segunda-feira, 30 de maio de 2011

Combustão ao Contrário Revoluciona Energia

Para pesquisadora, Sol será nossa maior fonte de energia no futuro

SÃO PAULO - A tecnologia de baterias poderá passar por uma revolução no futuro, mas, enquanto isso não acontecer, os combustíveis líquidos permanecerão como a forma de energia mais concentrada e eficiente disponível para suprir as necessidades da humanidade.

Utilizar a energia do sol para transformar os resíduos da combustão em insumos para a fabricação de novos combustíveis líquidos é o objetivo das pesquisas de um grupo de cientistas dos Estados Unidos, com coordenação de Nancy Jackson, presidente da Sociedade Norte-Americana de Química (ACS, na sigla em inglês).

Formada na Universidade George Washington em 1979 – ano em que ingressou na ACS –, Jackson concluiu seu doutorado na Universidade do Texas, em Austin, em 1990. Atualmente, é gerente do Departamento de Redução de Ameaças do Centro de Segurança Global dos Laboratórios Nacionais Sandia.

A equipe de seu laboratório já está trabalhando na engenharia do reator capaz de utilizar a energia solar para transformar o dióxido de carbono – produto da queima de combustíveis como gasolina e etanol – em monóxido de carbono, que pode ser utilizado na produção de combustíveis. A reação, portanto, corresponde exatamente ao inverso da combustão.

Agência FAPESP – Por que investir em pesquisas voltadas para a produção de combustíveis líquidos?

Nancy Jackson – Os combustíveis líquidos são muito importantes por várias razões. Uma delas é que, levando em consideração o peso e o volume, há uma energia muito concentrada nesse tipo de combustível. Eles são muito melhores que baterias, que são muito pesadas. Os combustíveis líquidos são leves e densos em termos energéticos. Essa capacidade de armazenar energia explica em parte por que os combustíveis líquidos são uma boa alternativa.

Agência FAPESP – A densidade energética dos líquidos, então, é insuperável?

Nancy Jackson – Sim, pelo menos até o dia em que houver um salto tecnológico revolucionário no desenvolvimento de baterias. Outro fator que torna os combustíveis líquidos muito importantes é a facilidade de transporte. É muito fácil transportar líquidos, porque eles podem fluir e ser bombeados em canos por muitos quilômetros, sem precisar de veículo algum. Eles permitem utilizar a infraestrutura instalada e as tecnologias existentes.

Agência FAPESP – Infraestrutura de transporte?

Nancy Jackson – Sim, podemos aproveitar a infraestrutura já pronta para transportar os combustíveis e utilizá-los em todo tipo de necessidade energética. E, em relação à tecnologia, refiro-me aos motores. Temos motores muito eficientes para o uso de combustíveis líquidos. O problema é que não podemos depender do petróleo para sempre, porque ele vai acabar, ou se tornar muito caro ou impraticável para explorar. Por isso estamos trabalhando no projeto Sunshine to petrol.

Agência FAPESP – Qual é o objetivo do projeto?

Nancy Jackson – Estamos tentando utilizar o dióxido de carbono e submetê-lo ao calor do sol concentrado para atingir temperaturas realmente altas. Com isso queremos transformar dióxido de carbono em monóxido de carbono, retirando um átomo de oxigênio da molécula.

Agência FAPESP – Como isso é feito?

Nancy Jackson – Desenvolvemos um reator, com um disco de mais de quatro metros de diâmetro, que capta a luz solar e utiliza seu calor para provocar a reação. O dióxido de carbono é uma molécula muito estável, por assim dizer, muito “preguiçosa”. É difícil fazê-la mudar. É preciso gastar uma grande quantidade de energia para reagir com o que quer que seja. É por isso que estamos tentando usar o sol para alterá-la, para fazer então um combustível líquido. O processo inclui uma série de outras reações muito bem conhecidas e compreendidas. Mas o verdadeiro segredo, o que realmente estamos fazendo de novo, é transformar o dióxido de carbono em monóxido de carbono.

Agência FAPESP – Isso é a combustão reversa?

Nancy Jackson – Sim. Quando usamos combustíveis em nossos carros, o monóxido de carbono é queimado e transformado em dióxido. Estamos fazendo o oposto, como se fosse uma combustão reversa. É uma estratégia de reciclagem. A ideia é poder reciclar o dióxido de carbono várias e várias vezes, produzindo combustíveis a partir do resíduo dos combustíveis.

Agência FAPESP – Só os combustíveis líquidos poderão gerar o dióxido de carbono para ser utilizado no reator?

Nancy Jackson – De modo algum. Nos Estados Unidos, temos a maior parte da energia elétrica baseada em carvão. Queimando carvão, temos uma quantidade gigantesca de dióxido de carbono. Achamos que podemos utilizar o dióxido de carbono que sai das chaminés, transformando-o em combustíveis líquidos. Também temos muito dióxido de carbono quando fermentamos a cana-de-açúcar para fazer etanol. Para cada molécula de etanol, é produzida também uma molécula de dióxido de carbono.

Agência FAPESP – Seria então uma estratégia ideal para ser utilizada em combinação com várias alternativas energéticas?

Nancy Jackson – Isso mesmo. O método seria empregado em conjunto com o uso de etanol de cana-de-açúcar, carvão, gás natural, plantas e assim por diante. Quando se queima tudo isso, é gerado o dióxido de carbono. Há outros grupos de pesquisa que estão aprendendo como separar o dióxido de carbono a partir do ar. É o que as plantas fazem: usam o dióxido de carbono do ar para crescer. Então há diferentes maneiras para conseguir o dióxido de carbono. Essas tecnologias já existem.

Agência FAPESP – Qual será o aspecto desse novo combustível líquido?

Nancy Jackson – Vai ser como o diesel, ou o etanol. Não muito diferente do que temos agora, mas o processo de obtenção é que será muito diferente.

Agência FAPESP – Quanto tempo essa tecnologia levará ainda para ser implementada?

Nancy Jackson – Provavelmente precisaremos de mais uns quatro anos de desenvolvimento de engenharia. Em seguida, entrará o período necessário para o desenvolvimento e o processamento em escala. Estamos falando em algo como sete ou oito anos.

Agência FAPESP – O conceito já está desenvolvido e o que falta é a engenharia e o escalonamento?

