quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Lataria é Bateria em Carro Elétrico

Com o novo material, a lataria do carro serviria como bateria

SÃO PAULO – Para driblar um dos maiores problemas dos carrões elétricos – o peso da bateria – um grupo europeu está investindo na criação de um novo material que transforma a lataria do carro em dispositivo de armazenamento de energia.

Segundo os cálculos divulgados, o carro cujo corpo todo serve de bateria recarregável pesaria até 15% menos.

O material, além de recarregável, seria capaz de armazenar energia da frenagem.

O projeto teve início este ano e foi organizado pelo Imperial College de Londres; ele recebeu 3,5 milhões de euros da União Européia e reúne nove empresas e institutos europeus para desenvolver um novo material que substitua o aço na lataria. Entre todas as participantes, a Volvo Cars é a única fabricante.

Carbono e plástico

Os principais desafios de desenvolvimento de carros híbridos e elétricos são tamanho, peso e custo das atuais baterias. Para usar as tecnologias existentes hoje em dia é necessário usas baterias muito grandes, o que só aumenta o peso do carro.

Por isso, foi desenvolvida uma mistura de fibras de carbono e resina plástica capaz de armazenar mais energia e de forma mais rápida do que qualquer bateria convencional. Ao mesmo tempo, o material é extremamente resistente e moldável, o que significa que pode assumir a forma dos painéis de um carro.

De acordo com os cálculos, o peso do carro poderia ser cortado em 15% se painéis de aço fossem substituídos pelo novo material.

A previsão de duração do projeto é de mais 3 anos; neste primeiro estágio inicial, o foco está no desenvolvimento do material e estudo de maneiras para produzi-lo em escala industrial.

Fonte: Info Online

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Vento Vai Gerar 3% da Energia do Mundo

SÃO PAULO - A capacidade instalada de energia eólica global deve atingir a marca de 200 gigawatts até o final deste ano, de acordo com projeções do Conselho Global de Energia Eólica (Global Wind Energy Council - GWEC).

Ao longo do último trimestre de 2010, 40GW deverão ser instalados, o que tornará o setor responsável por 3% da demanda energética mundial.

O bom momento do setor pode ser explicado pelos investimentos robustos recebidos nos últimos anos. Segundo o Renewable Global Status Report (Relatório da Situação Global das Energias Renováveis), em 2009, a energia eólica liderou os investimentos em fontes renováveis, recebendo 62% do total investido em todo o mundo. Foram cerca de 62,7 bilhões de dólares, quantia superior aos 55,5 bilhões de dólares investidos no ano anterior.

Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Steve Sawyer, secretário-geral do GWEC, disse que o setor eólico dobrará a sua fatia de mercado até 2014 para 400 GW. Este salto será motivado principalmente pela China, Estados Unidos e Europa, mas outros países também entram em cena.

"A energia eólica está cada vez mais competitiva, se expandindo rapidamente para além dos mercados tradicionais na América do Norte e Europa. Cerca de metade do crescimento tem acontecido nas economias emergentes e países em desenvolvimento", disse ele. "E há muitos sinais encorajadores nos países da América Latina, incluindo Brasil, México e Chile, assim como a África do Norte e Subsaariana", acrescentou.

Segundo o especialista, a Grécia é uma outra nação com mercado promissor. Para acelerar o crescimento do setor, o país aprovou na semana passada um investimento no valor de 1,5 bilhão de euros (R$ 1.27 bilhão de reais), para a instalação de um parque eólico de 700MW no norte do Mar Egeu. O projeto faz parte de um amplo programa de 2,1 bilhões de euros para projetos de energia renovável no país.

Outro fator que pode estimular a expansão do setor é a instalação de parques eólicos no mar. Segundo o GWEC, o custo de parques eólicos offshore poderá cair 25% até 2025.

Recentemente, o Reino Unido inaugurou o maior parque eólico offshore do mundo, na costa marítima da Inglaterra.

A perspectiva de longo prazo para o crescimento global de energia eólica será apresentado por GWEC em outubro durante o seu Wind Power China 2010 conferência em Pequim. A finalidade é mostrar como alcançar 1.000 GW de capacidade instalada em todo o mundo até 2020.

