terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Novo Material é Inspirado em Cutícula de Inseto

São Paulo- O que borboletas, formigas e moscas têm em comum? Uma cutícula super versátil, que pode ser resistente e também elástica. Muito em breve, essa cobertura natural dos insetos poderá ser utilizada por nós, humanos.

Cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, desenvolveram um material com a mesma composição dessa cutícula. Barato e biodegradável, ele poderia substituir plásticos em sacolas e fraldas, por exemplo, e até mesmo ser usado em curativos ou suportes para regeneração de tecidos.

O Shrilk foi desenvolvido pela equipe do Dr. Javier G. Fernandez e publicado na revista científica Advanced Materials. Ele tem a mesma força e resistência de uma liga de alumínio, porém possui metade do peso. O segredo para a sua criação está em imitar a estrutura das cutículas dos insetos.

Nos animais, ela é composta por camadas de quitina, um polímero polissacarídeo, e de proteínas organizadas em lâminas. O Shrilk é composto de fibras de proteínas da seda (silk, em inglês) e de quitina retirada das cascas descartadas de camarão.
Fonte: Info Online

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Esqueça o 3D: Nova Tecnologia, Chamada QD, Promete Revolucionar Aparelhos Eletrônicos

Pesquisadores desenvolveram uma nova forma para reproduzir imagens, que poderá ser usada na fabricação de televisores ultra-finos, flexíveis e com alto poder de resolução.

Conhecida como "pontos quânticos" ("QD", na sigla em inglês), a novidade é feita a partir da emissão de luz de minúsculos cristais, que são 100 mil vezes menores que a largura de um fio de cabelo. Ao mudar o tamanho desses cristais, os cientistas descobriram ser possível manipular a cor da luz que eles produzem, o que acaba gerando um efeito mais colorido e natural.

Segundo o jornal The Telegraph, Os pesquisadores esperam que os primeiros televisores de pontos quânticos, com cores melhoradas e telas ainda mais finas, estejam disponíveis nas lojas até o final de 2012. Já a versão flexível deve levar pelo menos três anos para chegar ao mercado.

"Estamos trabalhando com algumas das principais empresas de produtos asiáticos. Alguns itens já farão parte da próxima geração de televisores de tela plana. A verdadeira vantagem fornecida por esse recurso é que elas podem ser impressas numa folha de plástico e facilmente enroladas ou dobradas pelo usuário", explica Michael Edelman, diretor executivo da companhia Nanoco.

Mesmo sem a divulgação de quais são as empresas que a Nanoco está trabalhando, especula-se que entre elas estejam a Sony, Sharp, Samsung e LG.

Apesar do avanço tecnológico, a escassez de alguns elementos para a produção desses displays tem impulsionado os custos de mercado, o que leva as empresas de eletrônicos a procurar novas maneiras de fazer seus produtos.

Além de televisores, displays e outros aparelhos, os pontos quânticos poderão ser usados para a fabricação de novos tipos de lâmpadas mais eficientes, como também ser alimentados por energia solar.
Fonte: Olhar Digital

Conheça o Avião Movido a Hidrogênio

Com design inspirado em pássaro protótipo de jato usa motores a hidrogênio para planar a 20 mil metros
São Paulo - Pouco importa que o jato Stratoliner seja apenas um exercício de imaginação do designer inglês William Brown. A beleza do desenho e a ideia de voar a 20 mil metros de altitude mexem com qualquer um.

As linhas do avião são inspiradas no fuselo, um pássaro de bico e pernas longas, que detém o recorde de horas ininterruptas de voo. Natural das tundras do Polo Norte, ele viaja mais de 11 mil quilômetros durante a migração para terras mais quentes.

Para voar mais alto e mais longe que os aviões normais, o Stratoliner conta com asas maiores que as encontradas nos modelos de hoje e quatro turbinas movidas a hidrogênio. Essa parte, pelo menos, não é um sonho assim tão distante. A Nasa, agência espacial americana, já testa motores que usam hidrogênio resfriado a temperaturas inferiores aos 150 °C negativos para equipar seus veículos espaciais.

Isso tudo faz com que o protótipo de avião seja ambientalmente correto e consiga viajar para qualquer canto do planeta sem precisar fazer nenhuma escala. Resta saber se a Lockheed Martin, fabricante americana de aviões que encomendou o projeto, vai conseguir transformá-lo em realidade.

Fonte: Info Online

sábado, 17 de dezembro de 2011

"Eco-Poste" de Luz Usa Energia Solar e Eólica

São Paulo - Uma empresa americana, a Savwatt, especializada em lâmpadas LED, está produzindo um poste de luz sustentável que utiliza energia eólica e solar para iluminação eficiente e ecologicamente correta.

O poste usa apenas recursos naturais - vento e sol - para carregar a bateria que irá alimentar a lâmpada LED (também um tipo de lâmpada mais sustentável e eficiente). Há uma turbina de vento, silenciosa e que não machuca os pássaros que voem próximos a ela, e um painel solar de alta eficiência e com uma bateria de 36 horas para guardar a energia, para garantir uma iluminação que dure e não precise de manutenção. Segundo o site da empresa, o poste pode passar por 50 mil horas de funcionamento antes de precisar de algum reparo.

O eco-poste é bastante resistente (produzido com materiais resistentes à água, sujeiras, sal e elementos corrosivos), versátil e fácil de ser instalado. Ele já está disponível para instalação nos Estados Unidos. Em um primeiro momento, o público alvo é a população em geral, o próprio site da empresa oferece venda em varejo, mas essa seria uma tecnologia interessante para governos que queiram reduzir sua pegada de carbono.

Fonte: Info Online

Novo Gel Regenera Queimaduras Sem Cicatriz

O hidrogel, completamente transparente, recobre os ferimentos e promove a regeneração da pele

São Paulo- Um novo gel desenvolvido nos Estados Unidos é a mais promissora arma para regeneração de ferimentos e queimaduras.

O hidrogel, um polímero a base de água, tem capacidade de promover a reconstrução da pele mesmo em situações extremas, como queimaduras de 3º grau. Em testes realizados em ratos, os cientistas da Universidade John Hopkins constataram que o material promove o crescimento inclusive de vasos sanguíneos, folículos capilares e de glândulas da pele.

Em um trabalho publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, os Dr. Guoming Sun e Sharon Gerecht, explicam como o gel poderia ser produzido em larga escala, com baixo custo e, em pouco tempo, ser usado no tratamento de humanos.

Nos testes realizados em ratos, os pesquisadores cobriram ferimentos abertos de queimaduras com o hidrogel. Como controle, alguns ferimentos foram cobertos com a substância a base de colágeno utilizada hoje no tratamento de queimaduras humanas. Após 21 dias, o resultado foi surpreendente: o hidrogel havia funcionado muito mais do que o método convencional.

Estrutura de açúcar

O material gelatinoso é feito basicamente de água, de dextran, um tipo de açúcar, e polietilenoglicol (PEG), utilizado em diversos produtos, como cosméticos e remédios. Após três semanas agindo, o hidrogel é reabsorvido sem deixar vestígios. Como não contém drogas ou componentes biológicos, ele provavelmente seria facilmente aprovado pelo FDA, o órgão americano que regula alimentos e bebidas.

O motivo para o bom desempenho do material seria resultado de uma combinação de fatores. Em primeiro lugar, a estrutura das moléculas de açúcar do hidrogel facilitaria o acúmulo da reposta inflamatória produzida pelo corpo. Aos poucos, essa resposta quebraria o hidrogel e abriria espaço para o crescimento de novas veias. Além disso, os pesquisadores acreditam que o material pode capturar células-tronco que costumam flutuar na corrente sanguínea e induzi-las a se transformar nos tecidos necessários.

Outro benefício do material é que ele cobre por completo o ferimento, evitando infecções. Quanto mais cedo for aplicado, maiores as chances de regeneração completa sem cicatrizes. O seu potencial de uso é imenso, especialmente nas queimaduras graves, de terceiro grau. Elas requerem tratamentos demorados e que, na maioria das vezes, deixam marcas no corpo. As cicatrizes são apenas um dos problemas, uma vez que a pele queimada também perde pelos/cabelos.

Se tudo correr bem com os testes em ratos, em breve os pesquisadores podem ter aprovação para testar o material em humanos e, quem sabe, comercializá-lo em alguns anos.