Nancy Jackson – Sim. Há ainda muitos desafios, porque a temperatura de que precisamos para mudar o dióxido de carbono, que é tão estável, é tão alta que isso torna difícil a tarefa de definir materiais. Muitos deles não aguentam altas temperaturas e, se esquentamos e esfriamos sucessivamente, a maior parte dos materiais tende a não resistir. Há muitos desafios. O primeiro passo é o mais difícil. E é isso que estamos fazendo agora.


Fonte: Agência Fapesp/Info Online

sábado, 28 de maio de 2011

Gel Dá Falso Positivo em Teste de Álcool

SÃO PAULO- Usar desinfetantes de mão como álcool-gel pode fazer com que alguns tipos de exame acusem falsos positivos para a ingestão de álcool.

Esta foi a conclusão de um Estudo da Universidade da Flórida publicado no Journal of Analytical Toxicology.

Os resultados são relacionados ao uso muito freqüentes desses produtos – e não ocasional. Além disso, os pesquisadores encontraram problemas somente nos exames de urina que acusam a ingestão de álcool – ou seja, se você for parado no bafômetro depois de usar álcool-gel, não há motivo para se preocupar.

Os resultados são importantes para pessoas que precisam higienizar as mãos com freqüência, como médicos, enfermeiras e outros profissionais de saúde.

Testes do bafômetro e de sangue são os mais comuns para medir a ingestão de álcool, porém eles só detectam o que a pessoa bebeu recentemente. Outro tipo de teste, chamado EtG, pode medir o nível de substâncias deixadas depois que o álcool é metabolizado, detectando o uso durante um longo período. Foi justamente este o teste estudado.

Onze pessoas, sem histórico de uso de álcool, foram selecionadas para testar com que frequência o uso de álcool-gel afetava seus exames. Elas usaram o produto a cada 5 minutos, durante 10 horas, por três dias seguidos – uma quantidade similar ao que as enfermeiras usam, segundo os pesquisados. A urina dos voluntários foi testada no final e começo do dia, e o resultado foi um falso positivo para dez dos 11 participantes.

No entanto, os pesquisadores encontraram também uma possível maneira de diferenciar a ingestão de álcool ao uso de álcool-gel: uma substância específica (ethyl sulfate) estava em níveis bem mais baixos naqueles que usavam o desinfetante. Eles acreditam que ela possa ser usada em exames para poupar os constrangimentos de uma falsa acusação de ingestão de álcool.

Fonte: Info Online

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mesa de Trabalho Revela Pefil de seu Dono

Local organizado pelo profissional pode revelar aspectos interessantes sobre seu perfil e detalhes indesejáveis
SÃO PAULO - Para quem passa muito tempo no trabalho, a mesa pode se tornar uma segunda sala de estar: fotos, objetos decorativos, plantas, livros e até bonbonnières com guloseimas. Com uma rápida olhada ao canto do colega ao lado, fica fácil saber mais sobre ele. A mesa de trabalho pode revelar muito do dono - inclusive o que ele não deseja.

A consultora de imagem corporativa Renata Mello diz que é natural o desejo de criar uma atmosfera de conforto no ambiente profissional, sobretudo quando se passa muito tempo nele. Num local competitivo, no entanto, o excesso de personalização pode imprimir uma imagem distorcida.

Na medida certa, brinquedinhos e objetos com referências ao universo infantil podem passar a ideia de criatividade; em exagero, acusam infantilidade. "Trabalho não é lugar de expor intimidade", explica Renata. "A etiqueta da mesa de trabalho vale muito em profissões formais, e salas e baias que são compartilhadas", completa.

Bagunça organizada? - Uma mesa cheia de papeis e livros não é, necessariamente, desorganizada. "Tudo depende do perfil de trabalho", diz a home organizer Ingrid Lisboa. "Mas volume de trabalho também não é sinônimo de bagunça", pondera.

Ingrid recomenda ter em cima da mesa somente as ferramentas essenciais para a rotina diária. "O que não é de uso imediato, descarte ou arquive em pastas", aconselha.

Cíntia Covre, especialista em organização da Otimiza Design, acrescenta que não adianta retirar tudo de cima da mesa e entulhar em gavetas. "O importante é saber onde estão as coisas", diz. Para quem não consegue evitar excesso de material sobre a mesa, a especialista sugere o uso de acessórios funcionais. "Um porta-canetas, um porta-trecos e uma pasta de arquivos, por exemplo, são essenciais e decoram."

Cuidado com o que sua mesa diz de você

- Pilhas de papeis e livros espalhados: demonstra desleixo e falta de habilidade com organização. DICA: Evite empilhar coisas. Organize seus papeis em pastas;

- Bichinhos, elementos infantis e muitas plantas: personalidade sensível, que pode ser confundida com imaturidade; alguém que não está preparado para uma promoção, por exemplo. DICA: escolha apenas um objeto;

- Porta-retratos com fotos pessoais, inclusive de turmas em baladas. Demonstra exibicionismo, alguém que só pensa em diversão. DICA: Seja discreto. Prefira fotos da família e dos colegas;

- Mesa vazia: O pessoal da limpeza agradece, mas demonstra que você não tem vínculos profundos, não vai permanecer muito no emprego ou está sempre em férias;

Fonte: Agência Estado/Info Online

Carros Serão Amigos de Motoristas

TÓQUIO - A Toyota e a empresa de computação em nuvem Salesforce.com irão desenvolver um serviço de redes sociais que permitirá aos motoristas se tornarem "amigos" de seus carros e receberem lembretes sobre manutenção do carro e outros avisos.

O acordo marca a segunda parceria entre a maior montadora do mundo e uma empresa de software em meses. A Toyota e a Microsoft anunciaram planos no mês passado de levar serviços conectados à Internet aos carros da Toyota.

"Serviços de redes sociais estão transformando a interação entre pessoas e as formas de comunicação", afirmou o presidente da Toyota, Akio Toyoda, em uma coletiva de imprensa conjunta com o presidente-executivo da Salesforce.com, Marc Benioff, nesta segunda-feira.

"Os automóveis precisam evoluir alinhados com essa transformação", disse Toyoda.

Com a nova rede social, chamada "Toyota Friend", os proprietários dos veículos poderão "conversar" com seus Toyotas como se falassem com um amigo no Twitter ou no Facebook.

O carro teria seu próprio "perfil" e poderia enviar uma mensagem para o telefone do motorista, por exemplo, lembrando que ele deve carregar a bateria do veículo.

O serviço seria uma extensão da rede da Toyota baseada na plataforma Azure de computação em nuvem, que dá a clientes acesso à rede digital de serviços da Toyota como GPS e multimídia.

