quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Cientistas Criam Luz a Partir do Vácuo

São Paulo- Pela primeira vez, pesquisadores comprovam uma propriedade da mecânica quântica prevista há mais de 40 anos e criam luz a partir do vácuo.

No experimento, realizado na Universidade de Tecnologia Chalmers, na Suécia, os chamados fótons “virtuais” foram rebatidos em uma estrutura vibrando a uma velocidade altíssima – 25% da velocidade da luz.

O experimento, cujos resultados foram publicados na Nature, já havia sido previsto nos anos 70 e faz parte das teorias da mecânica quântica – a área da ciência que explica, pelo menos de forma teórica, o funcionamento de partículas no universo. De forma simples, é possível dizer que a mecânica comum não se plica às estruturas ínfimas como fótons, elétrons e prótons.

Uma das bases da mecânica quântica é o princípio de que o vácuo não é vazio. Ele está repleto de partículas que mudam constantemente do estado de “existência” e “não existência”. Elas parecem existir por um breve momento e então desaparecem; por isso, recebem o nome de “partículas virtuais”.

O feito da equipe liderada pelo professor Christopher Wilson foi justamente fazer os fótons do vácuo deixarem seu estado virtual e se tornarem fótons reais - ou seja, luz. A teoria dizia que isso poderia aconteceria se os fótons virtuais quicassem em um espelho que se movesse quase tão rápido como a velocidade da luz. Ninguém, no entanto, havia conseguido observar o chamado Efeito Casimir – até agora.

Uma vez que mover um espelho à velocidade próxima à da Luz seria impossível, os pesquisadores adaptaram o experimento. O espelho, na verdade, é um componente eletrônico quântico chamado SQUID (Superconducting quantum interference device), extremamente sensível a campos magnéticos. Ao mudar a direção desse campo bilhões de vezes por segundo, os cientistas conseguiram fazer o “espelho” vibrar a 25% da velocidade da luz.

Tamanha vibração transferiu energia cinética (energia do movimento) aos fótons virtuais, o que os fez se materializar em pares. Essa radiação tinha as mesmas propriedades previstas pelas teorias quânticas.

A energia liberada pelo equipamento só foi suficiente porque os fótons não possuem massa, o que significa que precisam de pouca energia para saírem do estado virtual. A princípio, este mesmo experimento poderia materializar outras partículas, como prótons, mas a quantidade necessária de energia seria enorme.

Os resultados da pesquisa sueca poderiam ser usados na criação de computadores quânticos, mas seu grande valor é ajudar os cientistas a compreender melhor as leis básicas dos fenômenos físicos.

Fonte: Info Online

domingo, 20 de novembro de 2011

Pesquisador da USP Usa Milho Para Criar Plástico

São Paulo - Um novo polímero, desenvolvido a partir de derivados do milho por um pesquisador brasileiro em parceria com cientistas dos Estados Unidos, pode substituir em resinas epóxi o bisfenol A, composto também utilizado em policarbonatos que gera produtos plásticos, como garrafas e mamadeiras, e que está sendo banido em diversos países, incluindo o Brasil.

A invenção rendeu ao professor Luiz Henrique Catalani, do Instituto de Química (IQ) da Universidade de São Paulo (USP), e aos outros três autores da descoberta o prêmio Thomas Alva Edison Award 2011. Concedido pelo Conselho de Pesquisa e Desenvolvimento de New Jersey, nos Estados Unidos, o prêmio foi entregue em 10 de novembro a 40 inventores e 13 empresas.

Em 2004, durante um pós-doutorado no Instituto de Tecnologia de Nova Jersey (NJIT, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, Catalani se integrou a um grupo de cientistas da instituição, liderada por Michael Jaffe. Na época, os pesquisadores se dedicavam a um projeto, apoiado pelo Iowa Corn Promotion Board (ICPB), com o objetivo de agregar valor a produtos do milho.

Uma das possibilidades levantadas foi desenvolver produtos baseados em um composto derivado da glicose do milho, chamado isosorbídeo. Com base nessa substância, os cientistas deram origem a um novo polímero para compor resinas tipo epóxi, que são utilizadas em larga escala em plásticos rígidos, como placas de computador, embalagens e revestimentos.