Fonte: Exame.com/Info Online

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Inglaterra Inaugura Maior Fazenda Eólica no Mar

Maior fazenda eólica no mar produzirá 300 MW
SÃO PAULO – Inglaterra inaugurou hoje a maior fazenda eólica fora da costa do mundo, com 35 km2, 100 turbinas e produção de 300 megawatts.

A Thanet Offshore Wind Farm fica na costa sudeste do país e gerará energia equivalente ao consumo anual de 200 mil casas.

O empreendimento de 780 milhões de libras foi feito pela Vattenfall, uma das maiores empresas de energia da Europa, e levou dois anos para ficar pronto.

Cada uma de suas 100 turbinas tem 115 metros de altura e pesa 379 toneladas. Suas pás de 44 metros de comprimento são feitas de fibras de vidro e carbono.

Os equipamentos foram projetados para durar pelo menos 25 anos e gerar energia com ventos entre 12 km/h e 88 km/h.

A produção de 300 megawatts (MW) da Thanet eleverá o total de energia eólica do Reino Unido a mais de 5.000 MW.

Fonte: Info Online

Mudança Climática Afeta Produção de Energia

BRASÍLIA - As mudanças climáticas poderão provocar, nas próximas décadas, impactos "alarmantes" em algumas bacias hidrográficas brasileiras, especialmente no Nordeste.

A redução dos estoques de água até 2100 seria mais moderada na Região Norte. Mas, nas demais, pode haver redução da capacidade de geração de energia hidrelétrica, de 29,3% a 31,5%.

Os dados são do divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Os impactos seriam menores no Sul e no Sudeste, mas não o suficiente para repor as perdas das regiões Norte e Nordeste.

Na agricultura, o aquecimento do clima só não afetaria a lavouras de cana-de-açúcar. As plantações de soja sofreriam redução de 34% a 30%, as de milho, de 15%, e as de café, de 17% a 18%, com agravamento mais sério na cultura de subsistência no Nordeste. A quarta edição do Boletim Regional, Urbano e Ambiental, divulgada hoje, avalia que o impacto sobre as culturas agrícolas poderia ser compensado ou amenizado nas próximas décadas com modificações genéticas dos produtos, o que exige investimento anual de R$ 1 bilhão em pesquisas.

O uso de combustíveis renováveis, no lugar dos derivados de petróleo evitaria emissões de 203 milhões a 923 milhões de toneladas de gás carbônico em 2035, de acordo com o estudo. A produção necessária para obter os combustíveis alternativos envolveria o uso de 17,8 milhões a 19 milhões de hectares e não seria necessário usar áreas das culturas de subsistência nas regiões.

A necessidade de produção dos alternativos não pressionaria o desmatamento da Amazônia. Mas, nas regiões Sudeste e Nordeste, no entanto, poderia haver danos florestais e de matas se não forem empregadas políticas adequadas para os biocombustíveis.

Fonte: Agência Brasil/Info Online

Bicicleta Sem Correntes

SÃO PAULO – Empresa húngara lança a Stringbike, uma bicicleta que possui, no lugar das tradicionais correntes, uma corda e um sistema de polias em cada lado da magrela.

A rotação dos pedais força os braços existentes a balançar para frente e para trás em seu eixo. Quando faz o movimento para frente, o braço puxa o fio que está enrolado em torno de um tambor na roda traseira, forçando-a a girar.

Os braços de cada lado se movem de forma alternada.

O novo sistema tem 19 marchas que podem ser alteradas a qualquer momento. Ao girar um botão, os eixos da polia se movem para cima e para baixo ao longo de um disco que tem 19 pontos para ajuste. Regulando a altura das polias e a distância entre o centro de rotação e o eixo, as marchas podem ser mudadas mesmo se a bicicleta estiver parada.

A velocidade de troca de marcha aumenta conforme a velocidade da bike.

Outra vantagem é que a corda pode ser colocada em diferentes posições de cada lado da bicicleta, o que significa que o sistema da Stringbike permite compensar, por exemplo, se uma das pernas for mais fraca do que a outra.