O serviço será oferecido primeiramente no Japão com os primeiros carros elétricos movidos a bateria e os híbridos dotados de plugue para carregamento, a serem lançados no ano que vem, afirmou a Toyota.

Fonte: Reuters/Info Online

Telefone Imaginário Funciona com Gestos

SÃO PAULO – Você está lendo na cama quando se lembra de ligar o alarme do telefone celular. Tudo o que precisa fazer é abrir a palma da mão e gesticular como se estivesse com o aparelho na sua frente – e pronto!

Esse processo pode demorar um pouco para ser realidade na sua casa, mas já é possível no Instituto Hasso Plattner, na Alemanha.

Batizado de Imaginary Phone, ele foi projetado por Sean Gustafson, Christian Holz e Patrick Baudisch e faz parte de um projeto maior, chamado Interfaces Imaginárias.

Com ele, é possível controlar aparelhos móveis sem tirá-los do bolso: basta fazer a mímica dos gestos e interagir com a palma da mão.

Os movimentos são rastreados com uma câmera que percebe a profundidade, similar à utilizada no Kinect, que envia os comandos ao aparelho. O usuário fica com a câmera presa em si, como nos óculos, por exemplo.

No vídeo abaixo, que demonstra os estudos realizados até agora, o aparelho usado foi um iPhone. Há, claro, limitações: você deve saber repetir os gestos que realiza no telefone normalmente, já que não há uma tela ou projeção na palma da sua mão, e também não consegue usar nenhum comando de voz ou ligar.

Os pesquisadores acreditam que, neste estágio, o sistema pode ser útil para as pequenas interações diárias realizadas em um smartphone, como programar um alarme. Mas a pesquisa tem como finalidade abrir caminho para sistemas mais sofisticados.

Fonte: Info Online

Rede Elétrica Inteligente Poupará US$ 2 tri

NOVA YORK - A modernização planejada para a rede nacional de energia dos Estados Unidos pode custar até 476 bilhões de dólares em 20 anos, mas oferecerá 2 trilhões de dólares em benefícios aos consumidores ao longo do período, de acordo com especialistas setoriais.

A rede elétrica dita "inteligente" economizará energia, reduzirá custos e propiciará maior confiabilidade ao distribuir eletricidade dos fornecedores aos consumidores com ajuda de comunicação de dados bidirecional que permitirá o controle de eletrodomésticos, o carregamento de veículos elétricos e o uso de fluxos de energia de fontes renováveis nos lares dos usuários.

"A implementação da rede inteligente é um processo contínuo. À medida que novas tecnologias sejam desenvolvidas e ganhem em custo/benefício, poderão ser usadas para encontrar a forma mais efetiva de equiparar oferta e procura", disse Matt Wakefield, gerente do programa de redes elétricas inteligentes do Electric Power Research Institute (EPRI), em entrevista coletiva.

Para tornar o sistema elétrico do futuro uma realidade, o EPRI, uma organização sem fins lucrativos para a pesquisa e desenvolvimento de tecnologia elétrica, afirmou que as empresas de energia precisam investir entre 17 bilhões e 24 bilhões de dólares ao ano ao longo das duas próximas décadas. Boa parte desse custo será repassado ao consumidor.

"Precisamos informar aos usuários de energia que o sistema elétrico será melhorado e resultará em custos menores, mesmo que não encontrem queda imediata em suas contas de luz", disse Clark Gellings, pesquisador do EPRI.

Por volta de 2050, o EPRI estimou que a conta de luz média provavelmente subirá 50 por cento, caso a rede inteligente seja adotada. Em caso contrário, a conta média pode subir em quase 400 por cento.

Algumas das maiores empresas mundiais de tecnologia estão concorrendo para fornecer infraestrutura às redes elétricas inteligentes, entre as quais IBM, General Electric, ABB, Siemens, Google, Toshiba, Cisco e Microsoft.

Na semana passada, a multinacional japonesa Toshiba fechou acordo para adquirir o grupo suíço de redes elétricas inteligentes Landis+Gyr por 2,3 bilhões de dólares.

Além das próprias gigantes da tecnologia, todos os tipos de empresas nas indústrias de energia, eletrodomésticos e automotiva poderão usar a rede inteligente para interagir com os consumidores.

A rede de distribuição dos Estados Unidos não foi projetada para atender às necessidades de um mercado elétrico reestruturado, demandas cada vez maiores de uma sociedade digital ou para o uso crescente de produção de energia renovável.

A rede elétrica norte-americana atualmente consiste basicamente por grandes usinas geradoras de energia térmica a carvão e a gás e nuclear conectadas a redes locais de distribuição de alta voltagem.

Os EUA conseguem cerca de 46 por cento de sua energia do carvão, 21 por cento de gás natural e 20 por cento de usinas nucleares. Usinas de geração renovável como eólicas e solares geram menos de 5 por cento do total, segundo dados do governo federal.

Fonte: Reuters/Info Online

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Escolas Começam a Investir em Lousas Digitais

A geometria ganha fãs quando é possível ver polígonos em duas ou três dimensões durante a aula. Fica mais fácil entender geografia quando basta um clique para perceber a distância entre o Brasil e o Japão. Longe do giz e do apagador, professores têm utilizado a tecnologia como aliada para garantir a atenção dos alunos dentro da sala de aula.

Escolas particulares e da rede pública de todo o país têm investido na compra de lousas digitais com tela touch screen que custam, em média, R$ 8 mil cada, de acordo com Ruy Mendes, gerente da Smart Technologies, fabricante das lousas digitais.

No Dante Alighieri há lousas digitais nas 115 salas. Os alunos da educação infantil até o primeiro ano do ensino médio têm acesso ao equipamento. O corpo docente recebeu treinamento para manusear as lousas que são utilizadas de acordo com o projeto pedagógico da série.

Na sala do 5º ano do ensino fundamental, sob o comando da professora Eloa Azzena Parada, a aula virou diversão. “Ficou bem mais fácil aprender. Adoro ver os mapas, dá para ver o mundo todo. Toda aula a gente pede um vídeo para ficar mais divertido”, afirma Miguel Bodgan Leão Biuno, de 9 anos.

A lousa interativa tornou-se uma grande parceira de Eloa que procura rechear as aulas com vídeos sobre atualidades e telejornais. “As crianças são muito visuais e a lousa permite interação. Elas são completamente estimuladas pela imagem. Quando mostro uma atividade na lousa, após explicar uma matéria, eles dizem ‘agora eu entendi'", conta a professora.