“Esse novo polímero é importante tanto pelo fato de ser proveniente de insumos da biomassa – e, portanto, uma alternativa aos derivados de petróleo – como também por substituir o bisfenol A em resinas epóxi”, disse à Agência FAPESP.

De acordo com o pesquisador, o composto que está sendo proibido em diversos países – por ser um mimetizador de estrógenos (hormônios), entre outros efeitos – é utilizado em diversos produtos como um agente plastificante. Já em resinas epóxi a substância é a base (monômero) do polímero.

“Estamos propondo uma nova estrutura molecular correspondente ao bisfenol A para substituí-lo em resinas epóxi, que é o isosorbídeo”, disse. O novo polímero resultou em uma patente, registrada por Catalani e pelos outros três pesquisadores autores da descoberta: Anthony East, Michael Jaffe e Yi Zang, do NJIT.

Já produzido em escala comercial a partir do milho, o isosorbídeo também poderia ser obtido a partir de outras matérias-primas, como a cana-de-açúcar. “Certamente, a cana-de-açúcar seria uma alternativa para obter esse produto, porque dela se obtém glicose em grande quantidade”, explicou.

O trabalho realizado em parceria com a equipe do NJIT se integra aos desenvolvidos por Catalani no IQ da USP, voltados para a produção de poliésteres biodegradáveis e bioabsorvíveis para aplicações como biomateriais para uso em engenharia biomédica.

O pesquisador pretende utilizar o novo polímero derivado do isosorbídeo para desenvolver um suporte ao crescimento de diversos tipos de células, que representa o primeiro passo para se tentar produzir tecidos artificiais, como tecido ósseo ou para reconstituição de tímpano.

Em um projeto realizado com apoio da FAPESP, Catalani e equipe no IQ-USP desenvolveram estruturas chamadas hidrogéis.

Formados por redes de polímeros, essas estruturas que absorvem água em grandes quantidades podem atuar como “curativos inteligentes”, realizando a liberação controlada de fármacos, como antibacterianos e antifúngicos.

“Já temos três patentes depositadas no Brasil na área de hidrogéis. Mas não temos um produto final porque ainda não fechamos com nenhuma empresa interessada em produzi-lo”, disse.
Fonte: Agência Fapesp/Info Online

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Pesquisadores Dizem Ter Criado Sólido Mais Leve do Mundo

A estrutura vazada do material é um dos segredos para a baixa densidade

São Paulo- Pesquisadores desenvolveram o sólido mais leve do mundo, um material com densidade de 0,9 miligramas por centímetro cúbico.

Apesar de leve, a liga de níquel e fósforo é forte e absorve energia muito bem, podendo retornar a seu formato original se comprimido a até 50% de seu volume.

Por causa dessas propriedades, a descoberta poderia ser usada em uma série de aplicações, desde eletrodos de baterias até escudos protetores.

O segredo está na estrutura do chamado micro-lattice: tubos ocos ligados por nódulos que criam estruturas tridimensionais na forma de asterisco. O espaço entre os tubos é oco, e 99,99% da estrutura é um volume aberto.

A hierarquia das dimensões com que a estrutura foi criada ajuda na absorção de impactos: os tubos possuem paredes de menos de 100 nanômetros de espessura (ou 1000 vezes mais finos que um fio de cabelo humano); o diâmetro é um pouco maior, em escala de microns; o comprimento é milimétrico e a estrutura, como um todo, tem centímetros.

A pesquisa, desenvolvida nos Estados Unidos pelo California Institute of Technology, pelos Laboratórios HRL e pela Universidade da Califórnia foi publicada hoje na Science.

Fonte: Info Online

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Franceses Criam Material Orgânico Maleável, Mas Resistente Como Vidro

Amostra do material criado pela equipe de cientistas franceses

Cientistas franceses desenvolveram um novo material orgânico que tem propriedades parecidas com a do vidro e que pode ser utilizado na indústria, informou nesta quinta-feira (17) o Centro Nacional de Pesquisas Científicas do país (CNRS).

