domingo, 31 de julho de 2011

Monitore sua Casa à Distância e no Celular

São Paulo - Monitorar uma residência não requer mais muito dinheiro, nem exige conhecimentos técnicos aprofundados. A popularização de algumas tecnologias e até mesmo a evolução das redes sociais se encarregaram de facilitar a vida de quem quer ficar de olho em sua casa ou escritório. Basicamente, há dois sistemas para monitoramento remoto. O primeiro, utiliza dispositivos conhecidos como câmeras IP. O outro, mais limitado, opera com ajuda das redes sociais.

Para colocar o primeiro sistema em operação, é preciso unir hardware e software. O hardware são basicamente as câmeras que farão a captura de imagens – com ou sem a ajuda de fios. Conectadas diretamente à internet (daí o nome câmera IP, de internet protocol, ou protocolo de internet), elas podem transmitir imagens ao usuário onde quer que ele esteja. Com 150 reais, é possível adquirir um modelo básico, caso da DCS – 910, com fio, fabricada pela empresa de eletrônicos D-Link.

As opções sem fio, mais caras e avançadas, permitem imagens de melhor qualidade e conseguem operar mesmo no escuro. Esses dispositivos podem custar até 3.000 reais, com taxa de instalação. Mas não é preciso gastar tanto. O modelo SC3171G, da TP-Link, pode ser encontrado por 340 reais no mercado. A SNB-1001, da Samsung, custa 514 reais, sendo que o item oferece um sistema de reconhecimento facial.

Resolvida a questão do hardware, resta ao usuário escolher o software a partir do qual receberá as imagens de sua residência na palma da mão, ou seja, em seu smartphone. Os dois melhores aplicativos para iPhone são compatíveis com a maioria das câmeras: o gratuito NetcamViewer Mobile e o IP Câmera Viewer, que pode ser adquirido na App Store por 2,99 dólares. Proprietários de smartphones com o sistema operacional Android, do Google, podem baixar grauitamente o programa MEye ou comprar o IP Cam Viewer por 4,99 dólares.

Redes sociais

O monitoramento à distância pode sair ainda mais barato. Com uma modesta webcam de 30 reais e duas contas em redes sociais, pode-se montar um sistema simples, mas efetivo, para espiar a porta de casa ou o quarto do bebê.

Tanto o Google+, rede social do Google, quanto o Facebook apresentaram recentemente seus sistemas de videoconferência: o Hangout e o Videochat, respectivamente. O objetivo desses programas é possibilitar a comunicação de vídeo entre os frequentadores dos sites – uma funcionalidade que pode ser facilmente alterada com um toque criativo. Para monitorar sua casa, tudo o que o usuário tem a fazer é manter duas contas no serviço: uma delas vai capturar as imagens do ambiente a ser monitorado, e as enviará via rede social; a outra, é claro, será usada para assistir às imagens.

Para isso, pode-se usar a câmera embutida no notebook. Quem tem desktop ou quer captar imagens de outros pontos da casa, pode adquirir uma câmera extra e ligá-la à máquina. É uma pechincha: por 50 reais, compra-se modelos como C120, da Logitech, e 10028, da Clone.

No Facebook, há uma dificuldade para colocar o sistema em operação. Para iniciar o Videochat, é preciso enviar uma solicitação para o segundo computador, o que pode dificultar as coisas. O funcionamento do Hangout, do Google+, é mais simples: permite iniciar a conversa on-line sem a necessidade de confirmação pela outra parte. Basta escolher a dedo quem pode acessar o conteúdo.

Qualquer que seja o modo de monitoramento (câmera IP ou redes sociais), é preciso ter em mente que uma interrupção no serviço de internet suspende imediatamente a transmissão das imagens.

Fonte: Veja.com/Info Online

quinta-feira, 28 de julho de 2011

NASA Acha Primeiro Asteróide na Órbita da Terra

São Paulo- A Nasa encontrou o primeiro asteroide orbitando o Sol na mesma rota em que a Terra, o que significa que seu caminho se cruza com o do nosso planeta em alguns ponto.

Chamado de 2010 TK7, ele é o primeiro Trojan terrestre descoberto. Com 300 metros de diâmetro, sua trajetória é bem definida e, pelo menos nos próximos 100 anos, não deve chegar a menos de 24 milhões de km de nós.

Os asteroides classificados como Trojans compartilham a trajetória de um planeta em alguns pontos a 60o de sua órbita (conhecidos como pontos de Lagrangian). Nessa áreas, as forças gravitacionais do planeta e do Sol se combinam para prender o asteroide em um ponto estável, sincronizado com a órbita do planeta.