A lousa pode projetar imagens, textos, reproduzir arquivos em power point, vídeos, jogos interativos e, ainda, ligada a netbooks que são utilizados pelas crianças. Cabe ao professor criar os conteúdos.

“É possível trabalhar todas as disciplinas. Depende da criatividade do professor, mas a lousa tem de estar estruturada em uma sequência didática”, afirma Eloa.

Rede municipal
Em Campo Limpo Paulista, a lousa foi implantada em todas as escolas do ciclo fundamental 2 (do 5º ao 9º ano) do município. No total são seis. Elas estão em 43 salas de aulas e são utilizadas por cerca de 2.800 alunos.

Na escola municipal Vila Thomazina, no centro da cidade, depois da chegada dos equipamentos, até os índices de evasão caíram. “Há muita participação, os alunos não faltam. Quando queima uma lâmpada (de uma peça da lousa) eles vão correndo avisar na diretoria”, diz Denise Jampaulo, diretora da escola.

A professora de informática Suzi Bertini Aparecida diz que se não fosse a lousa, ela não conseguiria ensinar. "É muito útil e eu sinto que eles já estão habituados. Não teria como dar aulas de informática sem a lousa digital. É mais fácil trabalhar a parte lúdica e a possibilidade que ela oferece é grande, principalmente quando há a interação. Além do mais, acabou a alergia e o pó na mão por causa do giz", brinca Suzi.

Matheus Sales de Tomin, de 13 anos, alunos do 7º ano, aprova o equipamento. "Fazer as atividades na lousa é bem melhor, dá para aprender mais e fica divertido. Utilizamos ela em quase todas as matérias."

A intenção da Prefeitura de Campo Limpo Paulista é instalar as lousas em todas as salas do primeiro ciclo do ensino fundamental, do 1º ao 4º ano, ainda neste primeiro semestre do ano. Para isso, a Prefeitura vai precisar adquirir pelo menos mais 100 unidades do equipamento.

Fonte: Tecnologia e Games

domingo, 22 de maio de 2011

Energia Elétrica Gerada pelo Sangue

Um dos principais problemas de se implantar dispositivos eletrônicos no corpo como marca-passos, por exemplo, é a necessidade de instalar um aparelho novo com baterias novas de tempos em tempos. Mas uma pequena turbina desenvolvida por um grupo da Universidade de Berna, na Suíça, pode ser a solução para recarregar esse tipo de aparelho sem a necessidade de intervenções médicas.

A turbina minúscula utiliza a corrente sanguínea do paciente para girar e criar energia elétrica, da mesma maneira que uma minúscula usina hidrelétrica. De acordo com Alois Pfenniger, líder do projeto, a turbina se aproveita da pressão arterial para gerar cerca de 1 miliwatt. A quantidade pode não parecer grande, mas já é o suficiente para fazer cerca de 100 marca-passos funcionarem. Atualmente, o grupo está trabalhando para criar um design para a turbina que não atrapalhe de nenhuma maneira a circulação sanguínea, não favorecendo a formação de coágulos, por exemplo.
Fonte: Olhar Digital

Lâmpadas de Casa Poderão Ser Desligadas Por Rede Wi-Fi

Tentando tornar as casas mais ecológicas, uma companhia holandesa chamada NXP Greenchip criou uma tecnologia que conecta as lâmpadas a redes Wi-Fi.

Segundo o site Popgadget, o sistema permite que as pessoas desliguem suas luzes a partir de qualquer computador conectado na mesma rede.

Além da facilidade em desligar e ligar as luzes, a tecnologia ainda usa lâmpadas fluorescentes de LED, que são mais econômicas. Com isso, o consumo de energia será ainda menor.

De acordo com o site, as lâmpadas ainda não estão disponíveis para compra, mas a empresa não quer demorar para colocar a novidade no mercado.
Fonte: Olhar Digital

quinta-feira, 19 de maio de 2011

4 Alternativas às Sacolinhas de Supermercado

SÃO PAULO – Em menos de oito meses, as tradicionais sacolinhas plásticas de supermercados serão passado na cidade de São Paulo. O projeto de lei que proíbe a distribuição e venda dessas embalagens que levam até quatro décadas para se decompor já foi aprovado pela Câmara e em breve deve seguir para sanção do prefeito Gilberto Kassab.

Outras cidades brasileiras já adotaram essa prática. Na mineira Belo Horizonte, a proibição vigora desde março e na paulista Jundiaí uma ação conjunta das redes de supermercados em parceria com a prefeitura aboliu a sacolinha em agosto de 2010. A medida entretanto não representa uma sentença de morte para as embalagens plásticas.

Além das ecológicas ecobags, feitas de lona, algodão ou outro material resistente, é possível ainda optar por embalagens plásticas consideradas de menor impacto ambiental, que também podem ser usadas para embalar o lixo de casa. Confira a seguir quatro tipos de plásticos alternativos à sacolinha.

Oxibiodegrável – Ele é talvez o mais popular dos sacos alternativos, mas passa longe de ser o mais sustentável já que também é feito de derivado de petróleo. Ainda assim, as sacolinhas oxibiodegradáveis se decompõem mais rapidamente no solo do que o plástico convencional por trazerem em sua composição um aditivo que faz a degradação ocorrer em cerca de 18 meses. Para muitos, essa capacidade de “virar pó” mais rápido não diminui o impacto do plástico no meio ambiente, pois as substâncias nocivas continuariam presentes no solo.

Plástico verde – Também chamado de polietileno verde, esse plástico desenvolvido pela empresa brasileira de petroquímica Braskem é feito a partir da cana - de - açúcar, matéria-prima renovável. Essa inovação tecnológica, além de ajudar na absorção de CO2 da atmosfera no processo de produção, ainda reduz a dependência de fontes fósseis.

De milho – O plástico feito a partir de amido de milho tem a vantagem de ser biodegradável, ou seja, ele agride menos e se decompõe mais rápido na natureza do que os demais. Em apenas quatro ou seis meses, o chamado bioplástico é praticamente exterminado. E assim como o plástico verde, o de milho ajuda a diminuir a dependência de petróleo. Adotadas em Jundiaí, cada sacolinha de amido custa 19 centavos.