O instituto explica que o material é bastante maleável e reciclável, e assim como o vidro, pode ser trabalhado a altas temperaturas. O CNRS publicará um estudo sobre o assunto na revista "Science" nesta sexta-feira.

O novo produto poderá ser aplicado nos setores automobilístico, aeronáutico, construção civil, eletrônico e lazer. O novo material mantém propriedades das resinas orgânicas e da borracha: é insolúvel e resistente. As resinas empregadas atualmente para substituir os metais, após tomarem uma forma, não podem ser modificadas.

"A estrutura desenvolvida é capaz de se reorganizar sem alterar o número de inter-relações entre seus átomos. Ele passa do estado líquido ao sólido e vice-versa, como o vidro", explicou um comunicado do CNRS.

Até agora, destaca a entidade, só o silício e alguns compostos inorgânicos tinham mostrado esse tipo de comportamento. 'O material é insolúvel quando aquecido, inclusive acima do ponto de transição de temperatura do vidro'.

À temperatura ambiente, a estrutura se parece com sólidos duros ou elásticos brandos. Os cientistas afirmam que o material tem uma vantagem sobre a borracha, pois as resinas termoestáveis e os plásticos convencionais não podem ser trabalhados por ação do calor. O CNRS afirmou que é um desafio encontrar uma estrutura semelhante ao vidro, resistente, reciclável e maleável, o que significa uma grande vantagem do ponto de vista econômico e ecológico.

Fonte: Tecnologia e Games

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Japoneses Criam Display 3D Que Dispensa o Uso de Telas Para Exibir Imagens

Engenheiros do Instituto Nacional de Ciência Industrial e Tecnologia Avançada (AIST) e da Universidade de Keio, no Japão, desenvolveram um novo sistema de projeção holográfica que transmite imagens 3D sem o uso de telas ou monitores.

O projeto, chamado "Aerial 3D", funciona ao projetar um laser para um espaço determinado. Essa luz vai estimular as moléculas de oxigênio e nitrogênio contidas no ar, permitindo a exibição de imagens flutuantes. Dessa forma, também é possível criar objetos em 3D que podem ser vistos como se eles fossem reais.

A tecnologia cria cerca de 50 mil pontos por segundo, e tem uma taxa de 10 a 15 FPS (frames/quadros por segundo). No entanto, os responsáveis pelo projeto trabalham para melhorar o sistema em até 24 a 30 FPS (que é a projeção vista em uma tela de TV, por exemplo).

"A maioria das formas de projeção de imagens tridimensionais tem uma tela 2D, o que cria uma falsa ilusão para nossos olhos. Mas o serviço que criamos mostra imagens que pairam no ar e que, por meio de seu sistema, permite a exibição e visualização natural de objetos em 3D", explica o engenheiro Hayato Watanabe.

Até o momento, as imagens só podem ser reproduzidas com uma única cor - no caso do vídeo de demonstração, a utilizada foi a verde. Porém, fotografias coloridas poderão ser criadas ao utilizar outros feixes de laser nas cores vermelho e azul.

É claro que essa tecnologia ainda deixa a desejar, já que as imagens não possuem um contorno muito concreto ou realista. Mas é uma porta de entrada interessante para um futuro onde telas e outros dispositivos de visualização não serão mais necessários.
Fonte: Olhar Digital

Designer Cria Monociclo Elétrico Para Usuários Fugirem do Trânsito

O designer Chris Hoffman desenvolveu um novo conceito de transporte individual. Chamado "Ryno", trata-se de um monociclo elétrico que oferece mobilidade em grandes cidades, para fugir de congestionamentos e transtornos no trânsito.

Com um design moderno, a moto de uma roda tem lanternas dianteiras e um guidão para o usuário se apoiar. O veículo pode alcançar até 25 km por hora e percorrer 30 milhas sem parar.

O condutor opera o veículo sentado em um banco que fica acima do pneu com cerca de 63 centímetros espessura. Dessa forma, o motorista pode viajar de maneira rápida, como se estivesse numa motocicleta convencional, e ao mesmo tempo se sentir confortável enquanto conduz o veículo.

