quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Impressora 3D é Capaz de Reproduzir Material Semelhante ao Osso Humano

Por mais que estejam sempre nos "bastidores" e você talvez conheça apenas o produto final delas, as impressoras 3D têm alcançado um grande espaço no dia a dia das pessoas. Geralmente, são elas as responsáveis por todo tipo de protótipo de produtos - ou seja, as primeiras amostras feitas para análise e testes. No mundo da medicina, elas também têm desempenhado papel fundamental e já são capazes até mesmo de imprimir vasos sanguíneos!

Pensando em reciclar ainda mais o uso dessa tecnologia, pesquisadores e engenheiros da Universidade do Estado de Washington (Estados Unidos) utilizam um modelo do aparelho 3D para desenvolver um material similar aos ossos do corpo humano.

De acordo com o site Geeky Gadgets, o objetivo do experimento é reparar graves lesões nos seres humanos. O novo material pode ser usado como base para ajudar no conserto de ossos quebrados enquanto eles se reestruturam novamente. O curioso é que, após o osso ter se calcificado, o material se dissolve sem deixar qualquer tipo de sequela ou efeitos colaterais no organismo dos pacientes.

Para chegar a tais resultados, os pesquisadores reprogramaram uma impressora 3D industrial, responsável pela fabricação de materiais de metal, para então produzir a nova estrutura. O aparelho com tecnologia de terceira dimensão funciona como um pulverizador de tinta que libera uma pasta de plástico sobre uma fina camada de pó, que tem a mesma espessura de um fio de cabelo.

Feito isso, e seguindo as instruções do computador, a impressora cria um cilindro com o material plástico do tamanho de uma borracha contida em um lápis.

"Se um médico tem uma tomografia computadorizada apontando um determinado defeito, podemos convertê-lo para um arquivo CAD e fazer a armação de acordo com o problema", afirma a professora Susmita Bose, da Escola de Engenharia de Materiais e Mecânica da Universidade do Estado de Washington.

O novo material já é testado em seres vivos. Com isso, os pesquisadores apontam que tiveram excelentes resultados, e acreditam que, no futuro, o material poderá ser usado na recuperação de fraturas.
Fonte: Olhar Digital

Nenhum comentário: