quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Empresa Prepara "Teclado Sem Teclas"

JERUSALÉM - Empresa israelense lançou sistema para facilitar a computação móvel ao permitir que os usuários digitem usando teclas invisíveis, em lugar de um teclado que tipicamente ocupa boa parte da tela.

A SnapKeys define sua tecnologia como "teclado sem teclas" e fechou acordo com a Philips Electronics a fim de comercializar o produto, disseram dirigentes da empresa.

A SnapKeys e a Philips dividirão a receita ao meio. "Existe um problema fundamental na inserção de dados em aparelhos móveis," disse Benjamin Ghassabian, presidente-executivo da SnapKeys, à Reuters.

"Teclados foram criados para aparelhos fixos, não móveis. E telas não deveriam servir para inserção de dados, e sim para exibição." Ele afirmou que o desenvolvimento do teclado sem teclas demorou 10 anos.

O sucesso do Apple iPad - que Ghassabian acredita ser mais um produto de entretenimento que um computador - demonstra que as pessoas desejam aparelhos mais portáteis. Há cerca de 40 companhias se preparando para colocar computadores tablet à venda, disse.

"O mercado está avançando na direção de computadores móveis --o que explica os tabletes," disse Ghassabian.

A SnapKeys, financiada por quatro milhões de dólares em capital privado, e a Philips começaram a fazer contato com os principais fabricantes de computadores e aparelhos portáteis, quanto ao uso do teclado sem teclas.

"Estamos em fase de fechamento de acordos. Serão precisos alguns meses para que cheguemos ao mercado", disse Ghassabian, acrescentando que o sistema funciona em todos os aparelhos com sistemas operacionais Windows, Symbian e Android.

O teclado tem quatro teclas invisíveis -duas de cada lado da tela do aparelho-, e cada qual abarca seis ou sete letras. Há outras teclas para números, pontuação e símbolos.

A localização das teclas aparece na tela inicialmente, mas a empresa acredita que os usuários logo decorarão a posição e dispensarão a imagem. Os usuários digitam com os polegares, e o sistema prevê as palavras.

Fonte: Reuters/Info Online

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