Fonte: Info Online

sábado, 10 de dezembro de 2011

Será Que os Computadores Serão Capazes de Imortalizar os Humanos?

Ao longo dos últimos anos, diversos estudos, pesquisas e testes científicos foram realizados para nos beneficiar e melhorar nossa condição de vida. Mas, algo que sempre esteve nas pranchetas dos cientistas e que chega a ser maior do que a busca pela fórmula do rejuvenecimento é encontrar a chave para "driblar" a morte.

Em uma tentativa de imortalizar nossa imagem, o computador se tornou um poderoso aliado que guarda todas - ou boa parte - das nossas informações como fotos, vídeos e frases. No entanto, um pesquisador afirmou estar trabalhando em algo muito mais promissor: plataformas interativas capazes de reencanar um ser humano em máquinas não biológicas, possibilitando, assim, que vivamos para sempre.

O inventor e futurista americano Ray Kurzwell acredita que nas próximas décadas os humanos poderão efetuar uma cópia digital das trilhões de conexões que existem entre as células nervosas para uma máquina não biológica - no caso, um computador. Se você acha que essa é mais uma simples pesquisa, não se engane: Kurzwell foi descrito pela revista Forbes como "o legítimo herdeiro de Thomas Edison", já que seus projetos sempre visaram compreender a mente humana e aumentar suas capacidades cognitivas.

Uma outra tentativa de simulação de processos cerebrais por meio de uma máquina pode ser vista no protótipo europeu The Human Brain Project, que propõe uma abordagem completamente nova acerca do cérebro. Com o objetivo de provocar uma revolução na neurociência e medicina, os cientistas por trás do projeto pretendem utilizar modelos de computador a fim de simular o funcionamento real do órgão. No futuro, a equipe quer substituir o cérebro humano pela máquina e criar uma forma não biológica em laboratório.

O órgão artificial terá um grande impacto em diversas áreas da sociedade, como apontar as causas básicas de doenças neurológicas entre elas o autismo, depressão, Parkinson e Alzheimer, além de fornecer estratégias para resolver os problemas. Tudo isso não beneficiaria apenas a medicina, mas também a robótica, já que as ferramentas derivadas de circuitos cerebrais ajudariam na construção de robôs inteligentes para nos auxiliar nas tarefas diárias.

Atualmente, os resultados mais notáveis sobre como tornar essa "imortalidade" real estão no trabalho de Henry Markram, da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça. O projeto, intitulado Blue Brain Project, existe há seis anos e seus idealizadores estão desenvolvendo um protótipo de laboratório capaz de construir modelos completos do cérebro. A instalação, que utiliza supercomputadores, poderá desenvolver cérebros eletrônicos de qualquer espécie e em qualquer fase de seu desenvolvimento.

Talvez demore muito tempo para encontrarmos a fórmula da eternidade. Ou, quem sabe, nunca a teremos de fato. No entanto, a ciência tem trabalhado a nosso favor e esses estudos são o começo de um futuro que promete trazer soluções para boa parte dos problemas que a humanidade enfrenta hoje. Resta saber se, para você, a imortalidade será um dom ou maldição.
Fonte: Olhar Digital

Célula Deve Garantir 2 Vezes Mais Autonomia Para Carros Elétricos

Carros elétricos são apontados como a grande solução para acabar com a poluição gerada pelos automóveis. Mas, o problema que ainda não foi resolvido pelos pesquisadores é a autonomia dos veículos, uma vez que baterias são pesadas e não oferecem a mesma energia de um tanque de gasolina, por exemplo.

Porém, pesquisadores da Universidade de Maryland desenvolveram uma célula de energia que dá mais eficiência a esse gerador. Chamada de óxido-sólida (SOFC), a célula se diferencia por poder reagir não só com o Hidrogênio, mas também com qualquer tipo de combustível, como gasolina, diesel e gás natural. Esses combustíveis, utilizados em uma escala bastante pequena, seriam capazes de produzir o ganho necessário para aumentar a autonomia dos carros elétricos em grandes proporções.

Mas, há um problema que impediu a célula de ser usada em maior escala: a temperatura. Elas só conseguiam trabalhar em ambientes muito quentes, que chegavam a pouco mais de 900ºC, de acordo com o site Technology Review.

Ao trocar materiais e o design, os pesquisadores conseguiram fazer com que a célula produza 10 vezes mais energia em um tamanho super reduzido (10 centímetros de lado). Além disso, a temperatura que permite seu funcionamento diminuiu: atualmente, é necessário aquecê-la a 650°C.

Os pesquisadores já têm planos para que as temperaturas em ação cheguem a 350ºC, o que permitiria o uso dessas células em carros comuns. Os cientistas afirmam que o preço já é compatível e a nova tecnologia poderia concorrer com carros equipados com motores a gasolina.
Fonte: Olhar Digital

Calçados Geram e Armazenam Energia Elétrica Apenas Com o Caminhar

Engenheiros da Universidade de Wisconsin (Estados Unidos) inventaram um conceito de sapato que é capaz de captar os passos do usuário, armazená-los e transformá-los em energia elétrica, de acordo com o site Extreme Tech.

Para desenvolver o produto, a equipe de pesquisadores, liderada pelo professor Tom Krupenkin, usou um processo chamado "electrowetting", que é capaz de gerar energia de aproximadamente 10 watts de potência com uma simples caminhada. O electrowetting é um princípio no qual um líquido, no caso óleo sobre a água, altera sua fórmula química pela aplicação de corrente elétrica.

No entanto, com os calçados, os cientistas conseguiram fazer o efeito inverso: os sapatos forçam essa mistura de líquidos sobre alguns eletrodos dentro de pequenas bexigas nas extremidades do calçado, criando uma corrente elétrica que é armazenada em uma bateria. Na parte de trás do sapato, os engenheiros incorporaram uma porta micro USB, permitindo que os usuários recarreguem seus aparelhos móveis através da carga guardada no produto.

Os inventores afirmam que também criaram uma forma de transmissão sem fio a partir do sapato, algo como o Wi-Fi. No entanto, nenhuma informação mais detalhada foi divulgada.

Devido à falta de investidores, ainda não há previsão se o produto será lançado no mercado. Os sapatos são apenas um conceito do que pode se tornar algo comercialmente viável no futuro.
Fonte: Olhar Digital

sábado, 3 de dezembro de 2011

Bridgestone Mostra Pneu Que Não Usa Ar

Pneu murcho será coisa do passado. Ao menos se depender da Bridgestone. A empresa mostrou na Tokyo Motor Show 2011 o pneu Airfree, que não precisará ser preenchido com ar para sustentar um carro ou uma moto, por exemplo.

A ideia não é nova. A Michellin mostrou um projeto parecido há alguns anos. Mas, convenhamos, esse Airfree da Bridgestone está bem mais elegante. Segundo a fabricante, os Airfree teriam a mesma capacidade de absorver choque de um pneu tradicional.

O pneu usa um plástico térmico, que é distribuído em tiras de 45 graus. O segredo da estrutura é a combinação das tiras tanto para a esquerda quanto para a direita, o que cria esse visual psicodélico. Com isso, houve ganho de resistência, estabilidade e flexibilidade.

Outro benefício seria o fim dos furos. Com esse pneu seria possível dirigir até sobre superfícies cortantes. Mesmo que a primeira camada seja cortada, não haverá um esvaziamento do ar, como ocorre atualmente.

O Airfree ainda é um protótipo. Por enquanto não há previsão de fabricação do pneu.

Fonte: Info Online

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Impressora 3D é Capaz de Reproduzir Material Semelhante ao Osso Humano

Por mais que estejam sempre nos "bastidores" e você talvez conheça apenas o produto final delas, as impressoras 3D têm alcançado um grande espaço no dia a dia das pessoas. Geralmente, são elas as responsáveis por todo tipo de protótipo de produtos - ou seja, as primeiras amostras feitas para análise e testes. No mundo da medicina, elas também têm desempenhado papel fundamental e já são capazes até mesmo de imprimir vasos sanguíneos!

Pensando em reciclar ainda mais o uso dessa tecnologia, pesquisadores e engenheiros da Universidade do Estado de Washington (Estados Unidos) utilizam um modelo do aparelho 3D para desenvolver um material similar aos ossos do corpo humano.