No caso do 2010 TK7, é como se a Terra estivesse brincando de pega-pega, sempre “correndo” atrás dele – portanto, sem perigo iminente de colisão.

O primeiro Trojan foi descoberto ao redor de Júpiter em 1906 pelo astrônomo alemão Max Wolf. Ele foi chamado de Aquiles, o que lançou a tradição de batizar esses asteroides como personagens da Guerra de Troia (daí seu nome “Trojan”, que, em inglês, quer dizer Troiano). Desde então, mais de 1800 Trojans já foram vistos nas órbitas de planetas ao redor do Sol.

Há muito, cientistas acreditam que a Terra possui asteroides como esses, mas até agora ninguém havia conseguido localizá-los.

Foi analisando as imagens obtidas pelo telescópio WISE, da Nasa, que a equipe liderada por Martin Connors, da Universidade Athabasca, no Canadá, encontrou o 2010 TK7. Sua descoberta foi publicada hoje na Nature.

Entre janeiro de 2010 e fevereiro de 2011, o WISE fez imagens em infravermelho de todo o céu. Esses dados foram analisados pela equipe de Connors que, no processo, descobriu 132 novos Objetos Próximos à Terra (NEO). Somente um deles, no entanto, se encaixava na categoria de Trojan.

O programa de Objetos Próximos à Terra monitora mais de 155 mil corpos, como asteroides e cometas, que passam a menos de 45 milhões de km do caminho da Terra ao redor do Sol. Alguns desses corpos poderão ser escolhidos para futuras missões tripuladas - uma vez que um dos objetivos da Nasa até 2025 é pousar uma nave em uma asteroide. O Trojan 2010 TK7, no entanto, não é um bom candidato pois, em alguns pontos, fica muito distante da Terra.

Fonte: NASA/Info Online

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Antenas Impressas Capturam Energia

São Paulo - Pesquisadores da Escola de Engenharia Elétrica e de Computação da Georgia Tech, nos Estados Unidos, desenvolveram uma pequena antena impressa capaz de capturar a energia de ondas eletromagnéticas e convertê-la em energia elétrica que pode ser usada em pequenos dispositivos eletrônicos.

As ondas eletromagnéticas são emitidas por diversas fontes como emissoras de rádio e TV, redes de celulares e satélites, roteadores WiFi, entre muitas outras. Segundo Manos Tentzeris, professor da instituição e líder da pesquisa, “Há uma enorme quantidade que energia eletromagnética à nossa volta, mas ninguém era capaz de pegá-la”.

A tecnologia desenvolvida pelos pesquisadores de Tentzeris usa impressoras de tinta comum (combinada com uma emulsão que leva nanopartículas de prata e/ou outro material) para imprimir antenas de banda ultralarga em polímeros ou até em papel. Essas antenas são capazes de capturar energia de ondas que tem frequência de 100MHz até 15GHz ou até mais.

Os testes realizados pela equipe de Tentzeris com bandas de TV já renderam centenas de microwatts de energia e eles acreditam que, com sistemas multi-banda, seja possível chegar à casa dos miliwatts, o que já seria suficiente para prover energia para dispositivos como microprocessadores e sensores.

Entre as aplicações possíveis para a tecnologia, que deve chegar ao mercado a um preço baixo, os pesquisadores citam a provisão de energia para sensores de diversas utilidades: segurança de aeroportos, monitoração de temperatura e umidade de casas, detecção de problemas estruturais em edifícios, monitoração de estado de materiais perecíveis, entre outros.

Fonte: Info Online

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Criada Memória com Consistência de Gelatina

Dispositivo com propriedades de gelatina funciona bem em ambientes úmidos

São Paulo- Pesquisadores americanos desenvolvem um dispositivo de memória biocompatível, macio e capaz de funcionar em ambientes molhados.

Normalmente, os aparelhos eletrônicos são feitos de materiais rígidos, que não se dão bem mesmo na menor presença de água.

O material criado na Universidade Estadual da Carolina do Norte, no entanto, possui as propriedades físicas de uma gelatina. Ele foi desenvolvido pela equipe de Dr. Michael Dickey e, para funcionar em ambientes úmidos, como algumas partes do corpo humano.

O aparelho é construído usando uma mistura líquida de gálio e índio, dois metais colocados sobre um gel com base de água. O dispositivo é arranjado de tal forma que uma de suas partes conduz eletricidade, enquanto a outra não – e é justamente essa variação que representa 1 e 0 na linguagem binária. Enquanto a maioria dos equipamentos usa elétrons para criar 1 e 0, essa memória usa íons carregados .