Reciclado - Você sabia que o conhecido saco de lixo preto é praticamente 100% reciclado? A vantagem é que ele dispensa recursos não renováveis na sua produção, que também consome menos energia do que se fossem feitos a partir de plástico virgem. No momento do descarte, entretanto, o problema é semelhante ao das sacolinhas de supermercado convencionais.
Fonte: Info Online

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Pesquisadores Criam Impressora 3D Portátil

Markus Hatzenbichler e Klaus Stadlmann com a sua micro-printer

SÃO PAULO – Um projeto de pesquisa na Áustria conseguiu transformar impressoras 3D em objetos do dia a dia.

Na Vienna University of Technology, o protótipo criado por uma equipe interdisciplinar tem o tamanho de uma caixa de leite, pesa 1,5 kg, e custa apenas 1.200 euros – valor que deve diminuir se produzido em escala.

As impressoras capazes de produzir objetos tridimensionais não são uma novidade, porém seu alto custo e tamanho impedem que sejam utilizadas na casa das pessoas para, por exemplo, criar peças sob medida.

O principio básico da impressora 3D é simples: ela forma objetos depositando finas camadas de resina sintética, que endurece quando iluminada por poderosos feixes de luz. A cada camada, somente os pontos certos recebem iluminação. A técnica permite produzir objetos complicados, com recortes internos impossíveis de se obter com moldes. Por isso, suas aplicações variam tanto – desde customização de aparelhos de audição até a fabricação de bijuterias, por exemplo.

O protótipo de Viena, elaborado por Klaus Stadlmann e Markus Hatzenbichler, é ideal para estas atividades por possuir boa resolução: cada camada aplicada tem 1/20 de milímetro de espessura, o que lhe dá uma grande precisão. A máquina, no entanto, não é voltada para produção em massa, mas sim para pequena escala, com peças customizadas.

O trabalho foi feito unindo esforços da equipe de engenharia mecânica e de química da universidade – estes últimos determinaram quais materiais sintéticos poderiam ser usados na impressão. O próximo passo é buscar novo materiais, como cerâmicas, polímeros e até substâncias biodegradáveis. A equipe também quer diminuir ainda mais o tamanho da impressora e torná-la mais barata.

Fonte: Info Online

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Samsung Apresenta Nova Tela AMOLED Dobrável

Além de anunciar seu novo Retina Display de 10.1 polegadas e resolução de 2560x1600 pixels para tablets, a Samsung revelou nesta sexta-feira (13/5) uma nova tela AMOLED dobrável, que poderia fazer o próximo iPad caber no seu bolso.

Displays dobráveis já existem desde 2008, quando a própria Samsung apresentou uma tela OLED capaz de se dobrar ao meio. Apesar disso, o modelo criava um vinco e deixava uma marca no meio da dobra.

Com a nova tela, feita através de uma formula elástica que combina borracha de silicone e dois painéis protetores de vidro, o produto não cria qualquer tipo de marca quando é dobrado. Os engenheiros da companhia afirmam ter dobrado o display mais de 100 mil vezes, com uma perda de apenas 6% no brilho da tela.

A Apple continua sendo uma das maiores consumidoras de peças da Samsung. No futuro, o novo display dobrável da sul coreana poderá ser visto em alguns dispositivos da Apple, o que resultaria em iPhones e iPads que poderiam ser enrolados e, ao mesmo tempo, protegeriam a tela contra impactos.
Fonte: Olhar Digital

Insetos Ajudam Polícia a Rastrear Maconha

BRASÍLIA – Uma pesquisa desenvolvida na Universidade de Brasília (UnB) aponta novos caminhos de investigação para descobrir a origem das drogas ilícitas consumidas no país.

A partir da identificação de insetos presentes em uma amostra de maconha apreendida no Distrito Federal (DF), o biólogo e agente da Polícia Civil do DF Marcos Patrício Macedo conseguiu descobrir que a droga tinha sido produzida em Mato Grosso e no Paraguai. Segundo ele, é a primeira vez que essa metodologia é utilizada no país.

O trabalho de Macedo levou cerca de dois anos para ser concluído. A primeira etapa foi a manipulação do material apreendido para encontrar fragmentos de insetos que pudessem servir de pista para localizar a origem da droga. Macedo descobriu pedaços de formigas, besouros e marias-fedidas. Depois, procurou entomologistas (que estudam insetos) especializados em cada uma dessas espécies para identificar o habitat.

Uma das principais dificuldades, segundo o pesquisador, foi conseguir a liberação da droga para o estudo. “A gente pegou a maconha, fruto de apreensões que já estavam sob a guarda do Poder Judiciário. Fui muito bem recebido no Tribunal de Justiça do DF [TJDF], mas tive problemas para conseguir amostras em outros estados. Por isso, limitamos a pesquisa ao DF. É um tópico muito delicado, porque envolve muita responsabilidade, há um receio de que a amostra possa desparecer”, explicou ele.

Para o pesquisador, a descoberta pode ser mais uma ferramenta de investigação, além dos métodos já existente para o combate ao tráfico de drogas no país. “Ainda é uma pesquisa inicial, mas poderíamos analisar qual é a fonte de abastecimento de determinados centros urbanos. É uma alternativa interessante, toda metodologia nova tem um valor, principalmente quando a polícia se depara com um caso muito complicado. Quanto mais possibilidades, melhor”, afirmou.

A metodologia usada na pesquisa só poderia ser replicada em drogas não sintéticas e pouco processadas. “A maconha é fumada quase sem processamento nenhum, por isso ela vem com uma quantidade grande de insetos porque, nesse meio, não é comum o uso de agrotóxicos”, explicou o acadêmico. A pesquisa foi desenvolvida como dissertação do mestrado de Macedo na UnB, que pretende continuar estudando o assunto no nível de doutorado.

O uso de insetos para levantar provas de crimes já é um procedimento de investigação adotado em muitos países do mundo e aceito pela Justiça por causa da confiabilidade científica. Há, inclusive, um ramo de estudo específico, a entomologia forense. Com a análise de larvas encontradas em cadáveres em estado de decomposição é possível, por exemplo, determinar quando o crime foi cometido.
Fonte: Agência Brasil/Info Online

sábado, 14 de maio de 2011

Estudo Mostra que Celulares Fazem Abelhas Abandonar Colméia e Morrer

Abelhas próximas a celular perdem senso de direção

Celulares podem estar confundindo e até matando abelhas ao redor do mundo, segundo uma pesquisa realizada por Daniel Favre do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça. O estudo foi realizado em 2009, mas só foi publicado agora, em maio de de 2011. Para o experimento, Favre gravou os sons de abelhas expostas a sinais electromagnéticos emitidos por celulares, e observou a produção de sons semelhantes ao que abelhas produzem quando abandonam a colmeia.

