terça-feira, 30 de novembro de 2010

Lâmpadas LED Vão Iluminar a sua Sala

Mais econômicas e com vida útil mais longa, as lâmpadas de LED são o próximo passo da iluminação doméstica.

Preço e potência são obstáculos à adoção da tecnologia, mas uma navegada pelas lojas online dos Estados Unidos mostra que o cenário está ficando favorável à popularização das lâmpadas LED.

É possível encontrar nos sites de e-commerce uma lâmpada de LED de 3 watts (equivalente a 25 watts de uma lâmpada incandescente) por US$ 11. A potência é baixa, suficiente apenas para um abajur. Mas já existem lâmpadas mais poderosas, como a Ambiente LED, da Philips, de 12 watts (equivalente a 60 watts), que já permite iluminar um pequeno ambiente por US$ 40.

O preço é bem mais alto do que de uma lâmpada incandescente ou fluorescente, mas é preciso considerar que as lâmpadas LED não queimam e têm a vida útil mais longa: se for usada durante 6 horas por dia, a lâmpada LED de 3 watts citada acima dura 44 anos e a Ambiente LED, 11 anos. Depois desse tempo, a lâmpada ficará mais fraca. Nesse mesmo parâmetro, a lâmpada incandescente dura cerca de 165 dias e, a fluorescente, por volta de 4 anos.

Além de apresentaram maior eficiência energética, as lâmpadas LED oferecem outra vantagem ao ambiente: não contém metais pesados como mercúrio, presentes nas fluorescentes, o que facilita o descarte delas. Alguma dúvida de que em breve as lâmpadas de LED estarão por toda a sua casa?

Fonte: Info Online

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Prédio de Taiwan é Árvore Tecnológica

SÃO PAULO - País asiático se prepara para construir o que deve ser seu mais novo ponto turístico: um edifício de 300 metros de altura projetado para ser uma "árvore tecnológica".

Chamado de "Floating Observatories", ou Observatórios Flutuantes, ele lembra um tronco repleto de plataformas com a forma de folhas.

O projeto foi vencedor de um concurso promovido pela cidade de Taichung, a terceira maior do país, chamado Taiwan Tower Conceptual International Competition.

A equipe vencedora desbancou outros 236 projetos de 25 países. Ela é formada por membros da Dorin Stefan Birou Arhitectura (DSBA), Upgrade.Studio e Mihai Cracium e foi liderada pelo arquiteto romeno Stefan Dorin. Além do prêmio de US$125 mil, o time terá verba cedida pela prefeitura de Taichung para construir o edifício que, embora bem menor do que o arranha-céu Taipei, com seus 508 metros de altura, deve se tornar um marco no país.

A construção deve começar em 2012 e durará apenas dois anos. O edifício terá um centro de informações, museu, escritórios, sala de conferências, deques fixos e em movimento para observação, restaurantes e estacionamento.

Cada um dos "elevadores" externos pode levar até 80 pessoas e será feito de materiais leves desenvolvidos pela industria espacial. Eles se movimentarão para cima e para baixo em um trilho vertical, serão sustentados por um forte campo magnético e elevados por balões de hélio.

O edifício foi inteiro projetado para minimizar os impactos ambientais durante e após a construção. Além de sistema de ventilação que diminuiu o uso de ar concidionado, há turbinas e células solares para gerar energia, fibras ópticas para iluminar as áreas subterrâneas e um coletor e purificador de água de chuva. Há ainda um sistema geotérmico para aquecimento da água que tambéms erá usado para manter a temperatura do edifício agradável no inverno.
Fonte: Info Online

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Carro Elétrico Vai do Alasca à Argentina

SÃO PAULO - Uma equipe de engenheiros e alunos do Imperial College London concluiu ontem a jornada de 26 mil quilômetros do Alasca até Ushuaia, na Argentina.

Além da quilometragem, o trajeto teve outro feito impressionante: foi inteiro percorrido com um veículo elétrico capaz de rodar mais de 500 quilômetros com apenas US$5 de eletricidade.

