terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Novo Material é Inspirado em Cutícula de Inseto

São Paulo- O que borboletas, formigas e moscas têm em comum? Uma cutícula super versátil, que pode ser resistente e também elástica. Muito em breve, essa cobertura natural dos insetos poderá ser utilizada por nós, humanos.

Cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, desenvolveram um material com a mesma composição dessa cutícula. Barato e biodegradável, ele poderia substituir plásticos em sacolas e fraldas, por exemplo, e até mesmo ser usado em curativos ou suportes para regeneração de tecidos.

O Shrilk foi desenvolvido pela equipe do Dr. Javier G. Fernandez e publicado na revista científica Advanced Materials. Ele tem a mesma força e resistência de uma liga de alumínio, porém possui metade do peso. O segredo para a sua criação está em imitar a estrutura das cutículas dos insetos.

Nos animais, ela é composta por camadas de quitina, um polímero polissacarídeo, e de proteínas organizadas em lâminas. O Shrilk é composto de fibras de proteínas da seda (silk, em inglês) e de quitina retirada das cascas descartadas de camarão.
Fonte: Info Online

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Esqueça o 3D: Nova Tecnologia, Chamada QD, Promete Revolucionar Aparelhos Eletrônicos

Pesquisadores desenvolveram uma nova forma para reproduzir imagens, que poderá ser usada na fabricação de televisores ultra-finos, flexíveis e com alto poder de resolução.

Conhecida como "pontos quânticos" ("QD", na sigla em inglês), a novidade é feita a partir da emissão de luz de minúsculos cristais, que são 100 mil vezes menores que a largura de um fio de cabelo. Ao mudar o tamanho desses cristais, os cientistas descobriram ser possível manipular a cor da luz que eles produzem, o que acaba gerando um efeito mais colorido e natural.

Segundo o jornal The Telegraph, Os pesquisadores esperam que os primeiros televisores de pontos quânticos, com cores melhoradas e telas ainda mais finas, estejam disponíveis nas lojas até o final de 2012. Já a versão flexível deve levar pelo menos três anos para chegar ao mercado.

"Estamos trabalhando com algumas das principais empresas de produtos asiáticos. Alguns itens já farão parte da próxima geração de televisores de tela plana. A verdadeira vantagem fornecida por esse recurso é que elas podem ser impressas numa folha de plástico e facilmente enroladas ou dobradas pelo usuário", explica Michael Edelman, diretor executivo da companhia Nanoco.

Mesmo sem a divulgação de quais são as empresas que a Nanoco está trabalhando, especula-se que entre elas estejam a Sony, Sharp, Samsung e LG.

Apesar do avanço tecnológico, a escassez de alguns elementos para a produção desses displays tem impulsionado os custos de mercado, o que leva as empresas de eletrônicos a procurar novas maneiras de fazer seus produtos.

Além de televisores, displays e outros aparelhos, os pontos quânticos poderão ser usados para a fabricação de novos tipos de lâmpadas mais eficientes, como também ser alimentados por energia solar.
Fonte: Olhar Digital

Conheça o Avião Movido a Hidrogênio

Com design inspirado em pássaro protótipo de jato usa motores a hidrogênio para planar a 20 mil metros
São Paulo - Pouco importa que o jato Stratoliner seja apenas um exercício de imaginação do designer inglês William Brown. A beleza do desenho e a ideia de voar a 20 mil metros de altitude mexem com qualquer um.

As linhas do avião são inspiradas no fuselo, um pássaro de bico e pernas longas, que detém o recorde de horas ininterruptas de voo. Natural das tundras do Polo Norte, ele viaja mais de 11 mil quilômetros durante a migração para terras mais quentes.

Para voar mais alto e mais longe que os aviões normais, o Stratoliner conta com asas maiores que as encontradas nos modelos de hoje e quatro turbinas movidas a hidrogênio. Essa parte, pelo menos, não é um sonho assim tão distante. A Nasa, agência espacial americana, já testa motores que usam hidrogênio resfriado a temperaturas inferiores aos 150 °C negativos para equipar seus veículos espaciais.

Isso tudo faz com que o protótipo de avião seja ambientalmente correto e consiga viajar para qualquer canto do planeta sem precisar fazer nenhuma escala. Resta saber se a Lockheed Martin, fabricante americana de aviões que encomendou o projeto, vai conseguir transformá-lo em realidade.

Fonte: Info Online

sábado, 17 de dezembro de 2011

"Eco-Poste" de Luz Usa Energia Solar e Eólica

São Paulo - Uma empresa americana, a Savwatt, especializada em lâmpadas LED, está produzindo um poste de luz sustentável que utiliza energia eólica e solar para iluminação eficiente e ecologicamente correta.