Favre expôs a abelha a ondas de celulares por 20 horas. O pesquisador fixou esse período porque, segundo ele, estudos anteriores já mostraram que a exposição prolongada a celulares fez com que abelhas não mais encontrassem o caminho de volta para a colmeia, e deixando-a praticamente vazia entre 5 e 10 dias.

Mas já no período de 20 horas no experimento, as abelhas fizeram sons como se estivessem no processo de abandono da colmeia – quando elas saem para dar lugar a outras abelhas em um ninho “congestionado”.

No entanto, elas permaneceram na colmeia, o que significa que elas estavam confusas ou que outros processos poderiam se iniciar com uma exposição mais prolongada. De acordo com Favre, foi o primeiro estudo envolvendo a gravação de sons de abelhas quando expostas à emissões electromagnéticas de celulares.

Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) publicado em 2010 revelou uma queda global na população de abelhas. Para a ONU, isso é motivo de preocupação porque entre os 100 produtos agrícolas responsáveis por 90% dos alimentos consumidos mundialmente, 71 são polinizados por abelhas.

Segundo o relatório, o uso de químicos, mudanças climáticas e poluição podem estar ligadas à essa diminuição. Com o novo estudo de Daniel Favre, o uso de celulares também pode entrar a lista de possíveis responsáveis.
Fonte: Tecnologia e Games

Cientistas Criam Super-Repelente

SÃO PAULO - Cientistas nos Estados Unidos anunciaram um novo tipo de repelente que se mostrou milhares de vezes mais eficaz do que os produtos tradicionais em testes realizados. Além disso, o super-repelente atua contra todos os tipos de insetos, incluindo moscas, mariposas e formigas.

O estudo feito pelo grupo do professor Laurence Zwiebel, na Universidade Vanderbilt, foi publicado no site e sáirá em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

“Descobrir um novo repelente não era nosso objetivo. Foi o resultado de uma anomalia que verificamos em nosso estudo”, disse David Rinker, um dos autores da pesquisa.

A pesquisa, que tem apoio dos Institutos de Saúde dos Estados Unidos (NIH), visa ao desenvolvimento de novas formas de controlar epidemias de malária por meio da atuação sobre os sensores olfativos dos mosquitos.

“Ainda é muito cedo para saber se o composto identificado poderá ser usado como base para um produto comercial. Mas ele é o primeiro de uma nova classe e, por conta disso, poderá ser usado no desenvolvimento de outros compostos que poderão ter características apropriadas para a comercialização”, disse Zwiebel.

A descoberta da nova classe de repelentes teve como base o conhecimento adquirido nos últimos anos a respeito das características dos sensores olfativos dos insetos.

Esses sensores se localizam nas antenas e atuam, no nível molecular, de forma semelhante aos sensores dos mamíferos. Entretanto, os sistemas olfativos dos insetos são fundamentalmente diferentes dos encontrados nos mamíferos.

Nos insetos, os receptores de cheiro não atuam autonomamente, mas por meio de um complexo com um único correceptor, chamado orco, que detecta as moléculas odoríferas. Os receptores de cheiro estão espalhados pela antena e cada um responde a um odor específico. Para funcionar, entretanto, cada um precisa estar conectado com um orco.

Zwiebel e equipe inseriram receptores de cheiro de mosquitos em células embrionárias do rim de humanos. Essas células foram testadas com uma biblioteca de mais de 118 mil pequenas moléculas utilizadas no desenvolvimento de drogas.

Os cientistas encontraram um número de compostos que ativou resposta nos receptores comuns e um outro que consistentemente disparou o complexo receptor-orco. A molécula, a primeira a estimular diretamente o correceptor, foi denominada VUAA1.

“Se compostos como a VUAA1 puderem ativar cada receptor de cheiro de um mosquito, então eles poderão dominar o olfato do inseto, criando um forte efeito repelente”, disse Rinker.

Em testes preliminares com mosquitos, o grupo observou que a VUAA1 foi milhares de vezes mais eficiente para repelir esses insetos do que compostos que usam o DEET (N,N-dietil-3-metilbenzamida), comumente empregado em repelentes.

O composto também se mostrou eficaz contra moscas, mariposas e formigas. “A VUAA1 abre a porta para o desenvolvimento de novos agentes que poderão não apenas atuar contra vetores de doenças que atingem os humanos como também contra pragas agrícolas”, disse Jones. A Universidade Vanderbilt entrou com pedido de patente para a nova classe de compostos químicos de uso potencial contra insetos.

Fonte: Agência Fapesp/Info Online

Pesquisadores Exibem Protótipo de Trem Planador Sem Trilhos Magnéticos

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, criou um protótipo de transporte capaz de planar alguns centímetros sobre o chão, sem a necessidade de trilhos magnéticos.

OAero Train, como foi batizado, utiliza uma técnica conhecida como "efeito solo" para "voar" rapidamente sobre o chão. O sistema é aerodinâmico: asas laterais criam uma camada de ar que "sustenta" o trem acima do chão e permite que o veículo trafegue a uma velocidade de até 200 Km/h.
O Aero Train requer condutor e utiliza painéis solares ou turbinas eólicas para se locomover.
Fonte: Olhar Digital

Avião Solar Faz Primeiro Vôo Internacional

SÃO PAULO - O primeiro avião do mundo movido somente à energia solar decolou hoje para seu primeiro vôo internacional.

O Solar Impulse partiu às 8h40 da manhã de hoje da Suíça (hora local) em direção à Bélgica, num vôo que deve durar 12 horas.

A aeronave de apenas um lugar possui 12 mil células solares espalhadas em seus 63,4 metros de asa. O comprimento do avião é de 21,85 m, sua altura é de 6,4 m e o peso fica em torno de 1.600 Kg.

O avião protótipo HB-SIA pode voar a uma velocidade média de 70 km/h, decolando a 35 km/h e possui 10 cavalos de potência.

Atualmente, o Solar Impulse já detém o recorde de mais de 26 horas de vôo ininterruptas, o que significa que a aeronave funcionou à noite com a energia armazenada durante o dia.

A viagem até a Bélgica está sendo transmitida ao vivo no site do projeto. O próximo desafio é ir até Paris.
Fonte: Info Online

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Veneno de Abelha Detecta Explosivos

SÃO PAULO – Proteína encontrada no veneno das abelhas é capaz de detectar explosivos com precisão inédita de apenas uma molécula.