Segundo os designers, o sistema é mais eficiente, seguro e permite um passeiomais confortável.

A novidade combina bem com o dia 22 de setembro, o Dia Mundial sem Carro.

Fonte: Info Online

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Avião Solar Voará 5 Anos Sem Pousar

SÃO PAULO – A pedido do Ministério da Defesa dos Estados Unidos, a Boeing irá projetar e construir um avião solar capaz de ficar cinco anos voando sem pousar.

O contrato entre a empresa e a Agência de Pesquisa de Projetos Avançados de Defesa (DARPA), ligada ao governo, foi assinado no dia 14 de setembro.

Por US$89 milhões, a Boeing tem a missão de entregar, até 2014, a SolarEagle. A nave não-tripulada será projetada para poder manter-se em altitudes estratosféricas por pelo menos cinco anos.

Voando a mais de 18 mil metros de altitude, o avião irá usar tecnologia de captação de energia solar para conseguir realizar missões de inteligência, vigilância e reconhecimento. Tal energia será captada durante o dia e armazenada em células solares para ser usada também à noite.

Motores elétricos altamente eficientes e asas de 132 metros ajudarão a aumentar a performance de captação solar (maior área para colocação dos painéis) e o desempenho aerodinâmico. No total, a aeronave pesará 2,7 toneladas.

O primeiro passo do projeto é construir um protótipo em escala real capaz de permanecer na atmosfera por 30 dias seguidos.

Fonte: Info Online

Site do TSE Orienta Eleitores

Página permite conferir relação e dados dos candidatos, além de situação do título de eleitor
BRASÍLIA – A duas semanas das eleições, o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é uma boa fonte para o eleitor que precisa conhecer mais sobre os candidatos que disputam o seu voto.

Além disso, a página também disponibiliza serviços importantes, como a consulta ao local de votação e à situação do título de eleitor e a impressão de justificativas por não comparecimento.

Pelo sistema Divulgacand, o eleitor tem acesso aos dados de todos os candidatos às eleições deste ano. Foto, número, grau de instrução do candidato, ocupação, proposta de governo, declaração de bens, certidões criminais e prestação de contas parciais relativas à campanha podem ser acessados pelo sistema contido no site do TSE.

O sistema permite ainda o acesso à situação do registro do candidato na Justiça. Esse último dado é uma ferramenta importante no ano em que a Lei da Ficha Limpa entrou em vigor, pois muitos registros ainda estão pendentes de avaliação judicial.

O eleitor também pode checar todos os candidatos que concorrem a determinado cargo. Um serviço que é útil para o cidadão que não se lembra se está em dia com a Justiça Eleitoral é o acesso à situação do seu título.

A falta de pagamento de multas e a ausência no dia da eleição sem justificativa, por exemplo, causam débitos com a Justiça Eleitoral que impedem o eleitor de votar. Quem não se lembra do seu local de votação também pode tirar a dúvida no site do TSE. Na área Serviços ao Eleitor, o local de votação pode ser acessado com o preenchimento do nome completo, data de nascimento e o nome da mãe.

O eleitor que não estiver em sua cidade no dia das eleições também poderá imprimir a justificativa de não comparecimento pelo site do TSE. A justificativa pode ser entregue em qualquer local de votação no dia das eleições ou em qualquer cartório eleitoral até o dia 3 de dezembro. Vale lembrar que a justificativa também deve ser apresentada em relação ao segundo turno, se houver.

Fonte: Agência Brasil/Info Online

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ceitec Desenvolve "Chip do Boi"

O BNDES anunciou no ano passado que começaria a requerer dos agricultores que financia provas sobre os locais de pastagem de gado, possivelmente por meio de dispositivo de rastreamento

PORTO ALEGRE (Reuters) - O Brasil está se preparando para usar um microchip projetado localmente para rastrear gado.

O sistema tem por objetivo impedir que rebanhos avancem sobre áreas ambientalmente sensíveis, como por exemplo as do bioma amazônico.