Em cada lado da memória do circuito, o metal fica em contato com um pedaço do gel condutor. Quando o eletrodo é exposto a uma carga positiva, ele cria uma pele oxidada que o torna resistente a eletricidade – o que seria o 0. Quando exposto a uma carga negativa, a pele desaparece, ele se torna novamente condutor- o que representa o 1.

Embora o protótipo criado ainda não tenha muita memória, ele já funciona bem na presença de água.Essa é uma grande vantagem, pois permite que o dispositivo seja usado em sistemas biológicos, como células, enzimas e tecidos do corpo. O trabalho, publicado na Advanced Materials, é um primeiro passo para a criação de novos aparelhos usados, por exemplo, para o monitoramento médico.
Fonte: Info Online

sábado, 16 de julho de 2011

Brasileiro Cria Bengala Eletrônica de Baixo Custo Para Deficientes Visuais

Guimarães criou o protótipo da bengala para seu trabalho de conclusão de curso
O estudante universitário Carlos Solon Guimarães criou um protótipo de bengala eletrônica de baixo custo com dois sensores que avisa o deficiente visual quando há algum obstáculo a um metro de distância. Cada um dos sensores – o mesmo usado em celulares – é programado para vibrar quando há um objeto acima ou abaixo da cintura.

“Quando ambos balançam quer dizer que o obstáculo é grande”, explica Guimarães, que criou o protótipo para o seu trabalho de conclusão no curso de Ciência da Computação da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), no Rio Grande do Sul.

Nos Estados Unidos, já existe uma versão de bengala eletrônica vendida por US$ 1,4 mil. No Brasil, outro estudante criou um aparelho parecido, mas que conta apenas com um sensor e sai por R$ 500. “Só a parte eletrônica do meu protótipo, com componentes comprados no Brasil, custa R$ 225, sem contar a bengala”, diz Guimarães, que uso apenas softwares e hardwares de código aberto, ou seja, que qualquer pessoa pode usar e alterar sem pagar nada.

“A bengala foi feita com equipamentos de baixo custo. Isso não quer dizer que ele usou lixo eletrônico. Ele apenas aproveitou tecnologias abertas para fazer a bengala”, explica o professor Carlos Oberdan Rolim, corientador do aluno.

A ideia de Guimarães surgiu por meio de projetos da universidade que buscam alternativas para deficientes visuais. “Ele viu a possibilidade de desenvolver um projeto para que os deficientes não precisem mais ficar cutucando o solo para saber onde estão”, completa o professor.

Como a formatura de Guimarães está marcada para dezembro, ele ainda pretende melhorar o protótipo e estuda como a bengala será colocada no mercado. “Ainda não sei se será uma bengala fixa ao sensor ou adaptada. Espero conseguir investidores e vendê-la por, no máximo, R$ 300”, diz o estudante.

“O trabalho ainda não foi concluído, mas está bem adiantado. A ideia é ter uma bengala realmente formada. O protótipo é feito com canos PVC, por exemplo. Também pensamos em, no futuro, criar um kit para que o deficiente conecte os sensores a sua bengala”, explica o professor Rolim.

Fonte: Tecnologia e Games

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Navios Auto-Abastecidos Pela Energia das Ondas

Que tal acoplar aos barcos e navios um equipamento capaz de captar energia das ondas do mar? Esta é uma ideia da Fraunhofer Center for Manufacturing Innovation, capaz de revolucionar a navegação e promover viagens baratas e eficientes pelos oceanos. Não só isso: dependendo da quantidade de energia captada, seria possível até mesmo entregar parte dela para a rede terrestre.

A aplicação da ideia é simples: basta acoplar os receptores de energia no fundo dos barcos e mandá-los para o mar. As baterias seriam recarregadas ao longo do dia e descarregadas na costa. O processo de implementação é barato, já que não é necessário construir equipamentos submarinos e nem disponibilizar cabeamento extra.

De acordo com as pesquisas, um barco de 150 pés conseguiria captar 1 megawatt de energia por hora - o suficiente para abastecer cerca de mil casas. As baterias seriam capazes de armazenar até 20 megawatts.

O custo também é baixo: cerca de 15 centavos de dólar por kilowatt-hora. Isso é metade do custo da energia solar, e quase 1/3 mais barato que receptores de energia estacionados em alto-mar. Em São Paulo, o custo do kwh cobrado pela Eletropaulo é de 29 centavos - ou seja, a energia captada pelos barcos já seria mais barata que o valor pago por nós, além de trazer todos os beneficios ambientais de uma energia limpa.
Fonte: Olhar Digital

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Estudante Usa Energia Solar Para Limpar Água

Goiânia (GO) – O estudante de engenharia elétrica da Universidade Federal de Goiás (campus de Jatai) Leonardo Lira (20 anos) inventou um sistema para tratamento de água que não usa energia elétrica, não emite gás carbônico e retira material que pode poluir o meio ambiente.