Hoffman afirma que o produto já está em fase de pré-produção, e vai custar US$ 25 mil dólares (cerca de R$ 42 mil reais). Os primeiros modelos chegarão ao continente Asiático no começo de 2012, e Europa e Estados Unidos podem esperar o equipamento até o final do mesmo ano.
Fonte: Olhar Digital

sábado, 12 de novembro de 2011

Vidro Inteligente Poupa Energia

São Paulo - A tecnologia para criar vidros inteligentes, que se tornam opacos ou transparentes conforme a necessidade, já existe. Mas agora empresas norte-americanas estão entrando nessa produção e barateando seus custos. Na prática, isso significa uma redução enorme nos gastos com energia.

Os chamados vidros inteligentes possuem uma tecnologia que, com o uso de uma corrente elétrica de baixa voltagem (e que quase não consome energia), consegue escurecer ou clarear as janelas feitas de material cerâmico. Isso significa que, em um dia de pouca luminosidade, em vez de acender todas as luzes da sua casa, você pode permitir que o máximo de luz natural entre. Em um escritório clássico - onde as janelas nunca ficam abertas e a conta do ar condicionado sobe conforme o sol fica mais forte - basta que se escureça as janelas para que o ambiente fique em uma temperatura mais agradável.

Essa tecnologia é cara, mas, com a entrada de grandes indústrias de manufatura e até de pequenas start-ups, especialmente nos Estados Unidos, a tendência é que o preço caia a partir do ano que vem. E as janelas ultra-eficientes poderão ser usadas em prédios comerciais ou residenciais, onde as pessoas poderão alterar a opacidade delas usando apenas um interruptor.

Empresas norte-americanas também estudam a possibilidade da criação de janelas inteligentes que não precisam nem da energia gasta com a corrente elétrica. Essas janelas ainda mais avançadas seriam sensíveis à temperatura - se tornando cada vez mais opacas conforme a incidência solar aumente.

Fonte: Info Online

Folha Gigante Vai Produzir Gelo no Deserto

São Paulo – Uma folha gigante capaz de produzir gelo no lugar mais quente e árido do planeta, o deserto do Saara. Conceito? Sim, mas em vias de se tornar realidade graças a um projeto do artista plástico holandês Ap Verheggen e da Cofely, empresa especializada em refrigeradores.

A SunGlacier tem como objetivo, além da produção de gelo em pleno deserto, representar que muito já pode ser feito ao aplicar soluções tecnológicas no combate, ou ao menos na minimização, dos efeitos do aquecimento global. A estrutura de metal em forma de folha será de cerca de 200 metros quadrados e vai ser revestida com painéis solares. Os painéis vão gerar energia para alimentar os condensadores, responsáveis pela absorção da umidade do ar e a sua transformação em gelo.

A eficácia do projeto poderia ter sido colocada em xeque simplesmente pelo fato de que a umidade relativa do ar em regiões áridas, tal qual um deserto, é muito baixa e tornaria a absorção de vapor de água do ar uma tarefa mais difícil. Mas isso é o que o senso-comum dos cientistas amadores prevê.

Testes conduzidos pela equipe liderada pelo artista estão comprovando o contrário e trazem boas notícias. A equipe simulou as condições climáticas da cidade egípcia de Aswan, cuja umidade relativa do ar é, em média, 22%, e observou que, mesmo em um ambiente seco e quente é possível recolher vapor de água da atmosfera. O resultado positivo dos testes comprova o futuro promissor do método estudado pela equipe.

O SunGlacier é spin-off do “cool(E)motion”, a primeira ação do artista com o objetivo de conectar a questão do aquecimento global a arte. Em 2009, duas esculturas foram montadas em um na baía de Uummannaq Island, Groelândia a fim de monitorar o trajeto da massa de gelo ao redor da maior ilha do planeta. As peças de arte foram equipadas com GPS e tudo pode ser observado na internet por espectadores em todo o mundo.

Teoricamente, um iceberg “sobrevive” cerca de três anos à deriva na costa do território. Na prática, entretanto, o que se observou é que o aumento da temperatura da água dos oceanos é uma realidade: a massa de gelo monitorada derreteu por completo em apenas dois meses.