Produzido pela Ceitec, uma empresa financiada pelo Estado, o "Chip do Boi" é parte dos esforços de inovação desenvolvidos localmente que podem ajudar o país a superar os diversos desafios que a economia enfrenta.

"O Brasil tem vantagens competitivas em áreas como agricultura e energia limpa, e faz sentido que o país as mantenha por meio de inovações tecnológicas", disse Cylon Silva, presidente-executivo da Ceitec e físico teórico com doutorado pela Universidade da Califórnia, em Berkeley.

"Mas não existe maneira de um país do tamanho e influência do Brasil funcionar sem uma indústria de eletrônica", acrescentou.

A empresa foi inaugurada em 2008 com investimento de 500 milhões de reais do governo, que Silva define como crucial porque os investidores privados teriam visto a companhia iniciante como um risco alto demais.

Os rastreadores de gado da Ceitec, colocados na orelha dos animais, podem ajudar os pecuaristas a provar que seus rebanhos não foram expostos a zonas com risco de doenças, e podem ter papel crucial na criação de um banco de dados sobre gado que informe se animais pastaram em terras desflorestadas recentemente.

O BNDES anunciou no ano passado que começaria a requerer dos agricultores que financia provas sobre os locais de pastagem de gado, possivelmente por meio desse tipo de dispositivo.

A Ceitec também planeja chips de rastreamento voltados para localização de carros roubados ou para distinção de produtos biomédicos.

Mas o início da produção dos chips rastreadores de gado está com um ano de atraso por causa de problemas com equipamentos importantes.

O primeiro presidente-executivo da empresa, Eduard Weichselbaumer, engenheiro elétrico alemão e pioneiro dos chips no Vale do Silício, deixou a Ceitec há alguns meses, em meio a reportagens de que ele havia se queixado de que pesada burocracia estava sufocando a companhia.

Segundo a Ceitec, ele deixou a empresa para ficar mais próximo do filho na Califórnia.

Em 2009, o Brasil encaminhou 480 pedidos internacionais de patente ante cerca de 8 mil pedidos da China e 800 da Índia, segundo a Organização Mundial de Propriedade Intelectual.

O número de artigos científicos que incluem um autor brasileiro praticamente dobrou entre 1998 e 2007, segundo um levantamento da Thomson Reuters sobre ciência no Brasil.

A Ceitec assinou um acordo com a estatal de biotecnologia Hemobras para desenvolver etiquetas eletrônicas de identificação para bolsas de produtos de plasma que podem ajudar a reduzir erros na distribuição.

Silva afirma que pode levar décadas para que o país seja competitivo nos mercados mundiais de chips, mas o sucesso de empresas com produtos de alta tecnologia como a Embraer mostra que o Brasil pode produzir mais do que apenas commodities.

"Eu creio que há uma oportunidade real para um país com os recursos que o Brasil tem de se transformar em um nome desse mercado", disse ele. "Se podemos fabricar aviões, por que não pensar que podemos produzir circuitos integrados?"

Fonte: Reuters/Info Online

Jabulani com Fonte de Designer Brasileiro

SÃO PAULO - O designer Yomar Augusto conta como criou a fonte Unity, padrão oficial na Copa do Mundo 2010

Dificilmente, uma fonte de caracteres recém criada ganharia exposição tão ampla quanto a conquistada pela Unity, a fonte oficial da Copa do Mundo de 2010. A fonte Unity foi vista por bilhões de pessoas no mundo inteiro, em especial porque aparece num dos símbolos oficiais da competição — a celebérrima bola Jabulani. Quem definiu a forma final dos caracteres dessa fonte foi o designer tipográfico brasiliense Yomar Augusto, para a marca Adidas. “Os esboços iniciais vieram de designers da Adidas”, diz Yomar. Na época, entre 2007 e 2009, ele trabalhava para a agência 180 Amsterdam, na Holanda. Durante férias no Rio de Janeiro, cidade onde foi criado, Yomar conversou pelo telefone com a INFO sobre a criação da fonte Unity.