De acordo com o site Geeky Gadgets, o objetivo do experimento é reparar graves lesões nos seres humanos. O novo material pode ser usado como base para ajudar no conserto de ossos quebrados enquanto eles se reestruturam novamente. O curioso é que, após o osso ter se calcificado, o material se dissolve sem deixar qualquer tipo de sequela ou efeitos colaterais no organismo dos pacientes.

Para chegar a tais resultados, os pesquisadores reprogramaram uma impressora 3D industrial, responsável pela fabricação de materiais de metal, para então produzir a nova estrutura. O aparelho com tecnologia de terceira dimensão funciona como um pulverizador de tinta que libera uma pasta de plástico sobre uma fina camada de pó, que tem a mesma espessura de um fio de cabelo.

Feito isso, e seguindo as instruções do computador, a impressora cria um cilindro com o material plástico do tamanho de uma borracha contida em um lápis.

"Se um médico tem uma tomografia computadorizada apontando um determinado defeito, podemos convertê-lo para um arquivo CAD e fazer a armação de acordo com o problema", afirma a professora Susmita Bose, da Escola de Engenharia de Materiais e Mecânica da Universidade do Estado de Washington.

O novo material já é testado em seres vivos. Com isso, os pesquisadores apontam que tiveram excelentes resultados, e acreditam que, no futuro, o material poderá ser usado na recuperação de fraturas.
Fonte: Olhar Digital

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Cientistas Criam Luz a Partir do Vácuo

São Paulo- Pela primeira vez, pesquisadores comprovam uma propriedade da mecânica quântica prevista há mais de 40 anos e criam luz a partir do vácuo.

No experimento, realizado na Universidade de Tecnologia Chalmers, na Suécia, os chamados fótons “virtuais” foram rebatidos em uma estrutura vibrando a uma velocidade altíssima – 25% da velocidade da luz.

O experimento, cujos resultados foram publicados na Nature, já havia sido previsto nos anos 70 e faz parte das teorias da mecânica quântica – a área da ciência que explica, pelo menos de forma teórica, o funcionamento de partículas no universo. De forma simples, é possível dizer que a mecânica comum não se plica às estruturas ínfimas como fótons, elétrons e prótons.

Uma das bases da mecânica quântica é o princípio de que o vácuo não é vazio. Ele está repleto de partículas que mudam constantemente do estado de “existência” e “não existência”. Elas parecem existir por um breve momento e então desaparecem; por isso, recebem o nome de “partículas virtuais”.

O feito da equipe liderada pelo professor Christopher Wilson foi justamente fazer os fótons do vácuo deixarem seu estado virtual e se tornarem fótons reais - ou seja, luz. A teoria dizia que isso poderia aconteceria se os fótons virtuais quicassem em um espelho que se movesse quase tão rápido como a velocidade da luz. Ninguém, no entanto, havia conseguido observar o chamado Efeito Casimir – até agora.

Uma vez que mover um espelho à velocidade próxima à da Luz seria impossível, os pesquisadores adaptaram o experimento. O espelho, na verdade, é um componente eletrônico quântico chamado SQUID (Superconducting quantum interference device), extremamente sensível a campos magnéticos. Ao mudar a direção desse campo bilhões de vezes por segundo, os cientistas conseguiram fazer o “espelho” vibrar a 25% da velocidade da luz.

Tamanha vibração transferiu energia cinética (energia do movimento) aos fótons virtuais, o que os fez se materializar em pares. Essa radiação tinha as mesmas propriedades previstas pelas teorias quânticas.

A energia liberada pelo equipamento só foi suficiente porque os fótons não possuem massa, o que significa que precisam de pouca energia para saírem do estado virtual. A princípio, este mesmo experimento poderia materializar outras partículas, como prótons, mas a quantidade necessária de energia seria enorme.

Os resultados da pesquisa sueca poderiam ser usados na criação de computadores quânticos, mas seu grande valor é ajudar os cientistas a compreender melhor as leis básicas dos fenômenos físicos.

Fonte: Info Online

domingo, 20 de novembro de 2011

Pesquisador da USP Usa Milho Para Criar Plástico

São Paulo - Um novo polímero, desenvolvido a partir de derivados do milho por um pesquisador brasileiro em parceria com cientistas dos Estados Unidos, pode substituir em resinas epóxi o bisfenol A, composto também utilizado em policarbonatos que gera produtos plásticos, como garrafas e mamadeiras, e que está sendo banido em diversos países, incluindo o Brasil.

A invenção rendeu ao professor Luiz Henrique Catalani, do Instituto de Química (IQ) da Universidade de São Paulo (USP), e aos outros três autores da descoberta o prêmio Thomas Alva Edison Award 2011. Concedido pelo Conselho de Pesquisa e Desenvolvimento de New Jersey, nos Estados Unidos, o prêmio foi entregue em 10 de novembro a 40 inventores e 13 empresas.

Em 2004, durante um pós-doutorado no Instituto de Tecnologia de Nova Jersey (NJIT, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, Catalani se integrou a um grupo de cientistas da instituição, liderada por Michael Jaffe. Na época, os pesquisadores se dedicavam a um projeto, apoiado pelo Iowa Corn Promotion Board (ICPB), com o objetivo de agregar valor a produtos do milho.

Uma das possibilidades levantadas foi desenvolver produtos baseados em um composto derivado da glicose do milho, chamado isosorbídeo. Com base nessa substância, os cientistas deram origem a um novo polímero para compor resinas tipo epóxi, que são utilizadas em larga escala em plásticos rígidos, como placas de computador, embalagens e revestimentos.

“Esse novo polímero é importante tanto pelo fato de ser proveniente de insumos da biomassa – e, portanto, uma alternativa aos derivados de petróleo – como também por substituir o bisfenol A em resinas epóxi”, disse à Agência FAPESP.

De acordo com o pesquisador, o composto que está sendo proibido em diversos países – por ser um mimetizador de estrógenos (hormônios), entre outros efeitos – é utilizado em diversos produtos como um agente plastificante. Já em resinas epóxi a substância é a base (monômero) do polímero.

“Estamos propondo uma nova estrutura molecular correspondente ao bisfenol A para substituí-lo em resinas epóxi, que é o isosorbídeo”, disse. O novo polímero resultou em uma patente, registrada por Catalani e pelos outros três pesquisadores autores da descoberta: Anthony East, Michael Jaffe e Yi Zang, do NJIT.

Já produzido em escala comercial a partir do milho, o isosorbídeo também poderia ser obtido a partir de outras matérias-primas, como a cana-de-açúcar. “Certamente, a cana-de-açúcar seria uma alternativa para obter esse produto, porque dela se obtém glicose em grande quantidade”, explicou.

O trabalho realizado em parceria com a equipe do NJIT se integra aos desenvolvidos por Catalani no IQ da USP, voltados para a produção de poliésteres biodegradáveis e bioabsorvíveis para aplicações como biomateriais para uso em engenharia biomédica.

O pesquisador pretende utilizar o novo polímero derivado do isosorbídeo para desenvolver um suporte ao crescimento de diversos tipos de células, que representa o primeiro passo para se tentar produzir tecidos artificiais, como tecido ósseo ou para reconstituição de tímpano.

Em um projeto realizado com apoio da FAPESP, Catalani e equipe no IQ-USP desenvolveram estruturas chamadas hidrogéis.

Formados por redes de polímeros, essas estruturas que absorvem água em grandes quantidades podem atuar como “curativos inteligentes”, realizando a liberação controlada de fármacos, como antibacterianos e antifúngicos.

“Já temos três patentes depositadas no Brasil na área de hidrogéis. Mas não temos um produto final porque ainda não fechamos com nenhuma empresa interessada em produzi-lo”, disse.
Fonte: Agência Fapesp/Info Online

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Pesquisadores Dizem Ter Criado Sólido Mais Leve do Mundo

A estrutura vazada do material é um dos segredos para a baixa densidade

São Paulo- Pesquisadores desenvolveram o sólido mais leve do mundo, um material com densidade de 0,9 miligramas por centímetro cúbico.

Apesar de leve, a liga de níquel e fósforo é forte e absorve energia muito bem, podendo retornar a seu formato original se comprimido a até 50% de seu volume.

Por causa dessas propriedades, a descoberta poderia ser usada em uma série de aplicações, desde eletrodos de baterias até escudos protetores.