A descoberta, publicada na Proceedings of the National Academy of Sciences, foi feita por engenheiros químicos do Massachusetts Institute of Technology (MIT) liderados por Michael Strano e já despertou o interesse por suas aplicações comerciais e militares.

Os sensores poderiam resultar em detectores muito mais precisos do que os atualmente usados em aeroportos, por exemplo, que usam a espectrometria para analisar partículas carregadas conforme se movem no ar.

Já a descoberta do MIT atinge o limite máximo de detecção: encontra quantidades ínfimas como uma única molécula, desde que deixado em temperatura ambiente e sob pressão atmosférica. As proteínas do veneno de abelha se mostraram especialmente sensíveis a uma classe conhecida como compostos nitro-aromáticos, do qual a TNT faz parte.

Esta é a primeira vez que as proteínas do veneno da abelha são associadas a reação a explosivos. Os fragmentos usados, chamados “bombolitins”, foram usados juntamente com nanotubos de carbono (cilindros ocos com a espessura de um átomo de carbono puro).

Os nanotubos possuem uma fluorescência natural. Eles são recobertos com as proteínas do veneno de abelha que, naturalmente, atraem as moléculas de explosivos. Quando ambas se ligam, ocorre uma mudança no comprimento de onda da fluorescência do nanotubo que é detectada por um microscópio. Como as moléculas afetam o comprimento de onda e não a intensidade da fluorescência, o mecanismo não é influenciado pela luz ambiente.

O aparelho também pode sentir os produtos resultantes da decomposição desses explosivos.

Como as muitas combinações de proteínas com nanotubos reagem a diferentes compostos nitro-aromáticos, os pesquisadores podem identificar a “digital” de cada explosivo calibrando o equipamento.

O uso da proteína das abelhas já foi patenteado mas, para estar comercialmente disponível, o aparelho ainda precisa de um dispositivo relativamente barato capaz de capturar as moléculas do ar.

Fonte: Info Online

Carro do Futuro Será Supersônico

Daqui a 10 anos os carros serão supersônicos. Ao menos é o que prevê o designer sérvio Marko Lukovic.

Lukovic e seu projeto futurístico foram os vencedores da premiação de design de carros conceito 10th Michelin Challenge Design 2011. O modelo foi o escolhido entre mais de mil concorrentes.

O carro, chamado de Supersonic, possui três rodas, sendo que as duas rodas traseiras possuem cada uma um motor elétrico, mas não viaja além da velocidade do som.

No interior o espaço é suficiente para duas pessoas, sendo que o passageiro fica sentado atrás do motorista.

O conceito de Lukovic utilizaria aterias de lithium-ion, por serem compactas e ser possível remover do veículo, facilitando também a recarga. Os vidros seriam de cristal líquido fotossensível, com transparência ajustável e controle do brilho dos raios solares. O veículo também possuiria piloto automático.

Será que até 2021 veremos veículos assim pelas ruas?

Fonte: Info Online

Meditação Muda Ondas Cerebrais, Diz Estudo

NOVA YORK - Estudos revelaram que a meditação ajuda a evitar a recorrência de depressão, talvez com a produção de alterações em partes do cérebro associadas ao aprendizado e à ansiedade.

Um novo estudo sugere que a meditação pode modular as ondas cerebrais denominadas ritmos alfa, que ajudam a regular a transmissão de informações sensoriais do ambiente ao redor.

Pesquisadores de Harvard submeteram aleatoriamente 12 adultos saudáveis a um curso de oito semanas de treinamento para redução de estresse baseada em meditação ou a um grupo de controle cujos participantes não meditavam.

Em intervalos regulares, os pesquisadores usavam uma técnica de geração de imagens denominada magnetoencefalografia para mensurar as correntes elétricas em uma região do cérebro que processa sinais da mão esquerda.

Durante os testes, todos os participantes foram solicitados a direcionar sua atenção para sua mão ou pé esquerdos. Após oito semanas, os exames cerebrais revelaram que os ritmos alfa mudavam mais rapidamente e de forma mais pronunciada em participantes que meditavam.

“Se você estiver lendo algo em um ambiente barulhento e desejar ficar em uma bolha, deverá usar seus ritmos alfa como um botão de volume, para reduzir o volume dos neurônios que representam o som do mundo externo”, afirma Catherine E. Kerr, neurocientista da Faculdade de Medicina de Harvard e coautora do relatório, publicado em 21 de abril no jornal Brain Research Bulletin. “Fazemos isso até certo ponto, mas o fato é que os meditadores são bem mais habilidosos nessa questão”.
Fonte: The New York Times/Info Online

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Cientistas Desenvolvem o Papel Computador ou Celular de Papel

Leve, fino e com baixo consumo, o computador papel promete substituir os blocos de A4 em escritórios.

SÃO PAULO – Leve, fino e com baixo consumo, o computador papel promete substituir os blocos de A4 em escritórios.

Pelo menos, é o que acreditam os cientistas da Universidade Queens, no Canadá.

O primeiro papel de computador interativo do mundo funciona com a pressão dos dedos, com o movimento de dobras ou com a pressão de uma caneta. Esta pode, inclusive, ser usada para escrever sobre a tela - um display de tinta eletrônica com 9,5 cm de diagonal.

Nele, todos os tipos de documentos e anotações podem ser armazenados digitalmente. Além de leves e finos, os aparelhos não consomem energia quando estão em repouso.

A equipe do professor Roel Vertegaal criou um protótipo de smartphone com o papel computador chamado PaperPhone. Basicamente, trata-se de uma espécie de iPhone flexível que guarda livros, toca musica e faz ligações.

Para navegar pelo aparelho, é preciso dobrar e desdobrar a tela em várias sentidos. Uma virada na lateral direita, por exemplo, passa para outro menu.

Além de dobrar, o aparelho pode receber contato de uma caneta eletrônica. Ele utiliza a mesma tinta eletrônica utilizada em e-readers comuns, por isso ele só exibe as imagens em preto e branco.

Ele será oficialmente apresentado no dia 10 de maio durante a Association of Computing Machinery’s CHI 2011, conferência realizada em Vancouver.

Fonte: Info Online

Boeing faz Testes com o Primeiro Avião-Robô

Por não ser tripulado, o Phantom Ray tem dimensões pequenas, quando é comparado com os outros aviões militares
SÃO PAULO - A fabricante de aviões Boeing fez, no começo do mês, testes com uma aeronave de vigilância militar controlada totalmente por computadores.