Fonte: Exame.com/Info Online

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Sucesso em um Mundo Mais Aberto

São Paulo - O termo “aberto” é rico em significados e conotações posit ivas. Entre outras coisas, está associado com franqueza, liberdade, f lexibilidade, expansividade, engajamento, compartilhamento e acessibilidade. Aberto, contudo, não é um adjetivo usado para descrever companhias. Para várias delas, em todo o mundo, termos como insular, burocrática, hierarquizada, secreta e fechada são muito mais válidos.

Há muito tempo descobriu-se que a corporação tradicional, integrada verticalmente, é um paradoxo. Titãs capitalistas como Henry Ford defendiam as virtudes do mercado livre, mas dirigiam suas empresas como economias planejadas e fechadas. Por décadas, essas fortalezas corporativas triunfaram sobre seus competidores. No mundo de hoje, não mais. Empresas com esse perfil estão começando a vacilar contra concorrentes mais ágeis e antenados.

Companhias inteligentes estão fazendo suas paredes cada vez mais porosas. Elas usam a internet para se abrir e adquirir conhecimento, recursos e capacidades que estão fora das suas fronteiras tradicionais. Essas empresas abrem espaço para um contexto de inovação e convidam clientes e parceiros para cocriar produtos e serviços. Na maioria dos mercados, elas inovam e têm melhor desempenho ao criar as chamadas redes de negócio.

Hoje, grandes companhias reconhecem que a inovação começa nas margens. A noção antiga de que uma empresa precisa atrair, desenvolver e reter os melhores talentos para sobreviver e se dar bem não é mais verdadeira.

Com os custos da colaboração caindo, as grandes corporações mundiais podem buscar ideias, inovações e mentes no vasto mercado global de talentos.

Mais é menos

O resultado disso é que companhias abertas podem inovar mais rapidamente, com menos custos e com maior eficiência ao alavancar expertise que elas não poderiam pagar ou que não teriam acesso muito facilmente.

Por exemplo: a colaboração externa permitiu que a Procter & Gamble aumentasse drasticamente as ideias de novos produtos (60% delas vindas de fora, no processo chamado inovação aberta), a receita e a taxa de sucesso de inovação — ao mesmo tempo que economizou mais de 1 bilhão de dólares em custos de P&D. Existe um número grande de novos modelos de colaboração e produção que questiona com sucesso as corporações tradicionais. Exemplos disso são os pioneiros que criaram o software de código aberto Linux e sites colaborativos como Wikipedia. Esse tipo de iniciativa mostra que milhares de voluntários dispersos podem criar projetos com rapidez, fluidez e inovação. De maneira parecida, empresas inteligentes como a Amazon estão abrindo seus produtos e sua infraestrutura de tecnologia para criar um palco no qual grandes comunidades de parceiros podem criar valor e, em vários casos, novos negócios.

Nesse novo contexto, o modelo tradicional de recrutamento, gerenciamento e retenção de funcionários está claramente obsoleto. O fator predominante hoje é o engajamento. As empresas devem encorajar aqueles que precisam de uma mudança de cenários e de novas oportunidades de desenvolvimento a trabalhar com seus parceiros de negócios. Ao mesmo tempo, precisam manter laços com grupos de ex-funcionários e outros tipos de redes que podem fornecer feedback contínuo e apoio para as iniciativas corporativas.

Fonte: Info Online

NASA Cria Material que Absorve 99,5% da Luz

São Paulo- Engenheiros da Nasa produziram um material super negro, capaz de absorver 99,5% da luz visível e do ultravioleta e 98% de infravermelho e infravermelho distante.

O feito é inédito, uma vez que outros materiais com esse nível de perfeição só conseguem absorver os espectros visível e ultravioleta. Segundo os pesquisadores do Centro de Voos Espaciais Goddard, que desenvolveram a tecnologia, o material poderia auxiliar em diversos experimentos no espaço.

A cobertura super negra foi criada com uma fina camada de nanotubos de carbono, ocos tubos feitos de carbono puro 10 mil vezes mais fino do que um fio de cabelo. Eles foram colocados na vertical em diversos substratos usados em experimentos espaciais, como titânio e aço inoxidável.