O segredo está na estrutura do chamado micro-lattice: tubos ocos ligados por nódulos que criam estruturas tridimensionais na forma de asterisco. O espaço entre os tubos é oco, e 99,99% da estrutura é um volume aberto.

A hierarquia das dimensões com que a estrutura foi criada ajuda na absorção de impactos: os tubos possuem paredes de menos de 100 nanômetros de espessura (ou 1000 vezes mais finos que um fio de cabelo humano); o diâmetro é um pouco maior, em escala de microns; o comprimento é milimétrico e a estrutura, como um todo, tem centímetros.

A pesquisa, desenvolvida nos Estados Unidos pelo California Institute of Technology, pelos Laboratórios HRL e pela Universidade da Califórnia foi publicada hoje na Science.

Fonte: Info Online

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Franceses Criam Material Orgânico Maleável, Mas Resistente Como Vidro

Amostra do material criado pela equipe de cientistas franceses

Cientistas franceses desenvolveram um novo material orgânico que tem propriedades parecidas com a do vidro e que pode ser utilizado na indústria, informou nesta quinta-feira (17) o Centro Nacional de Pesquisas Científicas do país (CNRS).

O instituto explica que o material é bastante maleável e reciclável, e assim como o vidro, pode ser trabalhado a altas temperaturas. O CNRS publicará um estudo sobre o assunto na revista "Science" nesta sexta-feira.

O novo produto poderá ser aplicado nos setores automobilístico, aeronáutico, construção civil, eletrônico e lazer. O novo material mantém propriedades das resinas orgânicas e da borracha: é insolúvel e resistente. As resinas empregadas atualmente para substituir os metais, após tomarem uma forma, não podem ser modificadas.

"A estrutura desenvolvida é capaz de se reorganizar sem alterar o número de inter-relações entre seus átomos. Ele passa do estado líquido ao sólido e vice-versa, como o vidro", explicou um comunicado do CNRS.

Até agora, destaca a entidade, só o silício e alguns compostos inorgânicos tinham mostrado esse tipo de comportamento. 'O material é insolúvel quando aquecido, inclusive acima do ponto de transição de temperatura do vidro'.

À temperatura ambiente, a estrutura se parece com sólidos duros ou elásticos brandos. Os cientistas afirmam que o material tem uma vantagem sobre a borracha, pois as resinas termoestáveis e os plásticos convencionais não podem ser trabalhados por ação do calor. O CNRS afirmou que é um desafio encontrar uma estrutura semelhante ao vidro, resistente, reciclável e maleável, o que significa uma grande vantagem do ponto de vista econômico e ecológico.

Fonte: Tecnologia e Games

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Japoneses Criam Display 3D Que Dispensa o Uso de Telas Para Exibir Imagens

Engenheiros do Instituto Nacional de Ciência Industrial e Tecnologia Avançada (AIST) e da Universidade de Keio, no Japão, desenvolveram um novo sistema de projeção holográfica que transmite imagens 3D sem o uso de telas ou monitores.

O projeto, chamado "Aerial 3D", funciona ao projetar um laser para um espaço determinado. Essa luz vai estimular as moléculas de oxigênio e nitrogênio contidas no ar, permitindo a exibição de imagens flutuantes. Dessa forma, também é possível criar objetos em 3D que podem ser vistos como se eles fossem reais.

A tecnologia cria cerca de 50 mil pontos por segundo, e tem uma taxa de 10 a 15 FPS (frames/quadros por segundo). No entanto, os responsáveis pelo projeto trabalham para melhorar o sistema em até 24 a 30 FPS (que é a projeção vista em uma tela de TV, por exemplo).

"A maioria das formas de projeção de imagens tridimensionais tem uma tela 2D, o que cria uma falsa ilusão para nossos olhos. Mas o serviço que criamos mostra imagens que pairam no ar e que, por meio de seu sistema, permite a exibição e visualização natural de objetos em 3D", explica o engenheiro Hayato Watanabe.

Até o momento, as imagens só podem ser reproduzidas com uma única cor - no caso do vídeo de demonstração, a utilizada foi a verde. Porém, fotografias coloridas poderão ser criadas ao utilizar outros feixes de laser nas cores vermelho e azul.

É claro que essa tecnologia ainda deixa a desejar, já que as imagens não possuem um contorno muito concreto ou realista. Mas é uma porta de entrada interessante para um futuro onde telas e outros dispositivos de visualização não serão mais necessários.
Fonte: Olhar Digital

Designer Cria Monociclo Elétrico Para Usuários Fugirem do Trânsito

O designer Chris Hoffman desenvolveu um novo conceito de transporte individual. Chamado "Ryno", trata-se de um monociclo elétrico que oferece mobilidade em grandes cidades, para fugir de congestionamentos e transtornos no trânsito.

Com um design moderno, a moto de uma roda tem lanternas dianteiras e um guidão para o usuário se apoiar. O veículo pode alcançar até 25 km por hora e percorrer 30 milhas sem parar.

O condutor opera o veículo sentado em um banco que fica acima do pneu com cerca de 63 centímetros espessura. Dessa forma, o motorista pode viajar de maneira rápida, como se estivesse numa motocicleta convencional, e ao mesmo tempo se sentir confortável enquanto conduz o veículo.

Hoffman afirma que o produto já está em fase de pré-produção, e vai custar US$ 25 mil dólares (cerca de R$ 42 mil reais). Os primeiros modelos chegarão ao continente Asiático no começo de 2012, e Europa e Estados Unidos podem esperar o equipamento até o final do mesmo ano.
Fonte: Olhar Digital

sábado, 12 de novembro de 2011

Vidro Inteligente Poupa Energia

São Paulo - A tecnologia para criar vidros inteligentes, que se tornam opacos ou transparentes conforme a necessidade, já existe. Mas agora empresas norte-americanas estão entrando nessa produção e barateando seus custos. Na prática, isso significa uma redução enorme nos gastos com energia.

Os chamados vidros inteligentes possuem uma tecnologia que, com o uso de uma corrente elétrica de baixa voltagem (e que quase não consome energia), consegue escurecer ou clarear as janelas feitas de material cerâmico. Isso significa que, em um dia de pouca luminosidade, em vez de acender todas as luzes da sua casa, você pode permitir que o máximo de luz natural entre. Em um escritório clássico - onde as janelas nunca ficam abertas e a conta do ar condicionado sobe conforme o sol fica mais forte - basta que se escureça as janelas para que o ambiente fique em uma temperatura mais agradável.

Essa tecnologia é cara, mas, com a entrada de grandes indústrias de manufatura e até de pequenas start-ups, especialmente nos Estados Unidos, a tendência é que o preço caia a partir do ano que vem. E as janelas ultra-eficientes poderão ser usadas em prédios comerciais ou residenciais, onde as pessoas poderão alterar a opacidade delas usando apenas um interruptor.

Empresas norte-americanas também estudam a possibilidade da criação de janelas inteligentes que não precisam nem da energia gasta com a corrente elétrica. Essas janelas ainda mais avançadas seriam sensíveis à temperatura - se tornando cada vez mais opacas conforme a incidência solar aumente.

Fonte: Info Online

Folha Gigante Vai Produzir Gelo no Deserto

São Paulo – Uma folha gigante capaz de produzir gelo no lugar mais quente e árido do planeta, o deserto do Saara. Conceito? Sim, mas em vias de se tornar realidade graças a um projeto do artista plástico holandês Ap Verheggen e da Cofely, empresa especializada em refrigeradores.

A SunGlacier tem como objetivo, além da produção de gelo em pleno deserto, representar que muito já pode ser feito ao aplicar soluções tecnológicas no combate, ou ao menos na minimização, dos efeitos do aquecimento global. A estrutura de metal em forma de folha será de cerca de 200 metros quadrados e vai ser revestida com painéis solares. Os painéis vão gerar energia para alimentar os condensadores, responsáveis pela absorção da umidade do ar e a sua transformação em gelo.

A eficácia do projeto poderia ter sido colocada em xeque simplesmente pelo fato de que a umidade relativa do ar em regiões áridas, tal qual um deserto, é muito baixa e tornaria a absorção de vapor de água do ar uma tarefa mais difícil. Mas isso é o que o senso-comum dos cientistas amadores prevê.

Testes conduzidos pela equipe liderada pelo artista estão comprovando o contrário e trazem boas notícias. A equipe simulou as condições climáticas da cidade egípcia de Aswan, cuja umidade relativa do ar é, em média, 22%, e observou que, mesmo em um ambiente seco e quente é possível recolher vapor de água da atmosfera. O resultado positivo dos testes comprova o futuro promissor do método estudado pela equipe.