Chamado de Radical SR8, o carro passou por 14 países em 140 dias – sendo que metade do tempo foi usada para dar palestras e debater com as comunidades a importância de controlar as emissões de carbono.

Ao todo, foram nove meses projetando e adaptando um veículo elétrico doado pela empresa Radical para suportar as condições da viagem. Além do upgrade de sua capacidade, os alunos o capacitaram para agüentar as temperaturas congelantes, grandes altitudes e péssimas condições de estrada.

O projeto Racing Green Endurance, dirigido pelo aluno do quarto ano de engenharia Alexander Schey, faz parte de uma iniciativa maior, chamada Imperial Racing Green (IRG), que visa treinar estudantes para s tornarem os engenheiros que desenvolverão a próxima geração de carros elétricos.

Fonte: Info Online

domingo, 7 de novembro de 2010

F1 Traz Tecnologia Para Pista de Interlagos

A INFO teve a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre os bastidores do Grande Prêmio de Fórmula 1, que acontece este fim de semana em São Paulo. Na ocasião visitamos o paddock, o pitlane e o boxe da escuderia Ferrari.

Na Ferrari a responsável pelo fornecimento e desenvolvimento do hardware usado nas corridas é a fabricante Acer, que também produz computadores e smartphones com a marca da Ferrari. Inclusive na ocasião Mark Hill, gerente geral da Acer no Brasil, informou que o celular Ferrari Liquid E (que traz Android 2.1 e material exclusivo como vídeos e fotos da escuderia) deve chegar ao Brasil em 2011, bem como o futuro tablet da Acer, que será anunciado nas próximas semanas.

Visão da movimentação no paddock de Interlagos

Mas voltando à Fórmula 1, observamos que as tecnologias usadas pelas equipes são similares, porém cada uma desenvolve a sua conforme as necessidades dos carros e seguindo as limitações impostas pela FIA. A telemetria é a tecnologia mais importante para os carros de Formula 1, pois permite melhorar a performance de forma constante ao medir e monitorar os dados captados por sensores espalhados por todo o veículo.

“Podemos dizer que tudo que se move dentro do carro, contém um sensor”, explica Dieter Gundel, engenheiro chefe de eletrônica da Ferrari. Os carros da escuderia italiana trabalham com dois sistemas paralelos para controlar a telemetria, um fica sempre no local da corrida e o outro na fábrica em Maranello.

Mas para evitar vazamentos de informações, esses dois sistemas são criptografados e não ficam conectados, apenas trabalham juntos para definir as adaptações necessárias para cada corrida. Gundel explica que cada carro possui cerca de 100 sensores que podem controlar um ou mais canais de comunicação da telemetria (são mais de 2300 canais presentes em uma Ferrari). No total esses sensores aumentam o peso do carro de 10 a 12 quilos.

As Ferraris de Massa (esq.) e Alonso (dir.) sendo montadas para o GP

Esses sensores transmitem as informações ao sistema através de uma frequência de rádio em 6 MHz, com uma velocidade de 200 Ksps (ou Kilo Samples por Segundo, medida usada para a transmissão de dados via rádio).

Os dados da telemetria são controlados por uma equipe específica de especialistas em TI, sendo 14 pessoas trabalhando diretamente durante as corridas e 10 pessoas na Itália. A tecnologia de comunicação é toda desenvolvida pela Acer exclusivamente para a Ferrari, durante as corridas é possível que os responsáveis na Itália acessem remotamente os dados da telemetria e assim acelerar a comunicação feita entre a equipe. Normalmente a escuderia italiana dispõe de até 30 notebooks durante as corridas para realizar essas tarefas.

Sobre as tecnologias empregadas nos carros, Gundel afirma que as exigências impostas hoje não permitem muitas inovações, assim todas as equipes podem ter uma estrutura mais democrática. “Há 10 anos as equipes usavam 1 motor por corrida. Hoje não é permitido utilizar mais de 8 por toda temporada. Então os maiores gastos feitos nos carros vão para a parte aerodinâmica”, completa Gundel. Para cada traçado as equipes precisam analisar as condições da pista e da meteorologia, para desta forma fazer os ajustes específicos nos carros. E alguns ajustes são feitos pelo próprio piloto durante a corrida.

Volante utilizado pelos pilotos da Ferrari

Pelo volante o piloto pode controlar até 77 funções, mas de forma limitada e apenas emergencial para não atrapalhar seu desempenho durante a prova. Os engenheiros que verificam a telemetria analisam qual entrada precisa ser modificada e passam a informação ao piloto que pode gerenciar o combustível gasto pelo carro, a pressão dos freios e mudar as marchas. Além disso, há um display de LCD que informa as voltas, velocidade e as rotações do motor. E o piloto precisa pensar e agir muito rápido. “Por exemplo, se um piloto precisa alterar a função 67, ele precisa pressionar o botão +10 por 6 vezes e o -1 por 7 vezes. E tudo em milésimos de segundo”, completa Gundel.

Pneus para os carros de Massa e Alonso

Os pneus ficam protegidos em capas para que sua temperatura seja mantida em 80ºC até a corrida. Em média as equipes trazem 10 conjuntos de pneus (4 tipos cada um), pois por exigência da FIA os carros devem mesclar dois tipos de pneus por corrida. No total o setor esportivo da Ferrari tem 800 funcionários, sendo que cada piloto trabalha com uma equipe de 20 engenheiros. E de acordo com a própria escuderia, esse número de funcionários é o menor da Fórmula 1.

Local onde engenheiros e diretores acompanham a prova no pitlane

Fonte: Info Oline

Homem Voador Faz Primeiro Looping nos Céus

SÃO PAULO - O suíço Yves Rossy, também conhecido como Jetman ou Homem Voador, realizou com sucesso esta manhã seu primeiro looping, nos céus de sua terra natal.

Rossy decolou de Bercher a bordo de um balão, dentro do qual voou por 18 minutos até alcançar a altura de 2.400 metros.

Há dois anos, o Homem Voador alcançou a fama ao cruzar os 35 km do Canal da Mancha com suas asas a jato.

Dessa vez, com quatro jatos acionados, ele pulou do balão e realizou a pirueta antes de pousar com um paraquedas em Denezy.

O protótipo usado por ele possuía asas menores, com apenas 2 metros ao invés de 2,5 do modelo anterior. Ele foi desenhado por Rossy e pela empresa RUAG e possuía melhor aerodinâmica e mais estabilidade para manobras

Pilotando o balão estava o britânico Brian Jones, o primeiro a dar a volta ao mundo em um balão em 1999.
Fonte: Info Online

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Carro Urbee é Todo Feito em Impressora 3D

SÃO PAULO – Um veículo híbrido será o primeiro carro a ter todo o corpo confeccionado em uma impressora 3D.

O projeto é uma parceria entre a Stratasys e o grupo de engenharia Kor Ecologic.

O Urbee funciona a base de uma mistura de combustível elétrico e líquido – gasolina ou etanol. Ele faz mais de 320 km/h na estrada, rodando 88 km por litro. Já na cidade, a máxima é de 160 km/h e consumo de um litro a cada 44km.

O uso combinado do veículo na cidade e na estrada faz 53 km por litro.

A bateria pode ser carregada durante a noite em qualquer tomada convencional ou saídas de fontes alternativas – como casas que possuem painéis solares.

Segundo os fabricantes, a principal diferença do Urbee para outros carros híbridos é que ele não foi adaptado para ser verde, mas sim pensado para ser verde desde o princípio.

O processo de fabricação usa a tecnologia de impressão 3D para eliminar as ferramentas, máquinas e trabalho manual, gerando maior eficiência produtiva e menos desperdício de material. Todos os componentes externos, incluindo os protótipos de painéis de vidro, foram criados usando as máquinas Dimension 3D Printers e Fortus 3D Production Systems na Stratasys.

O primeiro protótipo completo do Urbee estará exposto esta semana em las Vegas, durante o SEMA Show.

Fonte: Info Online

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Folhas Artificiais Seriam Solução de Energia

SÃO PAULO– A melhor solução para os problemas globais de produção de energia já foi desenvolvida, é muito eficiente e vem sendo utilizada há mais de 2 bilhões de anos: a fotossíntese.

A afirmação foi feita por James Barber, professor do Imperial College London, Reino Unido, no dia 25/10, durante o BIOEN Workshop on Molecular Mechanisms of Photosynthesis, promovido pelo Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo.

Considerado um dos principais pesquisadores no mundo no tema da fotossíntese, Barber é membro da Royal Society of Chemistry e publicou 15 livros e mais de 500 artigos científicos sobre o assunto.

“Imitar a natureza e desenvolver catalisadores capazes de mimetizar a fotossíntese – propiciando uma fonte de energia limpa e praticamente ilimitada – não é um sonho. É uma possibilidade real, contanto que seja feito um esforço internacional multidisciplinar que reúna os cientistas mais talentosos do planeta”, disse à Agência FAPESP.

Segundo ele, uma tecnologia capaz de usar a luz do Sol com eficiência semelhante à observada nas plantas seria a solução definitiva para a questão energética. “A quantidade de radiação solar que se precipita no planeta Terra é gigantesca”, disse.

“Uma hora de luz solar equivale à totalidade da energia que utilizamos em um ano em todo o mundo. É a maior quantidade de energia disponível. Não há nada que se aproxime disso. É também uma energia que incide sobre praticamente todo o globo. É, portanto, igualmente distribuída. Aprender a usar essa energia seria um salto sem precedentes na história da humanidade”, destacou.

A população da Terra consome a cada ano, segundo Barber, 14 terawatts de energia, sendo que a maior parte é proveniente de combustíveis fósseis como petróleo (4,5 terawatts), gás (2,7 terawatts) e carvão (2,9 terawatts).

“Como sabemos, isso é insustentável. Estamos queimando combustíveis fósseis desde a Revolução Industrial e chegamos a emitir carbono em uma concentração de 360 partes por milhão (ppm). À medida que a população global aumenta de modo exponencial, essa emissão piora. Sabemos que se chegarmos a 550 ppm, haverá mudanças dramáticas no clima do planeta”, afirmou.

Desenvolver uma “folha artificial” seria, segundo ele, a melhor solução a longo prazo. A tecnologia para capturar a energia solar e transformá-la em eletricidade já é bem conhecida: a energia fotovoltaica. Mas, embora seja importante, a energia fotovoltaica não resolve o problema energético.

“A energia fotovoltaica é cara para competir com os baratos combustíveis fósseis. Em segundo lugar, não é suficiente apenas a produção de eletricidade. Precisamos de combustíveis para carros e aviões. O ideal é que tenhamos combustíveis líquidos de alta densidade, como é o caso do petróleo, do gás ou até mesmo dos biocombustíveis”, afirmou.

A folha artificial, segundo Barber, é uma tecnologia que absorveria energia solar, armazenando-a em bombas químicas e produzindo combustível. “Talvez produza metanol, ou metano. Mas o importante é que teremos um combustível de alta densidade, como o petróleo, que tem uma quantidade incrível de energia armazenada em um pequeno barril”, disse.

“É muito difícil armazenar grandes quantidades de energia em baterias. Ainda não temos a tecnologia para isso. Talvez um dia tenhamos, mas, no momento, acreditamos que armazenar energia em bombas químicas, como a fotossíntese faz, é o ideal”, apontou.

Com o armazenamento em bombas químicas, a energia solar poderia ser guardada, transportada e distribuída. “Esse armazenamento se daria de uma forma mais complexa que a da energia fotovoltaica. O armazenamento é o verdadeiro desafio que temos pela frente para chegar à folha artificial”, afirmou.

A solução desse desafio, no entanto, pode não estar tão distante quanto parece. Para Barber, a vantagem é que a química envolvida com a fotossíntese já foi desenvolvida, testada e aprovada pela natureza.

“Conforme queimamos combustíveis fósseis, jogamos dióxido de carbono na atmosfera e isso é ruim para nós. Mas não e ruim para as plantas. Elas gostam de dióxido de carbono. Tanto que usamos o enriquecimento por CO2 em estufas. Então, trata-se de uma química que já existe. As plantas capturam o dióxido de carbono e o convertem novamente em combustível, em moléculas orgânicas”, disse.

A folha artificial, segundo Barber, usará energia da luz para tirar oxigênio da água. Em seguida, o oxigênio servirá para converter o dióxido de carbono novamente em um composto rico em carbono. “Mas, para conseguir isso, teremos que desenvolver a catálise química. É preciso ter uma concepção robusta, usando materiais baratos e funcionando de maneira eficiente, que permita competir com os combustíveis fósseis”, afirmou.

Única alternativa

O pesquisador britânico comparou o desafio do desenvolvimento da folha artificial ao desafio da aviação. “Leonardo da Vinci observou pássaros voando e sabia que o voo era fisicamente possível”, disse.

“Ele tentou desenhar máquinas voadoras. Se olharmos os rascunhos, veremos que ele tentou, sem sucesso, mimetizar o voo de uma ave. No fim, conseguimos voar. Era possível. Há milhões de pessoas voando todos os anos em veículos construídos pelo homem, mas de uma maneira que Da Vinci jamais poderia imaginar”, disse.

Assim como os aviões voam de maneira completamente diferente das aves – embora elas tenham sido a primeira inspiração para os inventores –, as folhas artificiais, segundo Barber, provavelmente não terão semelhança com as folhas das árvores.

“Não é preciso que se pareça com uma folha. Será uma tecnologia muito diferente da fotossíntese feita por elas. A forma como alcançaremos essa tecnologia poderá ser muito diferente da maneira encontrada pela natureza”, apontou.

Para o cientista do Imperial College London, a folha artificial não foi desenvolvida até agora porque só recentemente se acelerou o avanço do conhecimento a respeito da fotossíntese. Os cientistas não sabiam, por exemplo, como ocorria a quebra da água no processo.

“Hoje existe muito mais informação sobre os processos naturais. Os químicos estão trabalhando na construção de catalisadores artificiais e estão muito mais confiantes para começar a sintetizar”, disse.

“Estamos no caminho do desenvolvimento dessa catálise. Mas, até agora, não tínhamos muitos trabalhos feitos sobre o tema, em nível global. Outro fator limitante é que os combustíveis fósseis dominam. E não houve ênfase em tentar desenvolver outras tecnologias inovadoras para o futuro. O motivo é simples: os combustíveis fósseis são baratos”, afirmou.

Para Barber, o desenvolvimento da folha artificial seria a principal solução global para o problema energético. “Não consigo ver nenhuma outra alternativa a longo prazo. A curto prazo, provavelmente continuaremos queimando petróleo, carvão e gás. E rezar para que nada mais dramático aconteça com o clima. A médio prazo, deveremos usar biocombustíveis, mas nem todos os países poderão se valer dessas tecnologias”, disse.

Segundo o cientista, a folha artificial é provavelmente mais viável, como solução global, do que as tecnologias limpas com uso de fusão nuclear. “Isso é algo difícil demais para se fazer. Não dá para comparar com a viabilidade da folha artificial, cuja tecnologia já existe”, ressaltou.

“Posso produzir uma amanhã mesmo, usando um aparelho de produção de energia fotovoltaica, combinado com eletrodos de platina, alimentando o equipamento com energia solar, fazendo oxigênio e hidrogênio. Não é um sonho. É uma questão de otimização e de barateamento de produção”, afirmou.

Fonte: Agência Fapes/Info Online