De baixo custo, o sistema pode ser utilizado por comunidades carentes sem acesso a saneamento básico.

Com cinco tábuas de compensado revestidas de papel-alumínio, Leonardo fez uma caixa sem tampa de aproximadamente 1 metro quadrado com as paredes abertas e inclinadas, uma espécie de concentrador que recebe luz do sol.

No interior da caixa, o estudante depositou quatro garrafas PET transparentes com capacidade para 2 litros, cada, onde armazena a água para tratamento por três a seis horas. A água chega a atingir uma temperatura de 70 graus Celsius (30 graus a menos do que a temperatura de fervura), e, aquecida, elimina bactérias, vírus e substâncias que fazem mal à saúde humana.

Para testar o concentrador solar, Leonardo fez três séries de amostras de água de cinco residências que não recebem água encanada e tratada.

O líquido foi pré-analisado pela Saneamento de Goiás S/A (companhia de saneamento do estado), que descreveu as impurezas e quantificou em tabela a ocorrência de coliformes fecais e de organismos como o rotavírus. Nos testes, após três horas no concentrador, eles foram eliminados. A água pôde ser bebida depois de esfriar naturalmente em jarra própria.

“Nosso foco era gastar o mínimo de energia possível sem passar por fervura, e, assim, não precisar de gás e evitar a emissão de poluentes”, comemora o futuro engenheiro que apresenta o seu trabalho na Expotec, a feira de ciência, tecnologia e inovação que está aberta durante a 63ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre em Goiânia (GO).

Fonte: Agência Estado/Info Online

quarta-feira, 13 de julho de 2011

GM Cria Carro-Bolha com Piloto Automático e Sensores que Evitam Acidente

A montadora americana General Motors mostrou para o público, na semana passada, o EN-V - abreviação para Electric Networked Vehicle, mas que rapidamente ganhou o apelido de "carro-bolha". O veículo possui apenas duas rodas e tem sensores que fazem com que ele entre na função piloto automático sempre que requisitado. O volante também é inusitado: mais parece um joystick de videogame.

O carro pode atingir 40 km/h e possui um sistema composto por sensores, câmeras e GPS, que detecta quando outros veículos ou obstáculos aparecem ao seu redor. Tudo isso faz com que o motorista acabe se tornando uma presença dispensável dentro do automóvel. Crianças, por exemplo, "poderiam ser colocadas dentro do veículos sem a presença de um adulto, e levadas ao colégio", diz Tom Brown, do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da GM, à BBC. Outras atividades ainda poderiam ser feitas dentro do EN-V, como terminar um trabalho ou até dormir um pouco.

Outro ponto favorável do veículo é que ele foi feito para evitar colisões: "Ao contrario de carros convencionais, que são desenhados para proteger passageiros e pedestres em caso de colisões, o EN-V é mais parecido com uma aeronave, onde se procura evitar qualquer tipo de acidente", completa Brown. Sensores giroscópicos, inspirados no Segway, são usados no veículo motorizado de duas rodas.

O carro é a visão de mobilidade urbana para o futuro, segundo a GM. A montadora diz que se esses veículos fossem popularizados, eles poderiam custar até 20% do preço de um carro comum.

MIT Desenvolve Célula Solar de Baixo Custo

São Paulo - Pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology) desenvolveram uma tecnologia que permite imprimir células de energia solar em papel, tecido e plástico com um custo baixo.

De acordo com o site da instituição, a maioria das técnicas análogas usadas até então envolviam condições inóspitas, como líquidos e altas temperatura, o que tornava necessário o uso de materiais caros (que chegam a custar até duas vezes mais que as células em si).

Como a tecnologia recém-criada pelos pesquisadores do MIT usa vapor e não expõe o material a temperaturas acima de 120º Celsius, é possível usar papel comum, roupas e até plástico PET (o mesmo das garrafas de refrigerante) como base.

Outra característica interessante é que a folha de células pode ser dobrada sem ter seu desempenho afetado. Durantes os testes, os cientistas chegaram a dobrar a mesma folha mil vezes e a quantidade de energia gerada não mudou significativamente.