Hoje, cientistas usam tinta preta para impedir que a luz ricocheteie em superfícies, mas ela absorve apenas 90% da luz. Além disso, nas temperaturas geladas do espaço, a tinta preta não permanece preta , adquirindo uma espécie de brilho prateado.

Com os nanotubos, seria possível calibrar instrumentos que tenham que captar sinais fracos de infravermelho emanando de objetos distantes. Eles também poderiam ser usados em dispositivos que removem calor de instrumentos e o irradia para o espaço.
Fonte: Info Online

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Designer Cria Sistema que Transforma Ar em Água Potável

Edward Linnacre, um designer australiano, desenvolveu um sistema de irrigação que consegue transformar o ar em água potável. Chamado "AirDrop", a ideia do protótipo é baseado na criação de estruturas que possam resfriar o ar ambiente para, então, extrair a água. Além disso, o sistema tira o líquido do ar e o devolve para o lugar de onde saiu.

O projeto foi pensado para combater os períodos de forte seca sobre as plantações agrícolas. De acordo com as informações no site do "AirDrop", os efeitos das alterações climáticas na Austrália estão em um ritmo alarmante. As projeções científicas indicam que as temperaturas continuarão a subir e, embora existam diversas maneiras tecnológicas de utilizar a água a favor das plantações, a maioria desses dispositivos é cara, o que impossibilita sua utilização.

É aí que o "AirDrop" entra em ação. Apesar das altas temperaturas, até mesmo os desertos mais áridos possuem alguma umidade em seu ar. Ou seja, as estruturas contidas no aparelho recolhem esse ar e o resfriam, o que gera a produção da água.

O sistema funciona da seguinte maneira: a umidade contida no ar é colhida por uma turbina para que canos subterrâneos feitos de cobre recebam o fluxo de ar. Dessa forma, ele vai circular e se resfriar em seu interior através de estruturas que absorvem a água.

O líquido fica armazenado num tanque embaixo da terra e bombeado para onde for necessário - no caso, o solo das plantações que sofrem com o tempo seco. Além disso, o sistema inclui uma tela LCD que exibe os níveis de reservatório da água, como também sua força, pressão, duração da bateria solar e um sistema de qualidade e saúde.

O "AirDrop" é totalmente sustentável e futuramente terá a possibilidade de alimentar seus próprios sistemas - coleta do ar e bombeamento de água - via energia solar. Segundo o site Cool Hunting, o dispositivo não usa tecnologia de última geração, o que significa que ele pode ser aplicado em países em desenvolvimento - especialmente em lugares onde a seca é um problema e o sistema de irrigação das plantações não é tão avançado.
Fonte: Olhar Digital

Super Fita Gruda Pessoa no Teto

Pesquisador se pendura no teto com a fita
São Paulo- Pesquisadores imitaram a estrutura de animais como lagartixas, moscas e aranhas para criar uma fita adesiva tão resistente que consegue segurar um homem pendurado no teto.

O material de silicone desenvolvido pelo grupo da Universidade de Kiel, na Alemanha, é repleto de “cabelos”, assim como as patas e pernas da natureza. A fita do grupo liderado por Stanislav Gorb pode ser grudada e desgrudada milhares de vezes, até embaixo d’água, sem perder sua cola.

Na natureza, a habilidade que alguns animais têm de andar nas paredes sem cair está ligada aos milhares de pequenos cabelos que cobrem seus pés e pernas. Esses fios possuem pontas achatadas que se espalham e cobrem uma superfície maior (veja foto a baixo). Quando eles tocam um objeto, a atração entre as moléculas do cabelo e do corpo os deixa grudados. Essa força, conhecida como Van der Waals, é a mesma que faz com que gotículas de água “grudem” no teto. Normalmente, essas forças são bem fracas, mas em centenas, ou milhares, de pequenos fios nos pés de uma lagartixa, por exemplo, são suficientes para segurar o animal.

Por isso, se comparada à fita de silicone sem “cabelos”, o material criado em Kiel é 2,4 vezes mais resistente. Um dos membros da equipe até se pendurou no teto com um pedaço de 20cmX20cm.