O SunGlacier é spin-off do “cool(E)motion”, a primeira ação do artista com o objetivo de conectar a questão do aquecimento global a arte. Em 2009, duas esculturas foram montadas em um na baía de Uummannaq Island, Groelândia a fim de monitorar o trajeto da massa de gelo ao redor da maior ilha do planeta. As peças de arte foram equipadas com GPS e tudo pode ser observado na internet por espectadores em todo o mundo.

Teoricamente, um iceberg “sobrevive” cerca de três anos à deriva na costa do território. Na prática, entretanto, o que se observou é que o aumento da temperatura da água dos oceanos é uma realidade: a massa de gelo monitorada derreteu por completo em apenas dois meses.

Fonte: Exame.com/Info Online

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Sucesso em um Mundo Mais Aberto

São Paulo - O termo “aberto” é rico em significados e conotações posit ivas. Entre outras coisas, está associado com franqueza, liberdade, f lexibilidade, expansividade, engajamento, compartilhamento e acessibilidade. Aberto, contudo, não é um adjetivo usado para descrever companhias. Para várias delas, em todo o mundo, termos como insular, burocrática, hierarquizada, secreta e fechada são muito mais válidos.

Há muito tempo descobriu-se que a corporação tradicional, integrada verticalmente, é um paradoxo. Titãs capitalistas como Henry Ford defendiam as virtudes do mercado livre, mas dirigiam suas empresas como economias planejadas e fechadas. Por décadas, essas fortalezas corporativas triunfaram sobre seus competidores. No mundo de hoje, não mais. Empresas com esse perfil estão começando a vacilar contra concorrentes mais ágeis e antenados.

Companhias inteligentes estão fazendo suas paredes cada vez mais porosas. Elas usam a internet para se abrir e adquirir conhecimento, recursos e capacidades que estão fora das suas fronteiras tradicionais. Essas empresas abrem espaço para um contexto de inovação e convidam clientes e parceiros para cocriar produtos e serviços. Na maioria dos mercados, elas inovam e têm melhor desempenho ao criar as chamadas redes de negócio.

Hoje, grandes companhias reconhecem que a inovação começa nas margens. A noção antiga de que uma empresa precisa atrair, desenvolver e reter os melhores talentos para sobreviver e se dar bem não é mais verdadeira.

Com os custos da colaboração caindo, as grandes corporações mundiais podem buscar ideias, inovações e mentes no vasto mercado global de talentos.

Mais é menos

O resultado disso é que companhias abertas podem inovar mais rapidamente, com menos custos e com maior eficiência ao alavancar expertise que elas não poderiam pagar ou que não teriam acesso muito facilmente.

Por exemplo: a colaboração externa permitiu que a Procter & Gamble aumentasse drasticamente as ideias de novos produtos (60% delas vindas de fora, no processo chamado inovação aberta), a receita e a taxa de sucesso de inovação — ao mesmo tempo que economizou mais de 1 bilhão de dólares em custos de P&D. Existe um número grande de novos modelos de colaboração e produção que questiona com sucesso as corporações tradicionais. Exemplos disso são os pioneiros que criaram o software de código aberto Linux e sites colaborativos como Wikipedia. Esse tipo de iniciativa mostra que milhares de voluntários dispersos podem criar projetos com rapidez, fluidez e inovação. De maneira parecida, empresas inteligentes como a Amazon estão abrindo seus produtos e sua infraestrutura de tecnologia para criar um palco no qual grandes comunidades de parceiros podem criar valor e, em vários casos, novos negócios.

Nesse novo contexto, o modelo tradicional de recrutamento, gerenciamento e retenção de funcionários está claramente obsoleto. O fator predominante hoje é o engajamento. As empresas devem encorajar aqueles que precisam de uma mudança de cenários e de novas oportunidades de desenvolvimento a trabalhar com seus parceiros de negócios. Ao mesmo tempo, precisam manter laços com grupos de ex-funcionários e outros tipos de redes que podem fornecer feedback contínuo e apoio para as iniciativas corporativas.

Fonte: Info Online

NASA Cria Material que Absorve 99,5% da Luz

São Paulo- Engenheiros da Nasa produziram um material super negro, capaz de absorver 99,5% da luz visível e do ultravioleta e 98% de infravermelho e infravermelho distante.

O feito é inédito, uma vez que outros materiais com esse nível de perfeição só conseguem absorver os espectros visível e ultravioleta. Segundo os pesquisadores do Centro de Voos Espaciais Goddard, que desenvolveram a tecnologia, o material poderia auxiliar em diversos experimentos no espaço.

A cobertura super negra foi criada com uma fina camada de nanotubos de carbono, ocos tubos feitos de carbono puro 10 mil vezes mais fino do que um fio de cabelo. Eles foram colocados na vertical em diversos substratos usados em experimentos espaciais, como titânio e aço inoxidável.

Hoje, cientistas usam tinta preta para impedir que a luz ricocheteie em superfícies, mas ela absorve apenas 90% da luz. Além disso, nas temperaturas geladas do espaço, a tinta preta não permanece preta , adquirindo uma espécie de brilho prateado.

Com os nanotubos, seria possível calibrar instrumentos que tenham que captar sinais fracos de infravermelho emanando de objetos distantes. Eles também poderiam ser usados em dispositivos que removem calor de instrumentos e o irradia para o espaço.
Fonte: Info Online

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Designer Cria Sistema que Transforma Ar em Água Potável

Edward Linnacre, um designer australiano, desenvolveu um sistema de irrigação que consegue transformar o ar em água potável. Chamado "AirDrop", a ideia do protótipo é baseado na criação de estruturas que possam resfriar o ar ambiente para, então, extrair a água. Além disso, o sistema tira o líquido do ar e o devolve para o lugar de onde saiu.

O projeto foi pensado para combater os períodos de forte seca sobre as plantações agrícolas. De acordo com as informações no site do "AirDrop", os efeitos das alterações climáticas na Austrália estão em um ritmo alarmante. As projeções científicas indicam que as temperaturas continuarão a subir e, embora existam diversas maneiras tecnológicas de utilizar a água a favor das plantações, a maioria desses dispositivos é cara, o que impossibilita sua utilização.

É aí que o "AirDrop" entra em ação. Apesar das altas temperaturas, até mesmo os desertos mais áridos possuem alguma umidade em seu ar. Ou seja, as estruturas contidas no aparelho recolhem esse ar e o resfriam, o que gera a produção da água.

O sistema funciona da seguinte maneira: a umidade contida no ar é colhida por uma turbina para que canos subterrâneos feitos de cobre recebam o fluxo de ar. Dessa forma, ele vai circular e se resfriar em seu interior através de estruturas que absorvem a água.

O líquido fica armazenado num tanque embaixo da terra e bombeado para onde for necessário - no caso, o solo das plantações que sofrem com o tempo seco. Além disso, o sistema inclui uma tela LCD que exibe os níveis de reservatório da água, como também sua força, pressão, duração da bateria solar e um sistema de qualidade e saúde.

O "AirDrop" é totalmente sustentável e futuramente terá a possibilidade de alimentar seus próprios sistemas - coleta do ar e bombeamento de água - via energia solar. Segundo o site Cool Hunting, o dispositivo não usa tecnologia de última geração, o que significa que ele pode ser aplicado em países em desenvolvimento - especialmente em lugares onde a seca é um problema e o sistema de irrigação das plantações não é tão avançado.
Fonte: Olhar Digital

Super Fita Gruda Pessoa no Teto

Pesquisador se pendura no teto com a fita
São Paulo- Pesquisadores imitaram a estrutura de animais como lagartixas, moscas e aranhas para criar uma fita adesiva tão resistente que consegue segurar um homem pendurado no teto.

O material de silicone desenvolvido pelo grupo da Universidade de Kiel, na Alemanha, é repleto de “cabelos”, assim como as patas e pernas da natureza. A fita do grupo liderado por Stanislav Gorb pode ser grudada e desgrudada milhares de vezes, até embaixo d’água, sem perder sua cola.