Chamado de Phantom Ray, o avião (dono de um design elegante) não precisa nem de um piloto-remoto. Para o primeiro teste, ele decolou e pousou na Base Aérea de Edwards, um centro militar e de pesquisas aeronáuticas da Nasa em Mojave, nos Estados Unidos. Ele ficou no ar durante 17 minutos, alcançou uma altitude de quase oito mil pés e voou a uma velocidade de 322 KM/h.

A Boeing quer, com esses primeiros testes, verificar o desempenho aerodinâmico e, ainda, a altitude máxima que o avião alcança. Além disso, os engenheiros medem a estabilidade da aeronave – que lembra bastante o bombardeiro invisível B2, que é construído pela também americana Northrop Grumman.

Por não ser tripulado, o Phantom Ray tem dimensões pequenas, quando é comparado com os outros aviões militares: a envergadura é de 15,2 metros e o comprimento alcança os 10,9 metros. Segundo a Boeing, ele é preparado para voar numa velocidade de 965 KM/h e alcançar 12.000 metros de altitude. A Boeing, que banca o desenvolvimento do avião militar, disse que ele usará como combustível hidrogênio liquido.

O projeto do Phantom Ray foi revelado em meados de 2008. A Boieng mostrou o primeiro protótipo do avião em maio de 2010. De acordo com a empresa, ele foi criado para ajudar equipes de inteligência a mapear terrenos que serão atacados por forças militares. A aeronave, no entanto, também pode voar para atacar sistemas de defesa aérea e, ainda, fazer ataques eletromagnéticos para deixar os radares inimigos inativos.

Segundo os engenheiros do avião, o Phantom Ray faz parte de um projeto da Boeing para desenvolver aeronaves avançadas utilizando prototipagem rápida. Esta técnica permite que o avião seja totalmente desenvolvido em computadores, por meio de modelos tridimensionais. Além disso, permite que os aviões sejam construídos em menor tempo do que os atuais.
Fonte: Info Online

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Estariam os Cientistas a um Passo de Dominar a Antigravidade ?

Pesquisadores da Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN), na Suécia, anunciaram na última segunda-feira (02/05) que conseguiram prender 309 átomos de antihidrogênio por cerca de 15 minutos - um recorde, levando em consideração que, até então, os cientistas só haviam conseguido prender 38 antiátomos por 172 milissegundos.

O anúncio pode parecer conversa de maluco para nós, mas indica um grande avanço nos estudos científicos de antimatéria. Isso significa que, a partir dessas conclusões, seria possível trabalhar com a antigravidade e permitir até mesmo a construção daqueles veículos flutuantes, como o Hoverboard (acima), skate do personagem Marty McFly no filme de ficção científica De Volta Para o Futuro 2. Todo mundo já sonhou com um destes, não é mesmo?

Na física, a anti-matéria seria o mesmo que uma matéria, mas com a diferença de possuir átomos com polaridade inversa. Enquanto um átomo é composto por elétrons e prótons, o antiátomo seria composto por pósitrons e antiprótons, o que o faria flutuar. Muitos cientistas são céticos com relação à antimatéria e dizem que ela não é possível. Será que esta descoberta é o início de uma revolução?
Fonte: Olhar Digital

Programa Permite que Usuário Realize Tarefa Simples com a Força do Pensamento

Uma equipe de pesquisadores de Auckland, Nova Zelândia, está desenvolvendo uma nova tecnologia que permite que o usuário realize tarefas apenas com a força do pensamento. Batizado de Neuro-Operated Utility System (NOUS), o sistema é integrado com o computador e utiliza um headset com 14 sensores neurológicos Emotiv EPOC para que o usuário possa realizar funções como acender luzes, fechar cortinas ou fazer ligações telefônicas.

Após colocar o headset, o sistema se adapta ao padrão de ondas cerebrais do usuário e passa a traduzi-los em comandos para o computador. Desta forma, o usuário pode operar a máquina utilizando apenas seu padrão neural, navegando no computador e acionando dispositivos ligados a ele.

O sistema deve custar cerca de US$ 300 e é mais barato que outras tecnologias, como a de rastreamento de olhos. Além disso, o uso do sistema pode complementar facilidades já existentes, como os comandos de voz.
Fonte: Olhar Digital

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Nanotecnologia Leva OLED às TVs

Cientistas vão usar nanotecnologia para criar telas grandes com a tecnologia OLED

SÃO PAULO – Cientistas usam nanotecnologia para criar telas grandes com a mesma tecnologia OLED presente nos pequenos displays de smartphones.

O novo transistor criado pelos pesquisadores da Universidade da Flórida poderia revolucionar as indústrias de TVs e laptops eliminando a barreira que impede que a tecnologia seja usada nestes equipamentos.

A OLED usa menos energia, cria uma imagem mais brilhante e não tem os problemas de ângulo de visão dos pixels do LCD – que, ainda por cima, consomem mais energia. Isso porque, ao contrário das telas de cristal líquido, ela não produz a cor preta bloqueando a luz, mas sim fazendo cada diodo emitir menos luminosidade.

No entanto, apesar de consumirem menos energia, os displays de OLED precisam de um pulso intenso de energia para ativar cada pixel – e é justamente esse o problema ao se tentar construir telas grandes com essa tecnologia. Os transistores capazes de transmitir tamanha corrente são grandes e ocupam muito espaço. Além disso, conforme a tela aumenta de tamanho, os pixels se tornam cada vez menos uniformes.

Foi para tentar resolver esse problema que a equipe liderada pro Andrew Rinzler modificou o design dos transistores usando nanotubos de carbono. Esses tubos microscópicos permitem que as altas correntes necessárias para os pixels de OLED fluam pelos semicondutores, porém a uma baixa voltagem. Por ser porosa, a camada de nanotubos também permite que a luz passe através dela, de forma que o transistor e a camada emissora de luz podem ficar verticais – e não lado a lado - economizando espaço. Uma vez que o transistor está longe do OLED, há mais área disponível para a emissão de luz,o que melhora a qualidade dos pixels.

Em estudo publicado na Science, os pesquisadores explicam como o aparelho libera a mesma quantidade de luz, porém com menor consumo de energia. Além disso, por trabalhar em voltagem mais baixa, o sistema tende a durar mais tempo.

Fonte: Info Online