Fonte: Info Online

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Como Impressoras 3D Podem Mudar o Mundo

São Paulo - Um professor no Canadá acredita que, no futuro, as pessoas poderão imprimir ferramentas e recursos que possibilitem um forte desenvolvimento econômico sustentável. Segundo Joshua Pearce, que dá aulas na Queens University em Ontario, você pode desenhar e imprimir praticamente tudo que puder imaginar. Inclusive maneiras de se sair da pobreza.

Com base nessa forte crença e com a noção de que a tecnologia já evoluiu muito e de maneira incessante, Pearce desenvolveu um concurso para seus alunos. O convite é para que eles usem a tecnologia envolvida em impressoras 3D open source para fabricar tecnologia sustentável e seus componentes. O objetivo do concurso é facilitar a troca de designs que possam ser impressos em 3D e sirvam para desenvolvimento sustentável humano e ambiental.

Qualquer um pode entrar na competição, e os designs que forem enviados serão todos em licença aberta. Não há custo para se inscrever no concurso e há prêmios em dinheiro para o primeiro lugar. Segundo Pearce, os desenhos não precisam ser necessariamente complexos, mas têm de ajudar a resolver um objetivo de sustentabilidade, seja ele água limpa ou acesso à energia ou à educação, por exemplo. Os desenhos vão ser julgados, entre outros critérios, por quão realísticos eles são.

Pearce já desenvolveu designs sustentáveis ele mesmo. É de sua autoria o projeto Recyclebot, que converte plástico - um dos materiais mais perigosos para o meio ambiente - em matéria-prima para as impressoras 3D. A ideia é que quase qualquer material, produtos às vezes encontrados no lixão local, possa ser usado como base para impressões que ajudem as comunidades locais.

Fonte: Info Online

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Chevrolet Cria Veículo que Deixa Motorista e Estaciona Sozinho

Já pensou num carro que, após deixar os ocupantes no lugar desejado, parte sozinho para procurar uma vaga de estacionamento? E se com apenas um comando fosse possível chamá-lo de volta, sem a necessidade de se direcionar até o veículo? A tecnologia existe, e já está em fase de testes, de acordo com a Folha de São Paulo.

O projeto, encabeçado pela Chevrolet, poderá chegar às ruas por meio de um modelo futurístico e moderno do carro. Chamado de EN-V, trata-se de um subcompacto elétrico cuja cabine lembra um ovo e tem apenas dois lugares. Pesa 500 quilos e não há espaço para bagagens.

O carro possui sensores que detectam pedestres, ruas e também outros veículos. Por meio de um moderno programa de navegação GPS, o EN-V consegue se locomover sozinho, sem desrespeitar as regras de trânsito. Já o sistema que permite ao carro estacionar sem ninguém ao volante é comandado via smartphone. O motorista dá as coordenadas e o modelo vai e volta.

Apesar da divulgação, ainda não há data para o lançamento do EN-V ou de seu dispositivo de automação.
Fonte: Olhar Digital

Pesquisadores Produzem OLED Flexível de Alta Eficiência Usando Plástico

Pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, afirmam ter desenvolvido a tecnologia OLED mais eficiente do mundo em plástico, de acordo com o TG Daily.

A produção de OLED em plástico é uma alternativa para a tradicional, em vidro rígido, e permite telas mais flexíveis a preços mais baixos. Os pesquisadores afirmam que o dispositivo é comparável aos melhores OLEDs feitos a base de vidro, mas com todos os benefícios do plástico.

Atualmente, muitas telas OLED são produzidas com técnicas caras com vidro para atingirem níveis bons de brilho, e, com o plástico, o preço para atingir a mesma qualidade é menor. Eles inseriram uma camada de tântalo (Ta2O5) entre o substrato feito com material de alto índice de refração e o OLED. Essa camada permite o mesmo efeito alcançado no método de produção tradicional com uso de vidro.

As telas OLED oferecem mais brilho e contraste com menos consumo de energia. O processo apresentado pelos pesquisadores canadenses, apesar de ser de baixo custo, ainda deve demorar um tempo para ser usado em grande escala.
Fonte: Olhar Digital