A eficiência energética da tecnologia ainda está em cerca de 1% (para comparação, a da maioria dos painéis fotovoltaicos disponíveis comercialmente é em torno de 12% e a de geradores a diesel, por volta de 40%), mas seus criadores acreditam que podem melhorar o número com ajustes nos materiais.
Fonte: Info Online

domingo, 10 de julho de 2011

Avião Elétrico Bate Recorde de Velocidade

O e-Genius, avião elétrico construído na Universidade de Stuttgart, na Alemanha, voa a 165 km/h com duas pessoas a bordo

São Paulo — Agora que os carros elétricos já não são mais novidades, um grupo de alemães resolveu construir algo mais interessante: um avião elétrico. O e-Genius, que fez seu primeiro voo em maio, bateu, há alguns dias, os recordes mundiais de velocidade e de distância percorrida.

O avião percorreu 341 km em pouco mais de duas horas com duas pessoas a bordo e atingiu 165 km/h. É um feito inédito para esse tipo de aeronave. Para realizá-lo, a aeronave decolou da sua base em Mindleheim, na Alemanha, subiu a 1.200 metros de altitude e deu várias voltas indo e vindo entre duas cidades. A bordo estavam o piloto Karl Kaeser e o engenheiro Steffen Geinitz.

O e-Genius começou a ser elaborado em 2007 na Universidade de Stuttgart. O projeto tem o patrocínio da Airbus e de outras empresas. Seu desenho básico é o de um motoplanador. O motor elétrico instalado na cauda tem potência de cerca de 80 HP, comparável à de um carro pequeno. Para alimentá-lo, há um banco de baterias com respeitável capacidade. A equipe diz que, mesmo depois de mais de 2 horas de voo, ainda havia carga nele.

O e-Genius vai participar, em setembro, na Califórnia, do Green Flight Challenge, competição de aviões amigáveis ao meio-ambiente patrocinada pela NASA. Nela, estão inscritas aeronaves movidas a hidrogênio, biodiesel, álcool e eletricidade.

Fonte: Info Online

sábado, 9 de julho de 2011

Dispositivo Para Roteador Permite Acessar a Internet Pela Rede Elétrica

A Unicoba, empresa que atua no mercado tecnologia, apresentou na feira Eletrolar Show 2011 o kit Powerline TP-Link que transforma o circuito elétrico em uma rede de dados através de adaptadores conectados em diferentes tomadas. Ligado a um roteador, fornece acesso a internet em qualquer lugar da residência.

Vendido aos pares, os dispositivos são simples de usar, bastando conectar o primeiro na tomada e ao roteador sem fio, por exemplo. Já a segunda unidade pode ficar em outra tomada de qualquer cômodo ou andar da residência.

O Powerline possui criptografia para garantia a segurança dos dados trafegados e ainda suporta velocidade de até 200 Mbps, suficiente para assistir vídeos em alta definição. Possui, também, o recurso de QoS (Qualidade do Serviço, na sigla em inglês) que garante a largura de banda necessária para aplicações como voz, vídeo e jogos on-line.

Vários dispositivos podem ser beneficiar do recurso, tais como câmeras IP, servidores de impressão e access points. Com lançamento oficial no Brasil previsto para outubro, o produto chegará pelo preço sugerido de R$ 250.

Fonte: Tecnologia e Games

Novo Spray Promete Erradicar Todos os Germes de Suas Roupas

De acordo com a BBC, um novo tratamento anti-microbial foi desenvolvido por cientistas da Universidade da Georgia. Trata-se de um spray capaz de matar qualquer germe presente em tecidos, que podem causar doenças ou odores desagradáveis.

Eles garantem que o líquido pode ser aplicado tanto em fibras naturais como sintéticas, sejam elas roupas, tapetes, sapatos e até plastico. Nos testes, o produto também foi capaz de impedir a reprodução das bactérias e nem perdeu suas características mesmo após várias lavagens.

"A proliferação de bactérias em tecidos e plásticos é uma preocupação crescente, especialmente em hospitais e hotéis, que são ambientes perfeitos para o desenvolvimento desses microorganismos", disse o Dr. Jason Locklin, um dos responsáveis pelo projeto, à BBC.

Outros produtos similares já existem no mercado, mas a expectativa é que esse spray tenha um preço acessível para a maior parte da população.
Fonte: Olhar Digital

Carro Voador Recebe Aprovação Para Estrada

O carro voador já passou por diversos testes, mas ainda falta a rodada final para que possa ser comercializado no ano que vem

São Paulo – O primeiro carro voador comercial do mundo recebeu aprovação do governo americano para rodar em ruas e estradas.

Chamado de Terrafugia Transition, ele é um veículo híbrido de dois lugares com asas retráteis que pode ser dirigido na terra ou pilotado no ar.