Três vezes três

Além de figurar na bola Jabulani, a fonte Unity foi utilizada em todo o material da Adidas referente à Copa do Mundo na África do Sul. Com ela, foram escritos os nomes e os números nas camisas dos jogadores de seleções como Argentina, Alemanha e da campeã Espanha, todas usuárias da marca. Para o olhar do inexperto em design, os caracteres da Unity podem parecer estilosos, agradáveis, fáceis de ler. Mas dificilmente descobrirá ali o conceito fundamental da fonte. Segundo Yomar Augusto, a “raiz” dela é o triângulo equilátero de cantos arredondados que aparece três vezes na Jabulani. Detalhe: triângulo, três vezes. “Essa geometria também se repete claramente nos algarismos 6, 8 e 9.

Todos por um

No início, conta Yomar Augusto, a fonte seria destinada somente às camisas dos jogadores. Então, foram desenhados os numerais e as letras maiúsculas. Depois, decidiu-se fazer um conjunto completo de caracteres. Portanto, foi necessário criar as minúsculas e todos os outros sinais. Na conceituação original, o número três, simbolizado no triângulo da Jabulani, também se refere aos três principais grupos étnicos sul-africanos — negros, brancos e indianos — e ao ideal de construir a unidade (daí o nome Unity) do país pós-apartheid. Há ainda outro conceito em torno do número 11. “É a união entre os 11 jogadores de cada equipe e entre os 11 idiomas oficiais da África do Sul”, diz Yomar.

Para 30 milhões

Desenhista desde criança , Yomar Augusto formou-se em design gráfico no Brasil, depois estudou fotografia na School of Visual Arts em Nova York e já teve estúdio próprio no Rio de Janeiro. Depois, completou um mestrado em tipografi a na Academia Real de Arte, em Haia, na Holanda. Hoje, ele reside em Roterdã com a esposa, que também é designer, e mantém um estúdio próprio. Uma amostra dos trabalhos de Yomar Augusto pode ser vista em seu site, YomarAugusto.com. Sobre a fonte Unity, ele diz: “Eu estava acostumado a ver minhas fontes em anúncios e cartazes, agora na Copa uma delas foi vista por quase 30 bilhões de pessoas no mundo inteiro. É fantástico”.

Fonte: Info Online

Boeing Levará Turista ao Espaço em 2015

Boeing: protótipo do modelo CST-100 que levará turistas ao espaço

SÃO PAULO - A companhia aérea Boeing anunciou nesta quarta-feira (15/9) que vai oferecer serviços de viagem ao espaço para turistas.

A Space Adventure, parceira da companhia no projeto, fechou oito viagens à Estação Espacial Internacional (ISS), um projeto de 176 bilhões de reais, construído por um grupo formado por 16 países.

As viagens ao espaço para turistas são um desdobramento da decisão do governo Obama, que terminará com o plano espacial em 2011, que leva astronautas e suprimentos à ISS. A Casa Branca propôs a companhias privadas a tarefa de levar astronautas da Nasa para o espaço. A agência espacial americana passaria, então, apenas a comprar os assentos necessários para levar sua equipe à ISS - que funcionará até 2020 - em aeronaves desenvolvidas por outras empresas.

A Boeing e a Bigelow Aerospace, de Las Vegas, ganharam neste ano um contrato de 18 milhões de reais para testes e desenvolvimento preliminares de todo o equipamento que carregará sete passageiros.

No entanto, há apenas três vagas para turistas, já que os outros assentos estão reservados à astronautas profissionais. O voo da CST-100, desenvolvida pela Nasa, será o primeiro a dar chance a um turista a viajar ao espaço a partir de uma nave lançada dos Estados Unidos. A decolagem será a partir do Cabo Canaveral, na Flórida, até a ISS.

O preço exato para conhecer o espaço como turista ainda não foi estipulado pela Boeing mas, está longe de ser barato. O fundador do grupo canadense Cirque du Soleil, Guy Laliberte, por exemplo, pagou mais de 60 milhões de reais para estar na tripulação de um voo russo, no ano passado.

Até hoje, sete milionários desembolsaram 35 milhões de reais para viajar ao espaço. A cifra dá direito a uma média de dez dias no espaço, depois de um simbólico treinamento. Além da Boeing, a Virgin Atlantic, do empresário Richard Branson (colunista de EXAME) também tem um projeto semelhante em andamento com seis veículos comerciais que poderão levar até seis viajantes.

