domingo, 22 de julho de 2012

Universidade Cria Célula Solar Transparente

São Paulo - Usando um novo tipo de polímero para célula celular, pesquisadores da universidade norte-americana UCLA conseguiram uma conversão de energia de 4% em uma superfície com 70% de transparência.
De acordo com o estudo na ACS Nano, a tecnologia pode ser implementada em sistemas fotovoltaicos para eletrônicos portáteis. Isso significa que, em algum ponto, janelas podem ser convertidas em geradores de energia ou para produzir smartphones auto-suficientes.

A transparência é possível graças ao polímero sensível a luz infra-vermelha. Desse modo, raios infra-vermelhos são absorvidos para a geração de energia, deixando os outros raios que compõe a luz visível percorrerem seu caminho.
Para transportar a energia sem perder a transparência, os pesquisadores utilizaram uma tecnologia que combina nanofios de prata e nanopartículas de dióxido de titânio.
Fonte: Info Online

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Vídeo Impressionante Mostra Como os Astronautas Veem a Terra do Espaço

Um vídeo de pouco mais de dois minutos tem dado o que falar na internet. Tomislav Safundzic, de 18 anos, resolveu criar um clipe para mostrar como é o planeta Terra visto do espaço, por vários ângulos e em momentos diferentes. O filme já foi visto por quase 400 mil usuários.

O garoto, que mora na Croácia, juntou imagens coletadas pela NASA na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) e criou o clipe. A ISS é um laboratório espacial em movimento que dá 15 órbitas no planeta por dia. Ela envolve diversos programas relacionados ao estudo do espaço, sendo uma soma de projetos das principais agências espaciais do mundo, em países como Canadá, Japão, Rússia e Estados Unidos.

É possível ver efeitos incríveis durante o vídeo, como as luzes das cidades à noite nos cinco continentes (os pontos em tom laranja) e o céu dominado por milhares de estrelas, além de fenômenos naturais como relâmpagos e tempestades em meio ao azul dos mares, milhares de raios e flashes estourando por entre as nuvens, e até mesmo a aurora boreal causada pelo vento solar, retratada em magníficos tons de verde.

Assista:

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Cientistas Criam Borracha em Pó com Látex Sintético

São Paulo - O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) está realizando um projeto para a obtenção de borracha em pó empregando a técnica de spray drying, ou secagem por aspersão.
O objetivo da pesquisa é desenvolver uma rota química de produção a partir do látex sintético para aplicação da matéria-prima como modificadora de impacto de plásticos (aumento de resistência) e colaborar com soluções para preencher uma lacuna tecnológica pouco explorada atualmente dentro e fora do Brasil.
De acordo com o IPT, a ideia do projeto nasceu de demandas feitas por empresas do segmento, que buscavam novas formas para a produção da matéria-prima.
A utilização da borracha em forma de pó ultrafino é uma alternativa mais simples em determinadas aplicações na comparação ao uso do material em bloco. Enquanto o pó permite a adição direta a processos industriais (um dos melhores exemplos é a fabricação de resinas poliméricas), os blocos demandam operações de moagem e pulverização.
A técnica mais comum para a obtenção da borracha em pó emprega a irradiação da emulsão para promover uma modificação na estrutura do látex antes da secagem em spray dryer, mas o processo apresenta gargalos como a necessidade de uma infraestrutura em grande escala e os riscos à saúde dos trabalhadores.
O projeto do Laboratório de Processos Químicos e Tecnologia de Partículas do IPT prevê desenvolver um processo de obtenção da borracha em pó empregando uma técnica simples, industrializada, que opera em processo contínuo e de baixo custo.
O estudo, iniciado em maio de 2011, trabalha a modificação química do látex sintético por meio de monômeros funcionais e óxido coloidal, que irão compor uma mistura submetida posteriormente à secagem em um equipamento de spray dryer.
Para oferecer uma alternativa economicamente viável ao mercado, o laboratório do IPT decidiu estudar a modificação química de dois tipos de látex, o estireno-butadieno e o estireno-butadieno carboxilado.
Após a fase de conclusão das análises, uma série de amostras será produzida a partir da mistura da borracha em pó a polímeros para execução de testes mecânicos e medição da resistência das peças.
O projeto tem prazo de conclusão em abril de 2013, mas os bons resultados obtidos já possibilitaram o pedido de depósito de uma patente e podem expandir o emprego das novas formulações.
Fonte: Agência FAPESP / Info Online