Com o tamanho de um carro convencional, ele atinge 185 km/h no ar e tem autonomia de 800 km com um tanque de 75 litros.

A National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), órgão que regula o trânsito no país, deu permissão para que os pneus e os vidros seguissem uma especificação especial – uma vez que as rodas terão que suportar pousos em pistas de avião e as janelas devem ser resistentes a possíveis impactos de pássaros ou detritos no ar.

A produção este ano comercial do Terrafugia deve começar este ano, e as vendas terão início em 2012. O valor estimado é de US$250 mil; a empresa está aceitando pré-encomendas e, até agora, já recebeu cerca de 100 pedidos.

Será preciso ter tanto carta de motorista quanto brevê de piloto para operá-lo.

Fonte: Info Online

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Um Avião que Voa Para Sempre, Sem Precisar de Reabastecimento

Basicamente, todas as criações do homem são inspiradas em formatos naturais. Basta olhar para um avião e perceber sua semelhança, em design, com um pássaro. Por isso mesmo, cientistas do Centro Australiano de Robótica observaram falcões e urubus e perceberam que eles são capazes de voar por horas e até mesmo por dias, aproveitando apenas a força dos ventos. Com base nessa premissa, eles começaram a pensar em um projeto de avião que também se aproveita dos ventos para não precisar pousar e abastecer, ficando indefinidamente no ar.

Salah Sukkarieh, um dos pesquisadores envolvidos no projeto, disse que o segredo para o sucesso do planador é criar um sistema capaz de identificar a localização dos ventos termais, que saem do chão em direção ao céu. Ele está desenvolvendo um sistema de pilotagem automática que mapeia e planeja a rota da aeronave para que ela se mantenha no ar. Primeiro, é necessário entrar em áreas de vento forte e rápido para que o veículo ganhe velocidade. Logo em seguida, o equipamento precisa encontrar áreas de ventos suaves para transformar a energia acumulada no primeiro estágio e transformá-la em movimentos para ganhar altitude. "Teoricamente, é possível ficar no ar indefinidamente, só viajando e procurando os ventos corretos", diz Sukkarieh, em entrevista para o site News Scientist. Em experimentos passados, essa técnica foi capaz de imprimir uma velocidade de até 600 km/h em planadores controlados por rádio.

Ao mapear os ventos, o sistema seria capaz de calcular a rota mais eficiente entre os 2 pontos. O pesquisador diz, ainda, que a quantidade de energia acumulada com esse movimento é capaz de manter um planador no ar pelo tempo que for, até que a sua estrutura quebre ou apresente algum problema. Em breve, Sukkarieh fará simulações para comprovar sua teoria.

Já imaginou as possibilidades que surgem a partir desse projeto? Seria possível, por exemplo, criar planadores que ajudam no resgate e procura de pessoas em regiões inóspitas, ou até mesmo mapear territórios inimigos para criar mapas mais precisos em uma eventual batalha. - tudo isso utilizando apenas a força da natureza.
Fonte: Olhar Digital

Cientistas Querem Implementar Carros Voadores na Europa

A Agência Espacial Alemã (DLR) e pesquisadores de cinco universidades estão trabalhando no myCopter, helicóptero para uso pessoal e que opera em pequenas distâncias. “Aerovias” expressas e voos em formação, ou seja, helicópteros voando de forma automatizada com uso de mini-radares, são algumas das ideias que os cientistas planejam adotar. O projeto é apoiado pela União Europeia.

“A infra-estrutura rodoviária fica totalmente saturada nos horários de pico e, muito em breve, não será possível e nem recomendável construir novas rodovias”, afirma Heinrich Bülthoff, do Instituto Max Planck de Biologia Cibernética, na Alemanha.

As aeronaves elétricas com contra-rotores poderão viajar a uma distância de até 20 km, usando apenas as baterias próprias. Está é a distância média que pessoas trafegam para ir de casa ao trabalho.

Mas a segurança também é primordial para os projetistas: “A segurança dos passageiros é obviamente uma das questões mais sensíveis. Teremos que projetar sistemas extremamente seguros para evitar colisões”, diz Felix Schill, Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suiça.

Schill diz que as aeronaves ainda não saíram do papel. O objetivo dessa fase inicial é “desenvolver tudo o que viabilizará a utilização em larga escala desse tipo de transporte”.

Desde 2010, a União Europeia está querendo substituir seus carros por veículos aéreos, com o objetivo de diminuir os congestionamentos e trânsito pesado de automóveis em grandes cidades.
Fonte: Olhar Digital

domingo, 3 de julho de 2011

As Células que Não Envelhecem

Fapesp - Diferentemente de uma célula sadia, a cancerígena não entra em senescência, ou seja, não envelhece. Uma nova pesquisa, com resultados publicados nesta sexta-feira (1º/7) na revista Science, identificou dois genes que estão envolvidos nessa maior durabilidade das células cancerígenas.