Fonte: Exame.com/Info Online

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Empresa Prepara "Teclado Sem Teclas"

JERUSALÉM - Empresa israelense lançou sistema para facilitar a computação móvel ao permitir que os usuários digitem usando teclas invisíveis, em lugar de um teclado que tipicamente ocupa boa parte da tela.

A SnapKeys define sua tecnologia como "teclado sem teclas" e fechou acordo com a Philips Electronics a fim de comercializar o produto, disseram dirigentes da empresa.

A SnapKeys e a Philips dividirão a receita ao meio. "Existe um problema fundamental na inserção de dados em aparelhos móveis," disse Benjamin Ghassabian, presidente-executivo da SnapKeys, à Reuters.

"Teclados foram criados para aparelhos fixos, não móveis. E telas não deveriam servir para inserção de dados, e sim para exibição." Ele afirmou que o desenvolvimento do teclado sem teclas demorou 10 anos.

O sucesso do Apple iPad - que Ghassabian acredita ser mais um produto de entretenimento que um computador - demonstra que as pessoas desejam aparelhos mais portáteis. Há cerca de 40 companhias se preparando para colocar computadores tablet à venda, disse.

"O mercado está avançando na direção de computadores móveis --o que explica os tabletes," disse Ghassabian.

A SnapKeys, financiada por quatro milhões de dólares em capital privado, e a Philips começaram a fazer contato com os principais fabricantes de computadores e aparelhos portáteis, quanto ao uso do teclado sem teclas.

"Estamos em fase de fechamento de acordos. Serão precisos alguns meses para que cheguemos ao mercado", disse Ghassabian, acrescentando que o sistema funciona em todos os aparelhos com sistemas operacionais Windows, Symbian e Android.

O teclado tem quatro teclas invisíveis -duas de cada lado da tela do aparelho-, e cada qual abarca seis ou sete letras. Há outras teclas para números, pontuação e símbolos.

A localização das teclas aparece na tela inicialmente, mas a empresa acredita que os usuários logo decorarão a posição e dispensarão a imagem. Os usuários digitam com os polegares, e o sistema prevê as palavras.

Fonte: Reuters/Info Online

Carro Elétrico Carregado Pelas Ruas

SÃO PAULO - A ideia não é nova, mas estudantes alemães criaram um novo carro elétrico com transmissão wireless de energia.

Os alunos da Universidade de Ciências Aplicadas Karlsruhe projetaram o E-Quickie para captar energia de condutores espalhados pelas ruas.

Os receptores na parte de baixo do carro captam a energia por indução e uma pequena bateria acumula o suficiente para quando o veículo sair da pista e entrar em uma garagem, por exemplo.

O E-Quickie pesa 60 kg, mas há grandes chances de ser reduzido a 40 kg. Com um motor de 2 KW, ele alcança até 50 km/h.

O princípio não é novo, porém os alunos queriam provar que ele poderia ser aplicado a veículos rápidos. A velocidade alcançada até agora não é a ideal, e os 14 alunos envolvidos no projeto pretendem continuar aperfeiçoando o conceito.

Fonte: Info Online

Nasa Testa Levitação Magnética

SÃO PAULO – No final da década de 90, a Nasa já investia na chamada MagLev - a levitação magnética. Hoje, a tecnologia volta a ser notícia enquanto a agência espacial tenta reduzir custos.

Conseguir sair da Terra com um foguete certamente não parece ser uma tarefa fácil. O que pouca gente talvez saiba, no entanto, é que um dos grandes desafios para engenheiros espaciais não é o projeto do foguete em si, mas sim o combustível...

Vencer a gravidade requer uma grande quantidade de propelente – o que implica em muitos custos e um peso elevado para ser lançado. Para se ter uma ideia, cada meio quilo colocado em órbita custa US$10 mil para ser lançado.

Para reduzir essa quantidade a apenas algumas centenas de dólares a Nasa investe em novas formas de lançamento. O Centro Espacial Marshall é um dos muitos locais de testes de novas tecnologias que poderiam dar aos foguetes um “empurrãozinho” extra em sua ascensão à órbita.

