quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Cientistas Criam Capa da Invisibilidade

São Paulo - Não são apenas os fãs da série Harry Potter que desejam ter uma “capa da invisibilidade” como a do bruxo. Cientistas da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, há anos estudam um meio para tornar essa ideia realidade. Demorou, mas finalmente eles conseguiram fazer com que o protótipo criado em 2006 (veja no vídeo abaixo) funcionasse.
Feito com fibras de vidro e de cobre, o material dá a sensação de que o objeto testado desapareça – tanto para as micro-ondas, quanto a olho nu. Para isso, foi usada uma camada com formato de losango, capaz de refletir a luz que incidia sobre o cilindro testado.
Por enquanto, a "capa" funciona apenas com peças bem pequenas - que se tornaram invisíveis nas ondas largas, como é o caso do infravermelho. Além disso, o projeto atual dá certo somente quando visto em um único sentido (de lado, por exemplo, ele acabou sendo visível).
O próximo passo dos pesquisadores é criar uma ilusão tridimensional total, a verdadeira capa da invisibilidade. A descoberta melhorará o desempenho de aparelhos que usam as micro-ondas, assim como poderá ser usado em sistemas de telecomunicações, ajudando na transmissão da luz nas fibras-óticas.
Fonte: Exame.com

sábado, 3 de novembro de 2012

Concreto que se "Autoconserta"

Um concreto experimental que se conserta sozinho ao rachar está em fase de testes, segundo a BBC. Este é o material de construção mais usado no mundo, mas a ação da água e de produtos químicos tende, ao longo do tempo, a corroê-lo.

O material está em fase de testes na Universidade Técnica de Delft (Holanda) e usa bactérias para "sanar" as rachaduras. Os esporos da bactéria - adicionados à fórmula do concreto - ficam parados até serem atingidos pela água da chuva. Ao entrar em contato com a água, ele produz calcário que consertam as rachaduras.

"Vimos em laboratório o conserto de rachaduras de 0,5 mm de largura", explica o microbiologista Henk Jonkers, autor do projeto.

Se a ideia der certo, Jonkers espera comercializar o produto daqui a dois ou três anos, após testes externos e em diferentes tipos de concreto.O principal desafio é garantir que o agente "curador" seja forte o suficiente para sobreviver ao processo de mistura do concreto. Para isso, é preciso aplicar uma cobertura às partículas - algo que encarece o processo.

Mesmo que o agente aumente em 50% o custo do concreto, isso ainda representará apenas 1% a 2% do total dos custos de construção. Já a manutenção de concreto deteriorado representaria um custo maior, segundo Jonkers.
 Fonte: Olhar Digital