O estudo foi feito por cientistas nos Estados Unidos em parceria com duas cientistas brasileiras: a pesquisadora Sueli Mieko Oba-Shinjo e a professora Suely Kazue Nagahashi Marie, do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

O envelhecimento celular é determinado pelo mecanismo molecular caracterizado pelo encurtamento do telômero – parte da sequência de DNA que protege as extremidades dos cromossomos.

Nesse mecanismo, os telômeros ativam a enzima telomerase, que provoca seu encurtamento. Mas isso não ocorre em células cancerígenas, uma vez que elas não produzem essa enzima.

O estudo revela uma nova via em células cancerígenas – independente da telomerase – para a manutenção do comprimento do telômero.

O trabalho identificou, por meio de uma técnica de marcação histológica molecular chamada “hibridização in-situ com marcadores fluorescentes específicos de telômeros” (FISH, em inglês), dois genes encontrados com alta frequência em tumores, denominados ATRX e DAXX. Esses genes são responsáveis por manter o comprimento dos telômeros, evitando o envelhecimento das células cancerígenas.

“Alguns dos mecanismos das células cancerosas são o aumento da proliferação, da migração e a ausência da apoptose [morte celular programada ou renovação celular]”, disse Marie à Agência FAPESP.

Segundo ela, nos genes ATRX e DAXX foram detectadas mutações – por sequenciamento ou por imunomarcação – em alguns tipos de câncer. “Todos os genes com uma grande alteração na sequência tinham o telômero mais preservado, o que justifica um dos mecanismos do processo de câncer”, contou.

Essa mutação foi detectada pela primeira vez em carcinomas de pâncreas, como descreve o artigo na Science. Mas o grupo também identificou a mutação em outros 447 tipos de câncer, entre deles o glioblastoma multiforme – tumor maligno que ataca o sistema nervoso central e atinge tanto crianças como adultos – e o oligodendroglioma – que também ataca o sistema nervoso e tem origem na célula oligodendroglial.

Para os pesquisadores, o objetivo a ser atingido com esses marcadores é o de detectar a doença o quanto antes para que seja possível evitar o crescimento do tumor sólido.

“Essas são mutações genéticas que só existem nos tumores. Se conseguirmos rastreá-las durante a evolução do paciente será possível saber, precocemente, se o tumor voltou ou se está crescendo”, disse Marie. Esse conhecimento poderá ser aplicado em novas terapias contra o câncer.

O estudo foi liderado por cientistas do Departamento de Patologia do Johns Hopkins Medical Institutions, em Baltimore.

Projeto Temático

Marie atua há mais de dez anos na área de genômica e coordenou diversos projetos de pesquisa apoiados pela FAPESP, entre eles o Temático recém- concluído "Procura de marcadores moleculares relacionados ao diagnóstico e prognóstico de tumores do sistema nervoso central".

O artigo que acaba de sair na Science é a terceira publicação na revista resultante de trabalhos desenvolvidos pela rede de pesquisas criada a partir do Projeto Temático e que envolve, no Brasil, além do Departamento de Neurologia da FMUSP, o Hospital do Câncer, em Barretos, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a USP de Ribeirão Preto.

Os artigos Integrated Genomic Analysis of Human Glioblastoma Multiform, de 26 de setembro de 2008 (doi: 10.1126/science.1164382), e The Genetic Landscape of the Childhood Cancer Medulloblastoma, de 28 de janeiro de 2011 (doi: 10.1126/science.1198056), descrevem os resultados obtidos pelas pesquisas do grupo com a identificação de marcadores para o diagnóstico precoce de câncer, realizadas em colaboração com instituições nos Estados Unidos.

O novo artigo, Altered Telomeres in Tumors with ATRX and DAXX Mutations (doi: 10.1126/science.1207313), de Sueli Mieko Oba-Shinjo, Suely Kazue Nagahashi Marie e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencexpress.org.

Fonte: Agência Fapesp/Info Online

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Aspirador de Pó Ecológico é Feito de Papelão

A Vax é uma empresa do Reino Unido que fabrica equipamentos de limpeza, principalmente aspiradores de pó. Com um gesto bem inovador, a empresa lançou um aspirador de pó “verde” feito de papelão e outros materiais reciclados.