Uma das propostas seria uma nave com jatos para lançamento vertical em um trilho elétrico ou trenó movido a gás. A nave chegaria a Mach 10 usando então os jatos e as asas para chegar às camadas superiores da atmosfera; lá, um segundo estágio (similar ao dos foguetes) seria acionado para que ela entrasse em órbita.

Outra proposta é a levitação magnética (maglev), uma tecnologia que tem um conceito similar: ela poderia levitar e acelerar um veículo de lançamento ao longo de uma pista a velocidades muito altas antes de ele deixar o chão. Usando eletricidade e campos magnéticos, um sistema maglev de auxílio de lançamento colocaria a nave em um trilho horizontal até que ela alcançasse a velocidade desejada para, então, acionar os motores e se lançasse em órbita.

Um trilho desses, de cerca de 2,4 km, teria a capacidade de acelerar um veículo a mais de 900 km/h em 9,5 segundos.

Uma vez que o sistema usa eletricidade, que é uma fonte de energia fora da nave, o peso no lançamento poderia ser até 20% menor do que em um foguete comum, o que resultaria em redução significativa de custos. Cálculos da Nasa feitos no ano 2000 estimam que cada lançamento usando o sistema maglev custaria apenas US$75 de eletricidade.

Há mais de 10 anos a tecnologia já se mostrou viável. Experimentos foram validados em uma pista de seis metros e outras duas pistas maiores já foram construídas. No entanto, fica a pergunta: quantas outras décadas serão necessárias para os experimentos realmente decolarem?

Fonte: Nasa/Info Online

Carro Elétrico em 2014, promete Eike Batista

RIO DE JANEIRO– O país terá uma frota de veículos elétricos nacionais circulando pelas ruas em 2014.

O anúncio foi feito ontem pelo empresário Eike Batista. A planta será construída ao lado do Super Porto do Açu, em São João da Barra, no norte fluminense, a um custo inicial de US$ 1 bilhão. Eike afirmou que vai buscar financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ressaltou que a composição acionária da nova empresa será majoritariamente brasileira.

A produção inicial será de 100 mil veículos, totalmente movidos por baterias elétricas, com tecnologia japonesa e europeia. Eike estimou que, há espaço no mercado brasileiro para uma nova fábrica de veículos.

“A gente está enxergando que, nos próximos dez anos, o Brasil vai consumir 8 milhões de automóveis por ano. Então, tem espaço para gente nova, tem espaço para a indústria nacional, até pelo carinho que o brasileiro teria em comprar um carro bem feito. Vai ser uma empresa nacional, com know-how estrangeiro”, disse Eike, durante a Exposição Rio Oil & Gas, que reúne as principais empresas de petróleo e gás do mundo.

O presidente da EBX, considerado o oitavo homem mais rico do mundo, frisou que os carros elétricos representam uma tendência definitiva. Segundo ele, as baterias serão de tecnologia japonesa e o restante do veículo – para cinco passageiros e autonomia de 160 quilômetros – terá concepção e design europeu e brasileiro.

“O negócio do carro elétrico é irreversível. A pessoa que gasta R$ 200 por mês em combustível, num carro elétrico, botando ele na tomada à noite, vai gastar menos que R$ 20. O problema hoje ainda é que o custo inicial da compra do carro está caro, mas o preço das baterias está despencando. Tem uma revolução acontecendo nessa área”.

Entre as facilidades do complexo de Açu para abrigar o projeto, Eike citou a sinergia entre o complexo portuário que está sendo construído, pela empresa LLX, de sua propriedade, duas siderúrgicas, de capital estrangeiro, e uma usina termelétrica, além da existência de estradas de ferro e rodovias para escoamento da produção.