O poste usa apenas recursos naturais - vento e sol - para carregar a bateria que irá alimentar a lâmpada LED (também um tipo de lâmpada mais sustentável e eficiente). Há uma turbina de vento, silenciosa e que não machuca os pássaros que voem próximos a ela, e um painel solar de alta eficiência e com uma bateria de 36 horas para guardar a energia, para garantir uma iluminação que dure e não precise de manutenção. Segundo o site da empresa, o poste pode passar por 50 mil horas de funcionamento antes de precisar de algum reparo.

O eco-poste é bastante resistente (produzido com materiais resistentes à água, sujeiras, sal e elementos corrosivos), versátil e fácil de ser instalado. Ele já está disponível para instalação nos Estados Unidos. Em um primeiro momento, o público alvo é a população em geral, o próprio site da empresa oferece venda em varejo, mas essa seria uma tecnologia interessante para governos que queiram reduzir sua pegada de carbono.

Fonte: Info Online

Novo Gel Regenera Queimaduras Sem Cicatriz

O hidrogel, completamente transparente, recobre os ferimentos e promove a regeneração da pele

São Paulo- Um novo gel desenvolvido nos Estados Unidos é a mais promissora arma para regeneração de ferimentos e queimaduras.

O hidrogel, um polímero a base de água, tem capacidade de promover a reconstrução da pele mesmo em situações extremas, como queimaduras de 3º grau. Em testes realizados em ratos, os cientistas da Universidade John Hopkins constataram que o material promove o crescimento inclusive de vasos sanguíneos, folículos capilares e de glândulas da pele.

Em um trabalho publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, os Dr. Guoming Sun e Sharon Gerecht, explicam como o gel poderia ser produzido em larga escala, com baixo custo e, em pouco tempo, ser usado no tratamento de humanos.

Nos testes realizados em ratos, os pesquisadores cobriram ferimentos abertos de queimaduras com o hidrogel. Como controle, alguns ferimentos foram cobertos com a substância a base de colágeno utilizada hoje no tratamento de queimaduras humanas. Após 21 dias, o resultado foi surpreendente: o hidrogel havia funcionado muito mais do que o método convencional.

Estrutura de açúcar

O material gelatinoso é feito basicamente de água, de dextran, um tipo de açúcar, e polietilenoglicol (PEG), utilizado em diversos produtos, como cosméticos e remédios. Após três semanas agindo, o hidrogel é reabsorvido sem deixar vestígios. Como não contém drogas ou componentes biológicos, ele provavelmente seria facilmente aprovado pelo FDA, o órgão americano que regula alimentos e bebidas.

O motivo para o bom desempenho do material seria resultado de uma combinação de fatores. Em primeiro lugar, a estrutura das moléculas de açúcar do hidrogel facilitaria o acúmulo da reposta inflamatória produzida pelo corpo. Aos poucos, essa resposta quebraria o hidrogel e abriria espaço para o crescimento de novas veias. Além disso, os pesquisadores acreditam que o material pode capturar células-tronco que costumam flutuar na corrente sanguínea e induzi-las a se transformar nos tecidos necessários.

Outro benefício do material é que ele cobre por completo o ferimento, evitando infecções. Quanto mais cedo for aplicado, maiores as chances de regeneração completa sem cicatrizes. O seu potencial de uso é imenso, especialmente nas queimaduras graves, de terceiro grau. Elas requerem tratamentos demorados e que, na maioria das vezes, deixam marcas no corpo. As cicatrizes são apenas um dos problemas, uma vez que a pele queimada também perde pelos/cabelos.

Se tudo correr bem com os testes em ratos, em breve os pesquisadores podem ter aprovação para testar o material em humanos e, quem sabe, comercializá-lo em alguns anos.

Fonte: Info Online

sábado, 10 de dezembro de 2011

Será Que os Computadores Serão Capazes de Imortalizar os Humanos?

Ao longo dos últimos anos, diversos estudos, pesquisas e testes científicos foram realizados para nos beneficiar e melhorar nossa condição de vida. Mas, algo que sempre esteve nas pranchetas dos cientistas e que chega a ser maior do que a busca pela fórmula do rejuvenecimento é encontrar a chave para "driblar" a morte.