O design do aparelho foi criado pelo estudante de design Jake Tyler, da Loughborough University. Usando apenas materiais ecologicamente corretos, o Vax Ev parece um pouco frágil, apesar de sua preocupação com a sustentabilidade. Segundo a fabricante, qualquer peça avariada pode ser substituída com facilidade.

As peças que não são feitas de papelão também são fabricadas apenas com materiais reciclados. Outro ponto bem interessante é que ele não tem uma caixa de embalagem. Isso evita o desperdício de materiais.

Mesmo com a ideia de colocar o produto no mercado, por enquanto as unidades serão reduzidas, provavelmente apenas para testes. Ainda sem preço estimado, a proposta é muito interessante de qualquer maneira.

Fonte: Info Online

Novo Padrão de Tomadas Vale a Partir de Hoje

Pinos: aparelhos devem sair das lojas já com os plugues de dois ou três pinos redondos. Multa para quem desobedecer a regra pode chegar a até R$ 1,5 milhão

São Paulo - A partir de hoje, só é permitida a venda de eletroeletrônicos e tomadas com os plugues de dois ou três pinos redondos. Os modelos atendem ao novo Padrão Brasileiro de Plugues e Tomadas e foram desenvolvidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Os plugues de três pinos são utilizados em aparelhos que necessitam de aterramento. O terceiro pino faz o papel do fio terra e tem a função de evitar que o consumidor sofra um choque elétrico ao ligar aparelhos que estejam em curto-circuito. Neste caso, a corrente elétrica flui e é descarregada pelo sistema de aterramento, evitando o choque no usuário do aparelho.

A mudança também traz mais praticidade e gera uma economia para o consumidor. Isso porque antes da padronização o consumidor convivia com mais de 12 tipos de plugues e oito tipos de tomadas e precisa recorrer ao uso indiscriminado de adaptadores. Agora, não há mais essa necessidade.

Segundo o diretor da Qualidade do Inmetro, Alfredo Lobo, com a adoção de apenas dois modelos de plugues e tomadas, os fabricantes puderam otimizar a produção e gastar menos. “Parte desse benefício foi repassada ao consumidor, já que os preços estão, em média, 6% abaixo dos praticados em 2008”, afirma.

A adequação ao novo padrão começou em 2000. Quem desrespeitar a regra e comercializar plugues fora dos novos modelos está sujeito à multa de até R$ 1,5 milhão.

No caso dos consumidores, não há a obrigação de troca de tomadas. Os novos plugues dos aparelhos vendidos em conformidade com a nova regra são compatíveis também com os modelos antigos de tomadas. O Inmetro prevê que em apenas 20% dos casos haverá dificuldades de conexão em relação à tomada antiga. Nesse caso, a alternativa é usar adaptadores que já foram regulamentados e certificados pelo órgão.

O que mudou

- Acabam os plugues de pino chato; os aparelhos passam a ter plugues somente com pinos redondos. Dependendo das características do aparelho, ele poderá ter plugue de dois ou três pinos;

- O terceiro pino funciona como fio terra dos produtos que precisam de aterramento para evitar choques, desde que a instalação elétrica residencial disponha de aterramento;

- Os pinos terão diâmetros diferenciados de acordo com a corrente elétrica que o aparelho necessita para funcionar. Essa informação deverá constar na embalagem dos produtos. Terão um diâmetro para aparelho que operam com até 10 ampères e outro para os que operam entre 10 e 20 ampères. Isto impede que um aparelho de maior amperagem possa ser conectado em instalação de até 10, sobrecarregando-a;

- Em cerca de 20% dos casos o usuário poderá ter dificuldades de conexão entre os plugues e tomadas padronizados e os antigos. Nestes casos o ideal é a troca pela tomada padronizada. Entretanto, objetivando minimizar eventuais transtornos na fase de adaptação, o Inmetro admite o uso de adaptadores que, ao contrário dos anteriores não padronizados, foram regulamentados e certificados e atendem a requisitos mínimos de segurança.

Vantagens do uso do padrão

- Maior segurança para o usuário contra choques elétricos por contatos acidentais;

- O novo formato de plugues permite um contato mais eficiente com a tomada, evitando aquecimentos que podem levar a acidentes como incêndios e curto-circuito;

- O contato mais eficiente com a tomada ajuda a evitar o desperdício, promovendo economia no consumo de energia elétrica;

- O usuário terá adequada segurança se a residência for aterrada, em aparelhos que usam plugues de três pinos;

- Impossibilidade de conexão dos plugues usados em aparelhos que trabalham com mais de 10 ampères em tomadas de instalações dimensionadas para menos de 10 ampères, evitando-se sobrecargas.

Fonte: Inmetro/Info Online