“Só pela logística do Açu, a gente ganha US$ 200 por automóvel, o que é muito dinheiro. Os incentivos naturais estão na eficiência da logística. Vão atracar no Porto do Açu os maiores navios contêineiros, a um custo imbatível. Em qualquer país do mundo, você tem que pensar que o mix de algo montado no país possa ser até 50% vindo de fora. Se você agrega os outros 50% de indústria nacional, mais mão-de-obra, você acaba tendo 70% do coeficiente do país. É isso que a gente quer. A indústria brasileira de autopeças, assim que a gente passa de 20 mil unidades [de veículos], ela se instala em volta”.

Eike não disse quantos empregos terá, mas informou que cada vaga gerada em uma montadora gera 15 empregos nas empresas da cadeia. O empresário espera entrar com projeto de financiamento no BNDES dentro de 12 meses e que o banco terá interesse em apoiar a iniciativa.

O empresário afirmou que este será o primeiro carro brasileiro, depois da experiência do empresário João Augusto Gurgel, nos anos 70 e 80, que chegou a produzir 43 mil veículos 100% nacionais. “Este é o meu conceito”. Perguntado onde Gurgel havia falhado, Eike respondeu: “O Gurgel quis conceber um carro do zero. Na época ele usava motor Volkswagen. Aí ele foi desenvolver um motor próprio, uma caixa de mudança própria e entrou em uma seara complicada”.

Eike ressaltou que o veículo elétrico também deverá receber incentivos por conta de questões ambientais, pois não polui e praticamente não produz ruído. Ainda sem nome determinado, ele sugeriu que a fábrica poderia se chamar FBX, de “Fábrica Brasileira de Automóveis”, mais a letra X, que aparece em todas suas empresas.

Fonte: Agência Brasil/Info Online

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Brasil é Exemplo de Uso de Recursos Naturais

SÃO PAULO– O Brasil é exemplo para o uso de recursos naturais a favor do crescimento econômico, segundo avaliação do economista do Banco Mundial (Bird), John Nash que divulgou ontem um estudo sobre o assunto.

“A maioria dos países da América Latina não avançou tanto quanto o Brasil”, disse Nash durante lançamento do relatório Recursos Naturais na América Latina: Indo Além das Altas e Baixas, do qual ele é um dos autores. “O país é um verdadeiro exemplo de diversificação na exploração e exportação de seus recursos naturais”.

Segundo Nash, na década de 60, o café era a principal commodity vendida pelo país para o exterior e correspondia a 53% do total de suas exportações. Já em 2006, o principal produto exportado pelo Brasil é o minério de ferro e este representa só 7% do total de produtos vendidos a outros países.“Isso é um sinal de diversificação”, afirmou. “O contrário aconteceu na Venezuela. Lá o principal produto exportado é o petróleo, que representava 92% das exportações em 2006”.

A diversificação da exportação de commodities é, segundo o relatório do Bird, uma das práticas que países detentores de recursos naturais devem seguir para melhor aproveitar seus bens. Além dela, o estudo prega a poupança e a consolidação das instituições públicas como pontos-chave para que as matérias-primas não tornem-se uma “maldição”, mas sim uma “benção” para esses países.

“Os recursos naturais não são uma maldição nem benção”, complementou Francisco Ferreira, economista-chefe do Bird para a América Latina. “É possível usar esses bens para o desenvolvimento, mas é preciso saber usá-los”.

Ferreira disse que a poupança serve para que o país exportador mantenha a estabilidade mesmo quando a venda de commodities passa por uma crise, como em 2008. Já as instituições fortes fazem com que o dinheiro obtido com os produtos seja investido em áreas como educação e apoio à indústria e colabore para o desenvolvimento sustentável.

“O Brasil já está pensando em um fundo estabilizador com recursos do pré-sal. Isso é bom, mas o país precisa debater como isso vai funcionar”, afirmou Ferreira. O economista disse ainda que a exploração do petróleo da chamada camada pré-sal será um dos maiores desafios do país para o gerenciamento de seus recursos naturais nos próximos anos. Segundo ele, o começo da extração trará várias possibilidades, mas também riscos para o país.

Ferreira disse que a valorização do câmbio, por exemplo, pode criar problemas para a indústria nacional. Por isso, ele defende que parte da renda do petróleo seja investida em poupança em moeda estrangeira.

Fonte: Agência Brasil/Info Online