São Paulo - Cientistas do Laboratório de Bioarquitetura e da
Universidade de Washington descobriram uma forma de converter algas
marinhas em etanol. Para isso, é preciso usar um micróbio geneticamente
modificado a partir de uma bactéria comum no nosso sistema digestivo.
Baseado na Escherichia coli, o micróbio é capaz de digerir a
alga e transformar os açúcares complexos existentes em sua estrutura em
biocombustível. O processo pode ser feito em uma temperatura entre 25 e
30º C. Portanto, não precisa de muita energia.
Essa pode ser uma ótima forma de popularizar ainda mais o etanol.
Isso porque algas marinhas crescem de forma abundante embaixo d´água e
não interferem no espaço dedicado a outros tipos de cultivo, o que
acontece em plantações de milho ou cana, por exemplo.
Outro ponto positivo dessa transformação das algas marinhas é
que elas não precisam de fertilizantes ou de irrigação porque já estão
submersas. Logo, elas conseguem reter os nutrientes da própria água do
mar. Além disso, a estrutura orgânica é muito fácil de ser processada.
O estudo sugere que somente os EUA seriam capazes de produzir
1% do combustível usado atualmente ao cultivar algas marinhas em menos
de 1% de seu território marítimo. Não é um volume capaz de abastecer
todo o país, mas os pesquisadores a consideram como uma opção
considerável, visto que dois terços do planeta estão cobertos de água.
O Laboratório de Bio Arquitetura afirma já ter feito parceria
com empresas e especialistas para mostrar que desenvolver o etanol dessa
forma é viável economicamente. A Europa também já tem projetos de
cultivo de algas marinhas.
Fonte: Info Online
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