Em uma tentativa de imortalizar nossa imagem, o computador se tornou um poderoso aliado que guarda todas - ou boa parte - das nossas informações como fotos, vídeos e frases. No entanto, um pesquisador afirmou estar trabalhando em algo muito mais promissor: plataformas interativas capazes de reencanar um ser humano em máquinas não biológicas, possibilitando, assim, que vivamos para sempre.

O inventor e futurista americano Ray Kurzwell acredita que nas próximas décadas os humanos poderão efetuar uma cópia digital das trilhões de conexões que existem entre as células nervosas para uma máquina não biológica - no caso, um computador. Se você acha que essa é mais uma simples pesquisa, não se engane: Kurzwell foi descrito pela revista Forbes como "o legítimo herdeiro de Thomas Edison", já que seus projetos sempre visaram compreender a mente humana e aumentar suas capacidades cognitivas.

Uma outra tentativa de simulação de processos cerebrais por meio de uma máquina pode ser vista no protótipo europeu The Human Brain Project, que propõe uma abordagem completamente nova acerca do cérebro. Com o objetivo de provocar uma revolução na neurociência e medicina, os cientistas por trás do projeto pretendem utilizar modelos de computador a fim de simular o funcionamento real do órgão. No futuro, a equipe quer substituir o cérebro humano pela máquina e criar uma forma não biológica em laboratório.

O órgão artificial terá um grande impacto em diversas áreas da sociedade, como apontar as causas básicas de doenças neurológicas entre elas o autismo, depressão, Parkinson e Alzheimer, além de fornecer estratégias para resolver os problemas. Tudo isso não beneficiaria apenas a medicina, mas também a robótica, já que as ferramentas derivadas de circuitos cerebrais ajudariam na construção de robôs inteligentes para nos auxiliar nas tarefas diárias.

Atualmente, os resultados mais notáveis sobre como tornar essa "imortalidade" real estão no trabalho de Henry Markram, da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça. O projeto, intitulado Blue Brain Project, existe há seis anos e seus idealizadores estão desenvolvendo um protótipo de laboratório capaz de construir modelos completos do cérebro. A instalação, que utiliza supercomputadores, poderá desenvolver cérebros eletrônicos de qualquer espécie e em qualquer fase de seu desenvolvimento.

Talvez demore muito tempo para encontrarmos a fórmula da eternidade. Ou, quem sabe, nunca a teremos de fato. No entanto, a ciência tem trabalhado a nosso favor e esses estudos são o começo de um futuro que promete trazer soluções para boa parte dos problemas que a humanidade enfrenta hoje. Resta saber se, para você, a imortalidade será um dom ou maldição.
Fonte: Olhar Digital

Célula Deve Garantir 2 Vezes Mais Autonomia Para Carros Elétricos

Carros elétricos são apontados como a grande solução para acabar com a poluição gerada pelos automóveis. Mas, o problema que ainda não foi resolvido pelos pesquisadores é a autonomia dos veículos, uma vez que baterias são pesadas e não oferecem a mesma energia de um tanque de gasolina, por exemplo.

Porém, pesquisadores da Universidade de Maryland desenvolveram uma célula de energia que dá mais eficiência a esse gerador. Chamada de óxido-sólida (SOFC), a célula se diferencia por poder reagir não só com o Hidrogênio, mas também com qualquer tipo de combustível, como gasolina, diesel e gás natural. Esses combustíveis, utilizados em uma escala bastante pequena, seriam capazes de produzir o ganho necessário para aumentar a autonomia dos carros elétricos em grandes proporções.

Mas, há um problema que impediu a célula de ser usada em maior escala: a temperatura. Elas só conseguiam trabalhar em ambientes muito quentes, que chegavam a pouco mais de 900ºC, de acordo com o site Technology Review.

Ao trocar materiais e o design, os pesquisadores conseguiram fazer com que a célula produza 10 vezes mais energia em um tamanho super reduzido (10 centímetros de lado). Além disso, a temperatura que permite seu funcionamento diminuiu: atualmente, é necessário aquecê-la a 650°C.

Os pesquisadores já têm planos para que as temperaturas em ação cheguem a 350ºC, o que permitiria o uso dessas células em carros comuns. Os cientistas afirmam que o preço já é compatível e a nova tecnologia poderia concorrer com carros equipados com motores a gasolina.
Fonte: Olhar Digital

Calçados Geram e Armazenam Energia Elétrica Apenas Com o Caminhar

Engenheiros da Universidade de Wisconsin (Estados Unidos) inventaram um conceito de sapato que é capaz de captar os passos do usuário, armazená-los e transformá-los em energia elétrica, de acordo com o site Extreme Tech.