Na natureza, a habilidade que alguns animais têm de andar nas paredes sem cair está ligada aos milhares de pequenos cabelos que cobrem seus pés e pernas. Esses fios possuem pontas achatadas que se espalham e cobrem uma superfície maior (veja foto a baixo). Quando eles tocam um objeto, a atração entre as moléculas do cabelo e do corpo os deixa grudados. Essa força, conhecida como Van der Waals, é a mesma que faz com que gotículas de água “grudem” no teto. Normalmente, essas forças são bem fracas, mas em centenas, ou milhares, de pequenos fios nos pés de uma lagartixa, por exemplo, são suficientes para segurar o animal.

Por isso, se comparada à fita de silicone sem “cabelos”, o material criado em Kiel é 2,4 vezes mais resistente. Um dos membros da equipe até se pendurou no teto com um pedaço de 20cmX20cm.

Fonte: Info Online

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Como Impressoras 3D Podem Mudar o Mundo

São Paulo - Um professor no Canadá acredita que, no futuro, as pessoas poderão imprimir ferramentas e recursos que possibilitem um forte desenvolvimento econômico sustentável. Segundo Joshua Pearce, que dá aulas na Queens University em Ontario, você pode desenhar e imprimir praticamente tudo que puder imaginar. Inclusive maneiras de se sair da pobreza.

Com base nessa forte crença e com a noção de que a tecnologia já evoluiu muito e de maneira incessante, Pearce desenvolveu um concurso para seus alunos. O convite é para que eles usem a tecnologia envolvida em impressoras 3D open source para fabricar tecnologia sustentável e seus componentes. O objetivo do concurso é facilitar a troca de designs que possam ser impressos em 3D e sirvam para desenvolvimento sustentável humano e ambiental.

Qualquer um pode entrar na competição, e os designs que forem enviados serão todos em licença aberta. Não há custo para se inscrever no concurso e há prêmios em dinheiro para o primeiro lugar. Segundo Pearce, os desenhos não precisam ser necessariamente complexos, mas têm de ajudar a resolver um objetivo de sustentabilidade, seja ele água limpa ou acesso à energia ou à educação, por exemplo. Os desenhos vão ser julgados, entre outros critérios, por quão realísticos eles são.

Pearce já desenvolveu designs sustentáveis ele mesmo. É de sua autoria o projeto Recyclebot, que converte plástico - um dos materiais mais perigosos para o meio ambiente - em matéria-prima para as impressoras 3D. A ideia é que quase qualquer material, produtos às vezes encontrados no lixão local, possa ser usado como base para impressões que ajudem as comunidades locais.

Fonte: Info Online

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Chevrolet Cria Veículo que Deixa Motorista e Estaciona Sozinho

Já pensou num carro que, após deixar os ocupantes no lugar desejado, parte sozinho para procurar uma vaga de estacionamento? E se com apenas um comando fosse possível chamá-lo de volta, sem a necessidade de se direcionar até o veículo? A tecnologia existe, e já está em fase de testes, de acordo com a Folha de São Paulo.

O projeto, encabeçado pela Chevrolet, poderá chegar às ruas por meio de um modelo futurístico e moderno do carro. Chamado de EN-V, trata-se de um subcompacto elétrico cuja cabine lembra um ovo e tem apenas dois lugares. Pesa 500 quilos e não há espaço para bagagens.

O carro possui sensores que detectam pedestres, ruas e também outros veículos. Por meio de um moderno programa de navegação GPS, o EN-V consegue se locomover sozinho, sem desrespeitar as regras de trânsito. Já o sistema que permite ao carro estacionar sem ninguém ao volante é comandado via smartphone. O motorista dá as coordenadas e o modelo vai e volta.

Apesar da divulgação, ainda não há data para o lançamento do EN-V ou de seu dispositivo de automação.
Fonte: Olhar Digital

Pesquisadores Produzem OLED Flexível de Alta Eficiência Usando Plástico

Pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, afirmam ter desenvolvido a tecnologia OLED mais eficiente do mundo em plástico, de acordo com o TG Daily.

A produção de OLED em plástico é uma alternativa para a tradicional, em vidro rígido, e permite telas mais flexíveis a preços mais baixos. Os pesquisadores afirmam que o dispositivo é comparável aos melhores OLEDs feitos a base de vidro, mas com todos os benefícios do plástico.

Atualmente, muitas telas OLED são produzidas com técnicas caras com vidro para atingirem níveis bons de brilho, e, com o plástico, o preço para atingir a mesma qualidade é menor. Eles inseriram uma camada de tântalo (Ta2O5) entre o substrato feito com material de alto índice de refração e o OLED. Essa camada permite o mesmo efeito alcançado no método de produção tradicional com uso de vidro.

As telas OLED oferecem mais brilho e contraste com menos consumo de energia. O processo apresentado pelos pesquisadores canadenses, apesar de ser de baixo custo, ainda deve demorar um tempo para ser usado em grande escala.
Fonte: Olhar Digital

sábado, 29 de outubro de 2011

Freios Totalmente Wireless

Cientistas de computação da Universidade de Saarland, na Alemanha, estão trabalhando em um projeto que pode facilitar a vida dos ciclistas. Trata-se de um freio de bicicleta totalmente wireless, que dispensa o uso dos cabos grossos e espaçosos de freios comuns e que oferece mais 99,9% de confiança.

Basicamente, o freio possui 2 itens: um transmissor que é acionado quando o ciclista o aperta com as mãos e um disco de freio motorizado. Quando o usuário aperta o transmissor, o freio agirá usando sinais de rádio. O sistema possui um sensor de pressão, ou seja, quando mais forte o aparelho for apertado, mais forte será a frenagem.

De acordo com informações do site Gizmag, o sistema garante uma frenagem total em 250 milissegundos. Assim, se o ciclista estiver em a uma velocidade de 30 km/h, ele levará cerca de 2 metros para parar totalmente a bike.

Porém, a idéia não é a implantação da tecnologia apenas para as bikes. O objetivo da equipe é desenvolver freios wireless também para trens, aviões e automóveis.
Fonte: Olhar Digital

Bancos se Preparam para Uso da Biometria

Brasília - Clientes bancários no Brasil estão se adaptando a uma nova tecnologia – o uso da biometria em caixas eletrônicos. A tecnologia identifica o cliente pela leitura das digitais, da palma da mão ou de outras características únicas e pode substituir o uso de senha.

O corretor de seguros Derick Crispin Gomes, 19 anos, considera que a tecnologia traz mais segurança. “A maior vantagem é a confiança que temos, pois as impressões digitais são únicas para cada pessoa, então acho que fica mais difícil para fraudes. Outra vantagem é a questão das senhas. O uso de muitas senhas acaba confundindo a gente, então o sistema traz benefícios”, argumenta.

Mas Derick também aponta desvantagens. “Existem muitas sugestões de sistemas de segurança, contudo considero que nenhum é realmente seguro. Uma das desvantagens é que por ser um sistema novo ainda apresenta algumas falhas no reconhecimento. Muitas vezes dá erro na leitura”, disse.

O contabilista Melquiades Augusto, 42 anos, ainda não teve acesso ao novo sistema, mas espera experimentar logo a novidade. “Para mim, todas as tecnologias são boas para a sociedade, apostar em novidades que facilite a vida das pessoas é um ganho para todos nós, ainda mais essas novidades que trazem segurança. Eu usaria o sistema, e espero que ele chegue logo a todos os bancos”, disse.

A biometria nos caixas eletrônicos no país começou a ser usada em 2006 pelo Bradesco. O banco escolheu a tecnologia Palm Secure, que captura a imagem do padrão vascular da palma da mão e funciona como uma senha. Atualmente, em todas as agências do banco é possível encontrar pelo menos um equipamento de autoatendimento com a tecnologia. Segundo o Bradesco, desde que a biometria foi adotada, cerca de 6 milhões de clientes optaram por usar sistema de leitura biométrica para realizar suas transações, instalado em 21.752 máquinas de autoatendimento.

No Banco do Brasil (BB), a expectativa é que a partir do próximo ano comecem a ser instalados os módulos nos caixas eletrônicos para que seja possível fazer o uso da biometria.

Segundo o gerente executivo da Unidade Gestão de Canais do BB, Pedro Acácio Bergamasco, a expectativa é que em 2013 todos os equipamentos estejam adaptados e os clientes não precisem mais usar senha nos caixas eletrônicos. Atualmente, o banco tem 40 mil caixas eletrônicos. “A tecnologia reduz a possibilidade de fraudes, como clonagem de cartão”, disse Bergamasco. Quando os caixas estiverem adaptados, os clientes poderão fazer o cadastro biométrico nas próprias máquinas de autoatendimento.

