segunda-feira, 19 de março de 2012

Cientista Desenvolve Célula Solar Com Sobras de Folhas e Grama

Andreas Mershin, cientista do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), levou a sustentabilidade a sério: inventou painéis solares que usam como base pedaços cortados de grama e até folhas mortas.

Segundo o Extreme Tech, o elemento principal do processo é algo, de certa forma, óbvio. Mershin extraiu as moléculas fotossintéticas das plantas – parte responsável por transformar luz em energia – estabilizou esses elementos e os espalhou em um substrato de vidro. Assim, quando a luz atinge os painéis, os materiais presentes a absorvem, convertendo-a em eletricidade. Basicamente, foi uma troca da camada de silício das células normais pelas moléculas fotossintéticas naturais.

O cientista diz que, no futuro, será possível fazer uma mistura do novo material com produtos químicos, permitindo que se faça uma espécie de tinta que, espalhada sobre o teto ou pelas paredes de casas, pode gerar energia.

 Por enquanto, as células têm apenas 0,1% de eficiência. Para se ter uma ideia, para se acender apenas um LED, seria necessária uma eficiência de 1% ou 2%. Porém, este é apenas o início para que novos cientistas possam aumentar a eficiência do produto. "Assim, poderemos nos tornar não apenas consumidores de eletricidade, mas produtores de eletricidade", diz.
Fonte: Olhar Digital

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