Para desenvolver o produto, a equipe de pesquisadores, liderada pelo professor Tom Krupenkin, usou um processo chamado "electrowetting", que é capaz de gerar energia de aproximadamente 10 watts de potência com uma simples caminhada. O electrowetting é um princípio no qual um líquido, no caso óleo sobre a água, altera sua fórmula química pela aplicação de corrente elétrica.

No entanto, com os calçados, os cientistas conseguiram fazer o efeito inverso: os sapatos forçam essa mistura de líquidos sobre alguns eletrodos dentro de pequenas bexigas nas extremidades do calçado, criando uma corrente elétrica que é armazenada em uma bateria. Na parte de trás do sapato, os engenheiros incorporaram uma porta micro USB, permitindo que os usuários recarreguem seus aparelhos móveis através da carga guardada no produto.

Os inventores afirmam que também criaram uma forma de transmissão sem fio a partir do sapato, algo como o Wi-Fi. No entanto, nenhuma informação mais detalhada foi divulgada.

Devido à falta de investidores, ainda não há previsão se o produto será lançado no mercado. Os sapatos são apenas um conceito do que pode se tornar algo comercialmente viável no futuro.
Fonte: Olhar Digital

sábado, 3 de dezembro de 2011

Bridgestone Mostra Pneu Que Não Usa Ar

Pneu murcho será coisa do passado. Ao menos se depender da Bridgestone. A empresa mostrou na Tokyo Motor Show 2011 o pneu Airfree, que não precisará ser preenchido com ar para sustentar um carro ou uma moto, por exemplo.

A ideia não é nova. A Michellin mostrou um projeto parecido há alguns anos. Mas, convenhamos, esse Airfree da Bridgestone está bem mais elegante. Segundo a fabricante, os Airfree teriam a mesma capacidade de absorver choque de um pneu tradicional.

O pneu usa um plástico térmico, que é distribuído em tiras de 45 graus. O segredo da estrutura é a combinação das tiras tanto para a esquerda quanto para a direita, o que cria esse visual psicodélico. Com isso, houve ganho de resistência, estabilidade e flexibilidade.

Outro benefício seria o fim dos furos. Com esse pneu seria possível dirigir até sobre superfícies cortantes. Mesmo que a primeira camada seja cortada, não haverá um esvaziamento do ar, como ocorre atualmente.

O Airfree ainda é um protótipo. Por enquanto não há previsão de fabricação do pneu.

Fonte: Info Online

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Impressora 3D é Capaz de Reproduzir Material Semelhante ao Osso Humano

Por mais que estejam sempre nos "bastidores" e você talvez conheça apenas o produto final delas, as impressoras 3D têm alcançado um grande espaço no dia a dia das pessoas. Geralmente, são elas as responsáveis por todo tipo de protótipo de produtos - ou seja, as primeiras amostras feitas para análise e testes. No mundo da medicina, elas também têm desempenhado papel fundamental e já são capazes até mesmo de imprimir vasos sanguíneos!

Pensando em reciclar ainda mais o uso dessa tecnologia, pesquisadores e engenheiros da Universidade do Estado de Washington (Estados Unidos) utilizam um modelo do aparelho 3D para desenvolver um material similar aos ossos do corpo humano.

De acordo com o site Geeky Gadgets, o objetivo do experimento é reparar graves lesões nos seres humanos. O novo material pode ser usado como base para ajudar no conserto de ossos quebrados enquanto eles se reestruturam novamente. O curioso é que, após o osso ter se calcificado, o material se dissolve sem deixar qualquer tipo de sequela ou efeitos colaterais no organismo dos pacientes.

Para chegar a tais resultados, os pesquisadores reprogramaram uma impressora 3D industrial, responsável pela fabricação de materiais de metal, para então produzir a nova estrutura. O aparelho com tecnologia de terceira dimensão funciona como um pulverizador de tinta que libera uma pasta de plástico sobre uma fina camada de pó, que tem a mesma espessura de um fio de cabelo.

Feito isso, e seguindo as instruções do computador, a impressora cria um cilindro com o material plástico do tamanho de uma borracha contida em um lápis.

"Se um médico tem uma tomografia computadorizada apontando um determinado defeito, podemos convertê-lo para um arquivo CAD e fazer a armação de acordo com o problema", afirma a professora Susmita Bose, da Escola de Engenharia de Materiais e Mecânica da Universidade do Estado de Washington.

O novo material já é testado em seres vivos. Com isso, os pesquisadores apontam que tiveram excelentes resultados, e acreditam que, no futuro, o material poderá ser usado na recuperação de fraturas.
Fonte: Olhar Digital