SÃO PAULO - Uma operação conjunta da Secretaria da Fazenda e Receita Federal está investigando ao menos dez empresas suspeitas de vender eletrônicos no MercadoLivre e não recolher impostos. Segundo a polícia paulista, as investigações já duram dez meses e identificaram “evidências” que apontam para crime de sonegação fiscal por parte dos suspeitos.
O cálculo da Receita é que os dez alvos investigados comercializem R$ 60 milhões por ano via MercadoLivre, mas só declarem à autoridade fiscal vendas de R$ 2 milhões, ou seja, cerca de 4% do volume real de vendas.
Ao longo da quarta-feira (18), um grupo de mais de cem autoridades reunindo policiais, agentes fiscais e auditores participaram da Operação Matrix que cumpriu ordens de busca e apreensão em 9 bairros da capital paulista e outros três endereços no interior do Estado onde funcionam as empresas investigadas.
A polícia enviou para o MercadoLivre um pedido para ter acesso a dados das empresas suspeitas. O site de comércio eletrônico, via assessoria de imprensa, explicou que vai colaborar com as autoridades, como sempre faz em investigações que envolvam fraudes, sonegação ou qualquer tipo de crime usando o serviço de leilões.
Fonte: Revista Info
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