A Caixa também tem projeto de uso das informações biométricas em caixas eletrônicos. No dia 18 de agosto, o banco anunciou que irá receber do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os dados do cadastro biométrico de eleitores. A ideia é usar as informações para garantir a segurança e evitar fraudes no pagamento de benefícios previdenciários e do Programa Bolsa Família e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Na época, o vice-presidente de Tecnologia da Caixa, Joaquim Lima de Oliveira, afirmou que no futuro será possível sacar benefícios sem usar senha e cartão, apenas por meio da digital do cidadão. De acordo com ele, atualmente muitos beneficiários perdem a senha ou recorrem a outras pessoas para sacar o benefício no banco.

Fonte: Agência Brasil/Info Online

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Água doce, Água Salgada e Uma Bactéria Podem Ser Uma Fonte de Energia Renovável

A maior parte das fontes de energia renovável hoje em dia envolvem luz, calor ou movimento. Mas existe uma alternativa, que utiliza uma bactéria e a diferença entre água doce e salgada para criar eletricidade.

O processo é fundamentalmente eletroquímico. A água salgada e a doce são colocadas em lados opostos de uma membrana que permite que íons sejam trocados, mas não moléculas de água. Os íons se movem em direção à água doce para balancear forças osmóticas, que criarão uma diferença de carga que pode ser colhida para diversos fins. A voltagem produzida em uma dessas células é pequena, mas a força conjunta é ilimitada e disponível 24 horas por dia.

No experimento, cinco células de troca entre água doce e salgada foram colocadas em série, com uma delas sendo usada para hospedar a bactéria. Essa pequena sequência de células não é suficiente para gerar uma corrente capaz de movimentar algum objeto, mas, ao ser ligada diretamente ao sistema de bactérias, consegue liberar hidrogênio e, assim, gerar uma corrente mais forte de energia.

A eficiência do sistema é impressionante. 36% da energia gerada é disponibilizada para uso externo. O restante é utilizado pela própria bactéria para sobreviver e crescer.

O problema é que, para funcionar, o sistema exige elementos bem caros. Este é o desafio atual: buscar soluções mais baratas para que a pesquisa se sustente.
Fonte: Olhar Digital

Tecnologia Permite Tocar Modelos em 3D Como Se Fossem Hologramas

A criação de hologramas é um sonho antigo que até agora não se concretizou. Mas a tecnologia 3D parece ter conseguido criar um sistema de projeções que permite literalmente tocar imagens em 3D que flutuam no espaço.

O projeto, chamado RePro3D, é da Universidade de Keio, no Japão, que desenvolveu um sistema que usa um modelo controlado mecanicamente, uma interface tátil e uma tela 3D que não necessita de óculos. O RePro3D usa uma câmera infra-vermelha para reconhecer os movimentos da mão e o personagem na tela reage aos movimentos.
Fonte: Olhar Digital

Ford Utiliza Tecnologia da Fórmula 1 Para Cria Bike Elétrica

Até no mundo das bikes, a tecnologia está sendo, cada vez mais, empregada para que os ciclistas fiquem mais confortáveis e para que o jeito de pedalar fique fácil. A Ford também acredita nisso e entrou para a lista de montadoras de veículos a usar seus próprios conhecimentos para desenvolver bicicletas elétricas.

Porém, para essa bike, a Ford investiu em tecnologias da da Fórmula 1. Segundo anúncio no blog da empresa, a bicicleta possui sensores que identificam a força das pedaladas para que, automaticamente, varie a quantidade de energia elétrica utilizada.

Além disso, o sistema também ajuda nas curvas. Ao fazê-las, o sistema se ajusta para que o ciclista consiga manter o controle durante o percurso. O sistema utiliza variações no campo magnético ao redor dos sensores para funcionar. E existe até um aplicativo para Android, para que você ajuste as configurações do seu jeito.

A bike em si é feita de alumínio, fibra de carbono, possui design unissex, tem 11 velocidades na marcha Shimano, correia de carbono, freios a disco e chega a até 85 km/h com carga total. A Ford ainda não revelou detalhes sobre nome e data de lançamento. Já se sabe, no entanto, que a empresa está fazendo um aplicativo idêntico para o iPhone.
Fonte: Olhar Digital

Máquina Irá Sugar Carbono do Ar

Máquina pretente retirar no ar a maior quantidade possível de CO2

São Paulo – Uma máquina para retirar o carbono do ar está sendo desenvolvida no campus da Universidade de Calgary, em Alberta, Canadá. A tecnologia, porém, não é nova. Desde a década de 50 já se sabe que a técnica de separar o CO2 do ar é possível. Mas, pela primeira vez, ela esta sendo utilizada no projeto de um equipamento que deverá ser comercializado para executar a tarefa em larga escala.

O projeto é de David Keith, professor de física em Harvard, EUA. Indo contra todo o ceticismo de seus colegas acadêmicos, que não acreditavam no projeto audacioso por ele ser caro, Keith já recebeu suporte financeiro de US$ 6 milhões para tirar a ideia do papel. Entre os investidores, vale destacar a presença do fundador da Microsoft, Bill Gates.

A máquina, que ainda está em desenvolvimento, filtra o ar num processo de três etapas que precisam de 600 volts de energia para funcionar. Ao ser produzida comercialmente, espera-se retirar através da filtragem milhares de toneladas de CO2 do ar. Ainda é preciso resolver o que será feito com tanto carbono recolhido. Mas é bem possível que no futuro, além de carros elétricos e fontes de energias alternativas, o planeta Terra tenha a seu favor a máquina que suga carbono dor ar.

Fonte: Info Online

Por Que Bocejamos ? Para Esfriar o Cérebro

Novo estudo mostra que bocejamos mais no inverno

São Paulo- Da próxima vez que você bocejar em uma reunião, tente explicar ao seu chefe que não se trata de tédio ou cansaço, mas sim uma forma de esfriar a cabeça – literalmente.

Segundo uma nova pesquisa realizada com 160 pessoas pela Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, o bocejo também funciona como um mecanismo que resfria o cérebro – e acontece mais vezes no inverno do que no verão.

O estudo, liderado pelo pesquisador Andrew Gallup, é o primeiro envolvendo humanos que mostra como a frequência dos bocejos varia com as estações do ano. A conclusão, publicada na Frontiers in Evolutionary Neuroscience, é a de que as pessoas tem menor probabilidade de bocejar quando a temperatura ambiente é maior ou igual à do corpo. Ou seja: você deve bocejar mais em ambientes frios.

Por que bocejamos?

Ninguém sabe ao certo para que serve o bocejo – e é provável que ele esteja ligado a mais de uma função do corpo e possua mais de uma causa.

Uma das hipóteses há tempos considerada pelos pesquisadores é a de que ele seria termorregulador, ou seja, teriam alguma função controlando a temperatura do corpo. O ato seria disparado por um aumento da temperatura do cérebro, e o efeito “refrescante” viria do aumento de fluxo sanguíneo na região (causada pelo alongamento da mandíbula) e pela entrada de ar mais frio no corpo (causada pela inalação).

Estudos anteriores já haviam mostrado que a temperatura do cérebro de ratos cai após o bocejo, mas nunca uma pesquisa em humanos havia sido feita para avaliar se o ato está ligado à temperatura ambiente.

Para isso, os pesquisadores documentaram a frequência de bocejos de 160 pessoas – 80 no inverno e 80 no verão. Eles selecionaram os participantes aleatoriamente, na rua, e, como bocejar é contagioso, mostraram a eles imagens de pessoas bocejando.

O resultado indica que a porcentagem de pessoas que bocejam no inverno é muito maior do que no verão. O resultado está de acordo com a teoria da termo regulação: a temperatura do ambiente daria ao bocejo sua utilidade. Se está quente demais, é inútil bocejar, porque o ar inalado não poderá resfriar o corpo.

Outro dado constatado é que o bocejo está ligado ao tempo que as pessoas passam em ambientes abertos. Por exemplo, no verão, 40% dos bocejos ocorriam nos primeiros 5 minutos fora de um local fechado. Já o contrário acontece no inverno: a proporção de bocejos aumenta após cinco minutos ao ar livre.

Os resultados obtidos ajudam os cientistas a entender a função do bocejo, indicando que se trata mesmo de uma função reguladora de temperatura, mas ainda não explicam a parte mais intrigante do ato: por que bocejar é tão contagioso? Afinal, você com certeza bocejou algumas vezes lendo está nota... não?

Fonte: Info Online

Bactéria Transforma Jornal em Biocombustível

A equipe do professor Mullin (direita) descobriu uma bactéria capaz de transformar celulose em um biocombustível mais eficiente que o etanol

São Paulo – Pesquisadores da Universidade de Tulane, Estados Unidos, descobriram uma bactéria capaz de transformar celulose em butanol. Ou seja: ela consegue transformar papel em matéria prima para um combustível alternativo aos de origem fóssil, como a gasolina.

O Departamento de Biologia Molecular da Universidade de Tulane descobriu a bactéria TU-103 durante pesquisas em dejetos de animais. Estudos em laboratório descobriram que ela é capaz de transformar a celulose mesmo com a presença de oxigênio, elemento mortal para outras bactérias também produtoras de butanol. A notícia animou os pesquisadores, pois produzir o álcool em um local livre de oxigênio é um processo muito caro.

O grupo de pesquisa liderado pelo professor David Mullin já entrou com o processo de patente da ideia que, além de barata, conta com matéria prima em abundância, a celulose. Mullin explica que, por ano, mais de 323 milhões de toneladas de material feito com celulose nos Estados Unidos poderiam ser usadas para a fabricação de bio-butanol.

Para o pesquisador, o biocombustível produzido a partir da celulose pode ser considerado melhor do que o etanol (velho conhecido dos brasileiros, produzido, geralmente, a partir da cana-de-açúcar). Isso porque ele seria menos corrosivo e mais energético, além de poder ser transportado através de gasodutos de combustíveis já existentes.

Um detalhe curioso: a equipe do professor Mullin está usando edições antigas do The Times-Picayune, jornal diário distribuído na região de Nova Orleans, EUA, para testar a eficiência da bactéria TU-103. Isso significa que o resultado dessa pesquisa pode resolver dois problemas de uma vez: além de gerar um combustível menos danoso ao meio ambiente, vai dar mais uma alternativa de vasão às toneladas de papel que são descartadas diariamente.

Fonte: Info Online

sábado, 10 de setembro de 2011

O Menor Motor do Mundo

Um grupo de pesquisadores da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, desenvolveu o primeiro motor do tamanho de uma única molécula movido a eletricidade. A novidade foi publicada no dia 4 na revista Nature Nanotechnology.

Motores microscópicos como esse são considerados de grande potencial para utilização na fabricação de dispositivos para as mais variadas aplicações, da engenharia à medicina.

O novo motor mede apenas 1 nanômetro de comprimento, isto é, seriam precisos 1 bilhão deles enfileirados para chegar a 1 metro. Trata-se de um grande feito, pois até então o menor motor do tipo tinha 200 nanômetros de comprimento.

“Tem havido um progresso significativo na construção de motores moleculares movidos a luz e por reações químicas, mas essa é a primeira vez que um motor molecular movido a eletricidade é demonstrado. Fomos capazes de demonstrar que podemos fornecer eletricidade a uma única molécula e conseguir com que ela execute algo que não seja aleatório”, disse Charles Sykes, um dos autores do estudo.

O grupo pretende submeter o novo motor aos editores do Guinness World Records.

Sykes e colegas foram controlaram e observaram o motor molecular com eletricidade com a ajuda de um microscópio de tunelamento LM-STM, que opera em baixas temperaturas. O equipamento emprega elétrons no lugar da luz para “ver” moléculas.

O grupo usou a ponta metálica do microscópio para fornecer uma carga elétrica em uma molécula de sulfeto de metil-butila posicionada sobre uma superfície de cobre. A molécula tem átomos de carbono e hidrogênio que formam uma estrutura com dois braços, com quatro carbonos de um lado e um do outro.

Os cientistas verificaram que, ao controlar a temperatura da molécula, controlavam também sua rotação. Temperaturas em torno de 267 ºC negativos se mostraram ideais para observar o funcionamento do motor molecular.

Para o futuro, o desafio será fazer com que o motor molecular opere em temperaturas mais elevadas.

Fonte: Agência FAPESP/Info Online

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Comer Batatas Reduz Pressão Arterial, Diz Estudo

Washington, 31 ago (EFE).- Um estudo científico apresentado nesta quarta-feira nos Estados Unidos constata que o consumo moderado de batata reduz a pressão arterial e não produz aumento de peso.

O trabalho, dirigido pelo pesquisador Joe Vinson da Universidade de Stranton da Pensilvânia, foi apresentado nesta quarta-feira no Encontro Anual da Sociedade Química dos EUA (ACS, na sigla em inglês), realizado em Denver, estado de americano do Colorado.

'A batata, mais do que qualquer outro vegetal, tem uma desmerecida má reputação que levou muita gente que busca uma alimentação saudável a eliminá-la de sua dieta', explicou Vinson.

O cientista indicou que, 'na realidade, quando se prepara sem fritar e sem manteiga, uma batata só tem 110 calorias e dezenas de saudáveis fitoquímicos e vitaminas. Nosso estudo espera ajudar a refazer a popular imagem nutricional da batata'.

A pesquisa foi realizada com batatas preparadas no micro-ondas sem maionese nem ketchup, condimentos preferidos pelos consumidores, sobre 18 pacientes com sobrepeso e pressão alta, que comeram entre 6 e 8 batatas duas vezes por dia durante um mês.

Após esta dieta, a equipe de Vinson constatou que a pressão arterial média diastólica tinha caído 4,3% e a sistólica havia diminuído 3,5%. Além disso, nenhum dos participantes do estudo tinha ganhado peso.

A batata é o vegetal mais consumido pelos americanos, no entanto o estudo explicou que as batatas fritas, devido às altas temperaturas empregadas em sua preparação, destroem a maior parte das substâncias saudáveis.

Vinson destacou que, segundo os resultados obtidos, a maneira mais saudável de preservar os nutrientes da batata é 'cozida simplesmente no micro-ondas'.
Fonte: Agência EFE/Tecnologia e Games

BMW Começa a Testar Luz Laser nos Faróis dos Carros da Linha ‘i’

Após a criação e popularização dos faróis e lanternas com LED, o próximo passo de desenvolvimento tecnológico é a luz laser nos carros. A alemã BMW revelou, nesta quinta-feira (01/09), que avança na criação de lâmpadas com o recurso que, além de economizar energia e, consequentemente, combustível, possui intensidade mil vezes maior do que a dos LEDs convencionais.

Isso porque a iluminação da luz laser é monocromática — as ondas de luz têm o mesmo comprimento e uma diferença de fase constante. Como resultado, esse tipo de a iluminação pode produzir um feixe quase paralelo. Em faróis dos veículos, essa característica pode ser usada para implementar funções totalmente novas, de acordo com a BMW. Além disso, a alta eficiência do laser garante a metade do consumo de energia dos faróis de LED.

A fabricante ressalta que a intensidade dessa luz não apresenta nenhum risco a seres humanos e animais, quando utilizado na iluminação do carro. “A luz resultante é muito brilhante e branca. Também é muito agradável aos olhos e tem um consumo de energia muito baixo”, diz a empresa.

A segurança é um elemento chave no desenvolvimento do sistema de iluminação a laser para uso em automóveis. De acordo com a BMW, antes de a luz dos diodos laser ser emitida para a estrada ou rua, o feixe de luz azulado é convertido em um pura luz branca, agradável aos olhos. Isso é feito por meio de um material fluorescente de fósforo encontrado dentro do farol.

Outra vantagem da tecnologia é o tamanho dos diodos laser, cem vezes menores do que as células usadas na iluminação de LED tradicional. Assim, será possível reduzir a profundidade dos faróis, permitindo abrir novas possibilidades para o posicionamento do sistema na carroceria do veículo.

A tecnologia é testada nos carros-conceito da submarca de veículos elétricos e híbridos “i”. A primeira exibição de faróis com luz laser será na apresentação do protótipo BMW i8 Concept. “A BMW i representa um conceito novo, que é fortemente orientado para a sustentabilidade”, justifica o grupo ao falar sobre a escolha dos produtos em teste.

Fonte: Auto Esporte/Tecnologia e Games